O l&iacute;der da bancada do governo na C&acirc;mara, Ricardo Barros (PP-PR), foi denunciado no Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Paran&aacute; (MPPR) por esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina sobre a aquisi&ccedil;&atilde;o de duas empresas de energia e&oacute;lica para a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Ao longo de dois anos, Barros teria recebido mais de R$5 milh&otilde;es pelo esquema.

O caso, segundo a den&uacute;ncia publicada pelo site Plural e confirmada pelo Congresso em Foco, ocorreu a partir do ano de 2011, quando Ricardo Barros era Secret&aacute;rio de Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Assuntos do Mercosul do Paran&aacute;. Durante sua gest&atilde;o da pasta, teria utilizado sua influ&ecirc;ncia para fazer com que a Copel adquirisse metade dos ativos das empresas paranaenses S&atilde;o Bento Energia e Dreen Brasil. Parte do valor das aquisi&ccedil;&otilde;es teria sido transferido ao futuro deputado.

Al&eacute;m das den&uacute;ncias por lavagem de dinheiro e tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia, o at&eacute; ent&atilde;o secret&aacute;rio tamb&eacute;m &eacute; acusado de falsidade ideol&oacute;gica eleitoral nas elei&ccedil;&otilde;es de 2014.

O Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara dos Deputados decidiu&nbsp;hoje&nbsp;(3), por 13 votos a favor e um contra, arquivar o processo contra o deputado Luis Miranda (DEM-DF) por quebra de decoro parlamentar.

Miranda foi investigado no conselho a pedido do PTB, que pediu abertura de processo por considerar que o deputado agiu de m&aacute;-f&eacute; ao denunciar &quot;um suposto crime cometido por agente do Estado&quot;, no caso da compra da vacina Covaxin.

O caso mostrou a tentativa de superfaturamento na compra do imunizante e foi relevado a partir dos desdobramentos das investiga&ccedil;&otilde;es da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) do Senado sobre a pandemia da covid-19.

Em depoimento &agrave; CPI, Miranda disse que o irm&atilde;o, que &eacute;&nbsp;servidor do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de,&nbsp;sofreu press&otilde;es para liberar a importa&ccedil;&atilde;o da vacina Covaxin. Na ocasi&atilde;o, o parlamentar disse&nbsp;ter&nbsp;levado o relato do irm&atilde;o at&eacute; o presidente Jair Bolsonaro, em mar&ccedil;o, mas que nenhuma provid&ecirc;ncia teria sido tomada desde ent&atilde;o.

O PTB pediu a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato de Miranda, mas os deputados acompanharam o parecer do relator, Gilberto Abramo (Republicanos-MG), que pediu o arquivamento do processo.

Abramo, que inicialmente havia se posicionado pela continuidade das investiga&ccedil;&otilde;es, disse que mudou o posicionamento diante de novas explica&ccedil;&otilde;es da defesa do deputado e de um parecer da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) que apontou n&atilde;o&nbsp;ter&nbsp;encontrado ind&iacute;cios de que Miranda agiu de m&aacute;-f&eacute; no caso.

&ldquo;Mostra-se imperiosa a finaliza&ccedil;&atilde;o desse expediente. Tendo em vista o teor do parecer da PGR e novo aditamento da defesa, voto pela aus&ecirc;ncia de admissibilidade e arquivando por conseguinte o presente expediente&rdquo;, disse Abramo.

Ricardo Barros

Na reuni&atilde;o desta&nbsp;quarta-feira tamb&eacute;m estava pautado o processo contra o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, Ricardo Barros (PP-PR), por quebra de decoro parlamentar. Mas um pedido de vista dos deputados Hiran Gon&ccedil;alves (PP-RR) e Ivan Valente (PSol-SP) adiou a vota&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio.

O deputado &eacute; investigado no colegiado por suposto envolvimento em negocia&ccedil;&otilde;es envolvendo a compra superfaturada da vacina Covaxin. Em depoimento &agrave; CPI da Pandemia, o deputado federal Luis Miranda disse que o nome de Barros havia sido citado, em mar&ccedil;o, durante encontro dele e&nbsp;do seu irm&atilde;o, Luis Ricardo Miranda, com&nbsp;o presidente Jair Bolsonaro, no Pal&aacute;cio da Alvorada.

O Psol, autor da representa&ccedil;&atilde;o contra Barros, argumentou que o deputado feriu o decoro parlamentar por&nbsp;ter&nbsp;abusado das &ldquo;prerrogativas constitucionalmente asseguradas aos representantes do povo, ao fazer uso abusivo de sua posi&ccedil;&atilde;o de parlamentar l&iacute;der do governo para negociar vantagens alheias aos interesses p&uacute;blicos, para si pr&oacute;prio e para a Precisa Medicamentos, empresa intermedi&aacute;ria da Covaxin.&rdquo; A legenda tamb&eacute;m defendeu a perda do mandato do deputado.

O relator do processo, deputado Cezinha Madureira (PSD-SP), tamb&eacute;m pediu o arquivamento do processo com o argumento de que a representa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &ldquo;traz quaisquer elementos m&iacute;nimos comprobat&oacute;rios da efetiva ocorr&ecirc;ncia de ilegalidades em processo de compra de vacinas, tampouco apresenta in&iacute;cios m&iacute;nimos da participa&ccedil;&atilde;o&rdquo; de Barros no caso.

O deputado Ivan Valente (PSol-SP) defendeu a continuidade das investiga&ccedil;&otilde;es. De acordo com Valente, essa etapa do processo no Conselho de &Eacute;tica &eacute; preliminar e trata apenas da admissibilidade do caso. Com a continuidade, Barros teria como explicar melhor o seu poss&iacute;vel envolvimento no caso.

&ldquo;Ele [Barros] tem uma tribuna para se defender aqui de acusa&ccedil;&otilde;es t&atilde;o pesadas&rdquo;, disse. &ldquo;N&atilde;o se trata de coisa pequena, mas de R$ 1,6 bilh&atilde;o, de adiantamento, de para&iacute;so fiscal, de apresenta&ccedil;&atilde;o de emendas. &Eacute; grave, sim&rdquo;, acrescentou Valente.

Em depoimento &agrave; CPI, em agosto, Ricardo Barros&nbsp;afirmou que nunca tratou do assunto da compra da Covaxin&nbsp;com o presidente Bolsonaro e negou que tenha tentado privilegiar a empresa Precisa Medicamentos. &ldquo;Nunca tratei este assunto com o presidente Bolsonaro, porque acho que ele est&aacute; absolutamente correto em n&atilde;o responder ao deputado Luis Miranda. &Eacute; apenas uma vers&atilde;o que o deputado Luis Miranda colocou e que foi repetida muitas vezes. O presidente n&atilde;o pode desmentir o que ele nunca disse, nunca tratei com ele sobre esse tema. Est&aacute; correto em n&atilde;o responder ao parlamentar Luis Miranda, que quebrou a sua confian&ccedil;a&rdquo;, disse &agrave; &eacute;poca.

Em um almo&ccedil;o com l&iacute;deres partid&aacute;rios, o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira (PP) e o l&iacute;der do governo na Casa, Ricardo Barros (PP) contaram 330 votos favor&aacute;veis &agrave; PEC dos Precat&oacute;rios. Os deputados fizeram nova chamada e tiveram ainda conversas individuais com os chefes de bancada de cada partido.

De acordo com o site O Antagonista, no encontro, Lira apresentou aos parlamentares a proposta de antecipar aos estados e munic&iacute;pios o pagamento de precat&oacute;rios relacionados ao antigo Fundo de Manuten&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza&ccedil;&atilde;o do Magist&eacute;rio (Fundef).

O presidente da C&acirc;mara prop&ocirc;s ainda pagar 30% do montante em 2022, 30% em 2023 e 40% em 2024. Para tentar viabilizar essa proposta,Lira procurou os governadores de Pernambuco, Bahia e Cear&aacute;.

A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Pandemia enviou neste s&aacute;bado (28), antes do <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/79698,stf-acusa-cpi-de-quebra-de-sigilo-de-dados-sobre-caso-ricardo-barros.html" target="_blank">prazo dado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), C&aacute;rmen L&uacute;cia, um parecer sobre &agrave; solicita&ccedil;&atilde;o feita sobre um suposto vazamento de dados fiscais do l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR)</a>.

Em nota judicial, a Advocacia do Senado Federal afirma que, ap&oacute;s uma an&aacute;lise t&eacute;cnica feita nos arquivos da comiss&atilde;o, n&atilde;o houve acesso &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es sigilosas. A pe&ccedil;a da defesa tamb&eacute;m ressalta que os sistemas de seguran&ccedil;a foram revisados, &ldquo;sem que nenhuma irregularidade tenha sido encontrada at&eacute; o momento&rdquo;.

&ldquo;&Eacute; simplesmente imposs&iacute;vel que as informa&ccedil;&otilde;es que alimentaram a reportagem tenham sido obtidas do acervo de dados sigilosos da comiss&atilde;o parlamentar de inqu&eacute;rito&rdquo;, alega a resposta da CPI da Pandemia.

&ldquo;Por ora, prestaram-se informa&ccedil;&otilde;es mais que suficientes para se recha&ccedil;ar de forma perempt&oacute;ria a infundada alega&ccedil;&atilde;o do impetrante de que a comiss&atilde;o parlamentar de inqu&eacute;rito tenha desacatado a decis&atilde;o adotada e violado seu sigilo de dados&rdquo;, continua o documento.

A CPI da Pandemia tamb&eacute;m criticou arduamente o parlamentar, afirmando que ele promove &ldquo;defesa fren&eacute;tica, desleal e imbu&iacute;da de m&aacute;-f&eacute;&rdquo; ao imputar &ldquo;sem qualquer ind&iacute;cio de prova&rdquo; que os dados sigilosos tenham sido vazados. E que isso &eacute; uma estrat&eacute;gia dele despistar o real foco do inqu&eacute;rito que ele vem respondendo na Comiss&atilde;o.

At&eacute; o momento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), n&atilde;o respondeu diretamente a ministra,&nbsp;que endere&ccedil;ou as acusa&ccedil;&otilde;es a ele, uma vez que ela permitiu apenas que o parlamentar tivesse acesso a informa&ccedil;&otilde;es confidenciais de Barros para dar continuidade no inqu&eacute;rito de acusa&ccedil;&atilde;o sobre casos da Covaxin.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), C&aacute;rmen L&uacute;cia, determinou neste s&aacute;bado (28) que &nbsp;os dados vazados do piv&ocirc; das supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin, Ricardo Barros (PP-PR), continuassem em sigilo dentro da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid.

A ministra ainda afirmou que originalmente apenas o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), deveria ter acesso aos dados de&nbsp;Barros nos inqu&eacute;ritos.

Os dados ao qual os parlamentares se referem s&atilde;o os prints de tela retirados de mensagens enviadas por Whatsapp ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e outros coligados do deputado, que tentou vender a U$ 1 doses do&nbsp;imunizante indiano no Brasil.

Segundo a decis&atilde;o, acesso a outros senadores membros da comiss&atilde;o s&oacute; dever&aacute; ser concedido &ldquo;mediante requerimento formal e com motiva&ccedil;&atilde;o id&ocirc;nea&rdquo;.

O pedido foi feito por Ricardo ao STF alegando vazamento de dados pela CPI na &uacute;ltima semana. A ministra negou abertura de inqu&eacute;rito mas relatou que ir&aacute; apurar de perto o suposto vazamento.

A magistrada deu um prazo de 12 horas para a CPI explicar os poss&iacute;veis vazamentos de dados de Barros dentro e fora da Comiss&atilde;o que teriam subsidiado uma reportagem sobre movimenta&ccedil;&otilde;es na conta do deputado.

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Em depoimento &agrave; Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Pandemia do Senado, nesta ter&ccedil;a-feira (24), o s&oacute;cio da farmac&ecirc;utica Belcher, Emanuel Cartori, disse que n&atilde;o teve ajuda do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) para ter acesso a autoridades do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para comercializar a vacina chinesa Convidencia, desenvolvida pela farmac&ecirc;utica CanSino Biologics contra a covid-19.

&ldquo;Ele [Ricardo Barros] n&atilde;o me ajudou em nada sobre a vacina, o Brasil todo soube da nossa vacina; para vacina, a gente n&atilde;o precisa nenhuma interfer&ecirc;ncia pol&iacute;tica, ainda mais se tratando de uma dose&rdquo;, afirmou o empres&aacute;rio.

A rela&ccedil;&atilde;o da Belcher com o deputado, que &eacute; l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados,&nbsp; foi um dos principais pontos explorados pelos senadores na comiss&atilde;o hoje. Ricardo Barros tem reduto eleitoral em Maring&aacute;, mesma cidade onde est&aacute; sediada a farmac&ecirc;utica. A CPI investiga o parlamentar por suposto envolvimento em ind&iacute;cios de irregularidades que resultaram no cancelamento do contrato para aquisi&ccedil;&atilde;o da vacina indiana Covaxin pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

Sobre Ricardo Barros, o depoente disse que, por serem da mesma cidade, mant&eacute;m apenas conversas peri&oacute;dicas com o parlamentar. Catori garantiu que, mesmo com a quebra de sigilo telem&aacute;tico solicitada pela CPI, os senadores n&atilde;o encontrar&atilde;o nenhuma conversa dele com o parlamentar com tratativas sobre a vacina. O empres&aacute;rio tamb&eacute;m recha&ccedil;ou a interpreta&ccedil;&atilde;o da c&uacute;pula da CPI de que Barros atuou como &ldquo;facilitador pol&iacute;tico&rdquo; da Belcher junto ao governo federal.

Questionado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a respeito de sua rela&ccedil;&atilde;o com Fl&aacute;vio Pansieri, advogado de Barros, o s&oacute;cio da Belcher disse que Pansieri foi contratado pela empresa para atuar na &quot;parte regulat&oacute;ria&quot;. J&aacute; a rela&ccedil;&atilde;o do advogado com Barros foi justificada como &quot;mera coincid&ecirc;ncia&quot; pelo depoente. Pansieri participou de reuni&otilde;es com a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) e da negocia&ccedil;&atilde;o de uma parceria entre a empresa farmac&ecirc;utica e o Instituto Vital Brazil.

O l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, o deputado federal&nbsp;Ricardo Barros (PP-PR), de 61 anos, comunicou&nbsp;em suas redes sociais neste s&aacute;bado (21)&nbsp;que passou por uma angioplastia e est&aacute; internado no Hospital S&iacute;rio Liban&ecirc;s, em S&atilde;o Paulo. O pr&oacute;prio Barros&nbsp;informou que deve ter alta neste domingo (22).

&quot;Fiz hoje uma angioplastia, e ganhei meu terceiro stent. Os dois primeiros, recebi quando era ministro da Sa&uacute;de. Uma maravilha a medicina moderna. Agrade&ccedil;o as ora&ccedil;&otilde;es, Dr. Kalil, Dr. F&aacute;bio S&acirc;ndoli e a equipe do hospital S&iacute;rio Liban&ecirc;s. Espero alta amanh&atilde; para continuar na luta&quot;, escreveu ele em sua conta no Twitter.&nbsp;A interven&ccedil;&atilde;o serve para desobstruir art&eacute;rias e os stents s&atilde;o colocados para evitar novo estreitamento delas.&nbsp;

O deputado &eacute; investigado pela CPI da Covid&nbsp;por supostas irregularidades na negocia&ccedil;&atilde;o para a compra da vacina Covaxin. Ele j&aacute; prestou depoimento na comiss&atilde;o como convidado, mas os senadores devem voltar a ouvir o deputado como convocado. Ele&nbsp;entrou na mira da investiga&ccedil;&atilde;o depois que o deputado Luis Miranda disse que Bolsonaro, em uma reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio do Alvorada, em mar&ccedil;o, afirmou que &quot;isso era coisa&quot; de Ricardo Barros e que acionaria a Pol&iacute;cia Federal, depois de ouvir relato de press&otilde;es indevidas na libera&ccedil;&atilde;o da importa&ccedil;&atilde;o dos imunizantes.

A PF apura se o presidente cometeu crime de prevarica&ccedil;&atilde;o por, supostamente, n&atilde;o ter pedido a apura&ccedil;&atilde;o do caso.

A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid decidiu n&atilde;o reconvocar o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), para depor na Comiss&atilde;o.&nbsp; Barros &eacute; investigado pelo colegiado como suspeito de atuar no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o envolvendo a compra da vacina contra Covid-19, Covaxin.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado, para o Metr&oacute;poles, a avalia&ccedil;&atilde;o dos senadores &eacute; de que Barros teria pouco a contribuir, em compara&ccedil;&atilde;o a todas as informa&ccedil;&otilde;es que j&aacute; v&ecirc;m chegando ao colegiado sobre o esquema da envolvendo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de na aquisi&ccedil;&atilde;o do imunizante Indiano, Covaxin.

Existe tamb&eacute;m a avalia&ccedil;&atilde;o entre os senadores de que a primeira passagem de Barros pela CPI prejudicou mais do que ajudou os trabalhos.

Ap&oacute;s ser suspensa, a sess&atilde;o da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid desta quinta-feira (12), que escutou o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, deputado Ricardo Barros (PP), foi retomada no meio da tarde, no entanto, durou poucos minutos. O presidente da comiss&atilde;o, Omar Aziz, criticou os posicionamentos do parlamentar. Randolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da comiss&atilde;o, afirmou que Barros j&aacute; est&aacute; reconvocado.

Aziz destacou que a &ldquo;CPI atrapalhou, sim&rdquo; as negocia&ccedil;&otilde;es do governo com vendedores de vacina, e disse que se, atualmente, os imunizantes est&atilde;o com pre&ccedil;os justos &eacute; gra&ccedil;as ao trabalho da comiss&atilde;o. &ldquo;Se hoje estamos vacinando e [o imunizante] est&aacute; com pre&ccedil;o justo &eacute; por causa da CPI&rdquo;, pontuou Aziz.

De acordo com o presidente da comiss&atilde;o, os senadores disseram que o deputado, &ldquo;quis fazer uma narrativa de que a CPI est&aacute; atrapalhando a compra de vacina, a&iacute; n&atilde;o d&aacute;. Ricardo Barros est&aacute; no radar de todo mundo que vende vacina por intermedia&ccedil;&atilde;o, fora os outros crimes que cometeu em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; imunidade de rebanho, em rela&ccedil;&atilde;o ao negacionismo&rdquo;, disparou Aziz.

&ldquo;N&atilde;o chegamos nem na metade das perguntas que o senador Renan tinha para fazer&rdquo;, acrescentou.

O l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, deputado Ricardo Barros (PP), &eacute; o depoente da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid nesta quinta-feira (12). A oitiva &eacute; vista nos bastidores do Senado como uma das mais aguardadas pela c&uacute;pula da comiss&atilde;o.&nbsp; A sess&atilde;o foi suspensa ap&oacute;s o deputado afirmar que a comiss&atilde;o estaria afastando do Brasil vendedores de vacinas.

Os senadores reagiram &agrave; acusa&ccedil;&atilde;o, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), defendeu os trabalhos da comiss&atilde;o e disse que &ldquo;voc&ecirc;s do governo&rdquo; queriam &ldquo;tirar proveito&rdquo; da negocia&ccedil;&atilde;o de imunizantes.

Ap&oacute;s a suspens&atilde;o da sess&atilde;o, Barros concedeu entrevista coletiva ao lado dos membros governistas da CPI e tentou se justificar.

&ldquo;Fiz um coment&aacute;rio de que a CPI teria espantado interessados em vender vacinas ao Brasil, alguns senadores concordaram, outros discordaram. A CPI faz o seu trabalho de investiga&ccedil;&atilde;o, mas, fato concreto, n&atilde;o h&aacute; mais laborat&oacute;rios buscando o Brasil para vender vacinas, porque n&atilde;o querem se expor a esse tipo de inquiri&ccedil;&atilde;o que a CPI faz&rdquo;, afirmou o deputado progressista &agrave; imprensa.

De acordo com o l&iacute;der do governo, &ldquo;n&atilde;o h&aacute; nenhuma conduta inadequada em todo o processo, nem da minha parte, nem da parte do governo&rdquo;. Tamb&eacute;m declarou que &ldquo;o combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o est&aacute; no DNA do governo Bolsonaro&rdquo;.

A sess&atilde;o da CPI com Ricardo Barros retorna &agrave;s 15 horas desta quinta (12).

Ao chegar para a sess&atilde;o da CPI da Covid para o seu depoimento, o l&iacute;der do governo Bolsonaro na C&acirc;mara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), disse que o presidente nunca mencionou seu nome em conversas sobre irregularidades na compra da vacina Covaxin.

Barros disse que se trata apenas de uma &ldquo;narrativa&rdquo; da CPI, que ser&aacute; encerrada hoje.

Em depoimento &agrave; CPI, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que levou as den&uacute;ncias envolvendo a Covaxin ao presidente Jair Bolsonaro, que teria respondido que se tratava de &ldquo;um rolo&rdquo; de Barros.

&ldquo;Nunca tratei desse assunto com o presidente [suspeitas envolvendo a Covaxin] e ele est&aacute; absolutamente correto em n&atilde;o responder. Eu sou o terceiro em uma conversa [entre Bolsonaro e Luis Miranda] que uma das partes n&atilde;o confirma&rdquo;, afirmou o deputado, que chegou para o depoimento acompanhado de sua esposa, filha e tr&ecirc;s advogados.

&ldquo;O presidente n&atilde;o pode desmentir o que ele nunca disse&rdquo;, completou.

Barros tamb&eacute;m disse ser grato aos senadores pela oportunidade de esclarecer os fatos, mas por outro lado falou que seu nome foi citado centenas de vezes em perguntas aos depoentes, insinuando irregularidades. Mas afirma que nunca houve falas que comprovassem sua participa&ccedil;&atilde;o em esquemas.

&ldquo;Era importante para a CPI ter algo para se apegar. Hoje vamos encerrar essa narrativa. Eu n&atilde;o participei de nenhuma negocia&ccedil;&atilde;o da Covaxin&rdquo;.

L&iacute;der do governo Bolsonaro, o deputado Ricardo Barros (PP) ser&aacute; ouvido nesta quinta-feira (11) na CPI da Covid.&nbsp;

O nome do parlamentar entrou no escopo da CPI porque, segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Bolsonaro citou Ricardo Barros ao ouvir den&uacute;ncias de irregularidades na negocia&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para comprar doses da vacina Covaxin.

Segundo Miranda, ao ouvir as den&uacute;ncias em uma reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio do Alvorada, em mar&ccedil;o, Bolsonaro disse que &quot;isso era coisa&quot; de Ricardo Barros e que acionaria a Pol&iacute;cia Federal. A PF apura se o presidente cometeu crime de prevarica&ccedil;&atilde;o por, supostamente, n&atilde;o ter pedido a apura&ccedil;&atilde;o do caso, segundo o G1.

O presidente da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD), transformou nesta quarta-feira (11), a convoca&ccedil;&atilde;o do l&iacute;der do Governo na C&acirc;mara, Ricardo Barros (PP), em convite. A mudan&ccedil;a desobriga o deputado de comparecer &agrave; comiss&atilde;o. Apesar da mudan&ccedil;a, o progressista deve depor.

Ricardo Barros &eacute; alvo de suspeitas envolvendo supostas irregularidades nas negocia&ccedil;&otilde;es de compra do imunizante Indiano contra a Covid-19, Covaxin. Seu nome foi citado pelo deputado Luis Miranda (DEM) em depoimento &agrave; comiss&atilde;o. Segundo Miranda, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria mencionado Barros ao saber dos problemas na aquisi&ccedil;&atilde;o do imunizante.

O l&iacute;der do Governo j&aacute; afirmou que n&atilde;o tem &ldquo;nenhuma quest&atilde;o&rdquo; com Luis Miranda. &ldquo;Ele fez o que achou que deveria, e eu estou procurando a oportunidade de ir &agrave; CPI para esclarecer os fatos que envolvem o meu nome&rdquo;. Barros acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) no come&ccedil;o de julho. O pol&iacute;tico afirmou que estava sendo impedido de exercer sua defesa &ldquo;por abuso de poder da CPI&rdquo;.&nbsp;

A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid deve retomar as oitivas a partir do dia tr&ecirc;s de agosto, quando o Congresso Nacional retoma as atividades ap&oacute;s duas semanas suspensa por conta do recesso parlamentar

O presidente da Comiss&atilde;o, o senador Omar Aziz (PSD), afirmou &agrave; coluna de Igor Gadelha para o Metr&oacute;poles, que marcou para 12 de agosto o depoimento do l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, deputado Ricardo Barros (PP).

Segundo Aziz, a data foi marcada ap&oacute;s reuni&atilde;o realizada na tarde deste domingo (25), entre senadores da oposi&ccedil;&atilde;o e independentes que participam da comiss&atilde;o.

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Veja o calend&aacute;rio previsto:

3 de agosto: reverendo Amilton Gomes de Paula

4 de agosto: Francisco Maximiano, s&oacute;cio da Precisa Medicamentos

5 de agosto: T&uacute;lio Silveira, advogado e representante da Precisa

12 de agosto: Ricardo Barros, l&iacute;der do governo na C&acirc;mara

O deputado federal baiano, Valmir Assun&ccedil;&atilde;o (PT) comentou sobre o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, Ricardo Barros (Progressistas), que vem sendo investigado sobre suspeita de irregularidades na aquisi&ccedil;&atilde;o da Covaxin. Assun&ccedil;&atilde;o opinou ainda sobre o&nbsp; &quot;superpedido&quot; de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), entregue pela oposi&ccedil;&atilde;o &agrave; C&acirc;mara dos Deputados. Valmir participou nesta sexta-feira (9) da cerim&ocirc;nia de entrega da nova policl&iacute;nica de Ribeira do Pombal.

Sobre o deputado Ricardo Barros (Progressistas), que vem sendo investigado por suspeita de irregularidades na aquisi&ccedil;&atilde;o da vacina Indiana, Covaxin, o parlamentar petista &eacute; bem contundente, &ldquo;acredito que se fosse um governo s&eacute;rio, teria sim tirado ele da lideran&ccedil;a do governo, mas tamb&eacute;m se fosse um governo s&eacute;rio tinha tirado o ministro do Meio Ambiente quando houve a den&uacute;ncia e ao mesmo tempo uma opera&ccedil;&atilde;o de busca e apreens&atilde;o na casa dele, e Bolsonaro manteve, s&oacute; tirou quando houve amea&ccedil;a de pris&atilde;o do ministro do Meio Ambiente. Ent&atilde;o &eacute; um governo que trabalha para proteger a sua fam&iacute;lia e proteger os seus, independente da legisla&ccedil;&atilde;o brasileira, esse &eacute; um grande problema&rdquo;.

Assun&ccedil;&atilde;o diz que tem expectativas para que &ldquo;as mobiliza&ccedil;&otilde;es sociais [contra Bolsonaro] est&atilde;o acontecendo mesmo nessa pandemia, e isso vai pressionar o Congresso Nacional,&nbsp; sendo &lsquo;obrigado&rsquo; a, primeiro abrir o processo de impeachment contra Bolsonaro, e por outro lado n&oacute;s temos outro caminho, que &eacute; o caminho da pr&oacute;pria c&acirc;mara dos deputados pela CPI, que discute a quest&atilde;o da vacina. Onde tem dois deputados federais que est&atilde;o envolvido nesse processo, um &eacute; o deputado lu&iacute;s Miranda que denunciou e o outro &eacute; o l&iacute;der do governo [Ricardo Barros]&rdquo;. O parlamentar acrescenta que &ldquo;a C&acirc;mara dos Deputados est&aacute; envolvida e mergulhada nessa crise&rdquo;.

Sobre o pedido de impeachment de Bolsonaro, o deputado afirmou que &ldquo;estamos vendo atrav&eacute;s da CPI, que todos os depoimentos t&ecirc;m entregado duas quest&otilde;es muito s&eacute;rias. Primeiro, Bolsonaro &eacute; um dos respons&aacute;veis no Brasil pela falta de pol&iacute;ticas na sa&uacute;de que levou mais de meio milh&atilde;o de pessoas a morrerem. Por outro lado, Bolsonaro por diversas vezes tem comprovado que ele sabia dos esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o na sa&uacute;de e ele n&atilde;o tomou nenhuma provid&ecirc;ncia. Essas duas quest&otilde;es por si s&oacute; j&aacute; s&atilde;o motivo para impeachment&rdquo;, disse o petista.

No entanto, Valmir diz ter uma preocupa&ccedil;&atilde;o sobre o fato de Arthur Lira, presidente da C&acirc;mara dos Deputados ainda n&atilde;o ter aberto o processo de impeachment. De acordo com o parlamentar, &ldquo;quando ele n&atilde;o abre um, dos mais de 120 processos de impeachment ele &eacute; conivente&rdquo;, afirmou.

&nbsp;

Valmir acrescenta ainda que, &ldquo;o que eu digo &eacute; que n&atilde;o &eacute; a c&acirc;mara que &eacute; conivente, porque o poder &eacute; de Arthur Lira para abrir o processo. Ele &eacute; conivente. Ent&atilde;o, o grande problema que n&oacute;s estamos vivendo hoje aqui no brasil, e&nbsp; que a CPI tem revelado, &eacute; que o presidente da Rep&uacute;blica n&atilde;o cumpriu a constitui&ccedil;&atilde;o, ao mesmo tempo em que n&atilde;o teve zelo pela legisla&ccedil;&atilde;o brasileira&rdquo;, para o parlamentar est&aacute; &ldquo;comprovado que &eacute; genocida, que &eacute; corrupto [Bolsonaro]. Ent&atilde;o cabe ao presidente da c&acirc;mara cumprir o seu papel, quando ele n&atilde;o cumpre, ele &eacute; conivente &agrave; Bolsonaro&rdquo;, concluiu.&nbsp;

&nbsp;

O deputado federal M&aacute;rio Negromonte Jr. (Progressistas-BA), negou que o partido esteja se desgastando ap&oacute;s acusa&ccedil;&otilde;es que envolvem o l&iacute;der do governo Bolsonaro na C&acirc;mara, Ricardo Barros, suspeito de pressionar a aquisi&ccedil;&atilde;o da vacina indiana, Covaxin. Nesta sexta-feira (9), o parlamentar participou do evento de inaugura&ccedil;&atilde;o da policl&iacute;nica em Ribeira do Pombal.&nbsp;

 
&ldquo;Ricardo tem se mostrado e se colocado &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da pr&oacute;pria CPI e entrou na Justi&ccedil;a para falar sobre o que ocorreu&rdquo;, refor&ccedil;ou. Acrescentou ainda que s&oacute; sabe das explica&ccedil;&otilde;es de Barros atrav&eacute;s de seus &ldquo;depoimentos na m&iacute;dia e pelas redes sociais&rdquo;. Negromonte ressalta que n&atilde;o existe &ldquo;reuni&atilde;o do partido [Progressistas], para falar sobre o assunto [investiga&ccedil;&otilde;es de Barros no caso da Covaxin]&rdquo;. &nbsp;

 
O deputado comentou ainda sobre o processo de impeachment de Bolsonaro. De acordo com Negromonte, &ldquo;precisa ter base legal, provas para isso. Havendo, n&atilde;o tem outro caminho. Se o impeachment for bem fundamentado, o presidente da c&acirc;mara vai ter que aceitar, agora est&aacute; muito incipiente&rdquo;, o deputado acrescentou ainda que a Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) precisa &ldquo;continuar o trabalho, e acho que tem que se apurar, se h&aacute; irregularidade, e sendo comprovado, n&atilde;o tem outro caminho&rdquo;, mas salienta que at&eacute; o momento, &ldquo;o pr&oacute;prio Arthur Lira, disse que n&atilde;o h&aacute; nenhum fundamento probat&oacute;rio no &uacute;ltimo &lsquo;superpedido&rsquo; que mandaram em rela&ccedil;&atilde;o a isso&rdquo;.

 
&ldquo;Vou estar ao lado do povo, existem declara&ccedil;&otilde;es dele que n&atilde;o contribuem com o processo de pandemia, e isso n&atilde;o &eacute; um pensamento s&oacute; meu, &eacute; de muitos, inclusive de gente que defende ele. Ent&atilde;o o que o povo quer &eacute; isso, vacina no bra&ccedil;o e comida no prato, principalmente nesse momento de crise. Muita gente passando necessidade, o presidente precisa cuidar&rdquo;, completou o progressista.

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L&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), negou que tenha indicado o diretor Roberto Dias, do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, para o posto. Ele &eacute; acusado de cobrar do representante de uma vendedora de vacina<a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/76007,governo-bolsonaro-pediu-propina-em-compra-de-vacina-diz-vendedor-de-imunizante.html" target="_blank"> propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato </a>com a pasta.

Em entrevista exclusiva &agrave; Folha, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse que Dias, diretor de Log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, cobrou a propina em um jantar em Bras&iacute;lia no dia 25 de fevereiro.

Roberto Dias foi indicado ao cargo por Barros ao cargo. Sua nomea&ccedil;&atilde;o ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gest&atilde;o do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).&nbsp;

Em uma rede social, Barros negou ter indicado Dias ao posto no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. &ldquo;Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mat&eacute;ria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomea&ccedil;&atilde;o no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de no in&iacute;cio da atual gest&atilde;o presidencial, em 2019, quando n&atilde;o estava alinhado ao governo. Assim, repito, n&atilde;o &eacute; minha indica&ccedil;&atilde;o. Desconhe&ccedil;o totalmente a den&uacute;ncia da Davati.&rdquo;

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O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), atualizou a pauta da comiss&atilde;o e incluiu 61 requerimentos, que devem ser analisados nesta ter&ccedil;a-feira (29) antes do depoimento do deputado&nbsp;deputado estadual do Amazonas Fausto Junior (MDB).&nbsp;

Al&eacute;m de dezenas de quebras de sigilos banc&aacute;rios e de pedidos de informa&ccedil;&otilde;es, h&aacute; 18 requerimentos para convoca&ccedil;&otilde;es de novas testemunhas. Um deles refere-se ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), l&iacute;der do governo na C&acirc;mara.&nbsp;

A iniciativa partiu do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que alega ser necess&aacute;rio ouvir a explica&ccedil;&atilde;o do parlamentar. No dia 25 de junho, ao depor &agrave; comiss&atilde;o de inqu&eacute;rito, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse aos senadores que o presidente Jair Bolsonaro sabia que Barros estava envolvido em irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. Diante das den&uacute;ncias, os oposicionistas integrantes da CPI alegam agora que o presidente cometeu crime de prevarica&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Ainda sobre o mesmo assunto, est&aacute; na pauta pedido para oitiva de T&uacute;lio Silveira, representante da Precisa Medicamentos, empresa que faria a intermedia&ccedil;&atilde;o com a Bharat Biotech, produtora do imunizante. O requerimento tamb&eacute;m foi apresentado por Alessandro Vieira.&nbsp;

A den&uacute;ncia de Luis Miranda levou o senador Humberto Costa (PT-PE) a pedir a convoca&ccedil;&atilde;o de Regina Celia Silva Oliveira, servidora do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e fiscal do contrato celebrado entre a governo federal e a Bharat Biotech. Segundo ele, a funcion&aacute;ria &eacute; pe&ccedil;a-chave para elucidar as suspeitas de corrup&ccedil;&atilde;o na celebra&ccedil;&atilde;o do contrato.&nbsp;

At&eacute; o embaixador do Brasil na &Iacute;ndia, Andr&eacute; Aranha Corr&ecirc;a do Lago, pode ser convocado pela comiss&atilde;o de inqu&eacute;rito. Segundo Randolfe Rodrigues (Rede-AP), &quot;Comunica&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores informam de reuni&otilde;es do embaixador do Brasil em Nova Delhi e Francisco Emerson Maximiano. Em diferentes ocasi&otilde;es foi falado sobre a quebra de oligop&oacute;lio de empresas tradicionais fornecedoras de vacinas e ainda sobre a articula&ccedil;&atilde;o junto &agrave; C&acirc;mara dos Deputados para facilitar a entrada da vacina Covaxin no Brasil&quot;. Maximiniano &eacute; s&oacute;cio administrador da Precisa Medicamentos.&nbsp;

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A CPI da Covid deve aprofundar as investiga&ccedil;&otilde;es contra o l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP). Ele &eacute; suspeito de pressionar pela compra da Covaxin. De acordo com a Folha, as novas a&ccedil;&otilde;es correm nesta semana em paralelo a depoimentos aguardados, como o do empres&aacute;rio bilion&aacute;rio Carlos Wizard, integrante do chamado gabinete paralelo, e do s&oacute;cio-diretor da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, investigado na negocia&ccedil;&atilde;o da vacina indiana Covaxin.

Ambos conseguiram retardar suas oitivas, mas agora v&atilde;o precisar prestar esclarecimentos &agrave; luz de den&uacute;ncias mais graves.

A CPI entrou nos &uacute;ltimos dias em uma nova fase de investiga&ccedil;&otilde;es, focadas na compra da Covaxin.

A exist&ecirc;ncia de den&uacute;ncias de irregularidades em torno da aquisi&ccedil;&atilde;o da vacina indiana foi revelada pela Folha no dia 18, com a divulga&ccedil;&atilde;o do depoimento sigiloso do servidor do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de Luis Ricardo Miranda ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. Desde ent&atilde;o, o caso virou prioridade na comiss&atilde;o.

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L&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR) afirmou que n&atilde;o participou das negocia&ccedil;&otilde;es para compra da vacina indiana Covaxin. De acordo com o deputrado Luis Miranda (DEM-DF), o presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro, apontou <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/75798,miranda-aponta-ricardo-barros-como-mentor-de-pressoes-no-ministerio-da-saude.html" target="_blank">Barros como autor de press&otilde;es parea que o imunizante fosse comprado</a>.&nbsp;

&quot;N&atilde;o sou esse parlamentar citado. A investiga&ccedil;&atilde;o provar&aacute; isso&quot;, escreveu Barros nas redes sociais.

&quot;Tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; verdade que eu tenha indicado a servidora Regina C&eacute;lia, como informou o senador Randolfe. N&atilde;o tenho rela&ccedil;&atilde;o com esses fatos&quot;, afirmou, segundo a Folha.

Regina C&eacute;lia &eacute; a fiscal do contrato do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de com a Precisa. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), pediu a convoca&ccedil;&atilde;o da funcion&aacute;ria da pasta &agrave; CPI.

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