A Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sei" target="_blank">SEI</a>), representada pelo diretor-geral, Jos&eacute; Ac&aacute;cio Ferreira, participou na manh&atilde; de hoje (28/07) da audi&ecirc;ncia p&uacute;blica sobre o Projeto de Lei da Pol&iacute;tica Municipal de Pagamento por Servi&ccedil;os Ambientais (PSA) do munic&iacute;pio de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ibicoara" target="_blank">Ibicoara</a>. O evento aconteceu na C&acirc;mara Municipal de Vereadores e contou ainda com a presen&ccedil;a de representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). O objetivo foi discutir projetos de prote&ccedil;&atilde;o de nascentes, saneamento e outras a&ccedil;&otilde;es de conserva&ccedil;&atilde;o, dentro da perspectiva do PSA.

Os dois &oacute;rg&atilde;os estaduais, SEI e Sema, contribu&iacute;ram para as discuss&otilde;es sobre tema do Pagamento por Servi&ccedil;os Ambientais (PSA), no escopo dos projetos Regi&otilde;es Integradas da Bahia e Pensar a Bahia, realizados pela Diretoria de Estudos da SEI. As discuss&otilde;es promovidas no &acirc;mbito dos projetos agregaram valiosas contribui&ccedil;&otilde;es, incluindo de pesquisadores e cientistas pioneiros no assunto. A SEI tamb&eacute;m participou do programa PSA H&iacute;drico Chapada Diamantina.

&ldquo;O PSA &eacute; uma estrat&eacute;gia que alia a conserva&ccedil;&atilde;o ambiental ao desenvolvimento territorial, pois valoriza econ&ocirc;mica, social e culturalmente os servi&ccedil;os ambientais, por meio de incentivos econ&ocirc;micos para iniciativas de conserva&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o diretor-geral da SEI, Jos&eacute; Ac&aacute;cio Ferreira. &ldquo;Esperamos que Ibicoara avance e se torne pioneiro no territ&oacute;rio&rdquo;.

A audi&ecirc;ncia contou a participa&ccedil;&atilde;o de Marcinho, presidente da C&acirc;mara Municipal de Ibicoara, do prefeito Gilmadson Melo, de Rinaldo Rossi, secret&aacute;rio municipal de Meio Ambiente, al&eacute;m das representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, &nbsp;Luana Pimentel, diretora de Pol&iacute;tica e Planejamento Ambiental, Marcelle Chamusca, coordenadora do Programa Estadual de PSA, e Maiana Pitombo, coordenadora de Gest&atilde;o de Fundos.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas registraram US$ 13,91 bilh&otilde;es em 2022, o melhor resultado da s&eacute;rie hist&oacute;rica do estado, superando o recorde anterior de US$ 10,94 bilh&otilde;es, em 2011. Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), o resultado do ano passado obteve uma alta de 40% comparado ao per&iacute;odo anterior.

As importa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m registraram alta, chegando a US$ 11,35 bilh&otilde;es em 2022, alta de 41% na mesma compara&ccedil;&atilde;o. &ldquo;O ano foi marcado pela valoriza&ccedil;&atilde;o das commodities, provocada principalmente pelo aumento do consumo global, ap&oacute;s a pior fase da pandemia de Covid-19, e pela guerra no leste europeu. Apesar de a balan&ccedil;a comercial ter sido impactada pelo encarecimento de itens importados da R&uacute;ssia e da Argentina, como fertilizantes e trigo, a Bahia beneficiou-se da valoriza&ccedil;&atilde;o do petr&oacute;leo e seus derivados no mercado internacional, com o setor liderando as vendas externas do estado depois de quatro anos consecutivos encabe&ccedil;ados pela soja e seus derivados&rdquo;, analisou o coordenador de Acompanhamento Conjuntural da SEI, Arthur Cruz.

Foram registrados crescimentos em valor para os principais parceiros comerciais da Bahia em 2022, como China (18,5%), principal mercado com 24% de participa&ccedil;&atilde;o; Uni&atilde;o Europeia (50,8%); Singapura (97,4%) e Argentina (53,2%). A exce&ccedil;&atilde;o foi os EUA, que acusaram redu&ccedil;&atilde;o de 7,6%.

Os principais fornecedores de bens para a Bahia em 2022 foram os EUA, com crescimento de 42% e participa&ccedil;&atilde;o de 33,3%; Uni&atilde;o Europeia, China e Angola (esse &uacute;ltimo devido &agrave;s compras de petr&oacute;leo cru feitas pela Acelen), que diversificou bastante seus fornecedores em 2022.

No ano passado, o saldo comercial do estado atingiu US$ 2,56 bilh&otilde;es, 35,1% maior que em 2021.

Por sua vez, a corrente de com&eacute;rcio, soma de exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es, considerado o principal indicador da din&acirc;mica do com&eacute;rcio exterior, alcan&ccedil;ou US$ 25,26 bilh&otilde;es, alta de 40,4% no comparativo interanual e tamb&eacute;m o maior valor da s&eacute;rie hist&oacute;rica.

Em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 4.425 postos com carteira assinada, decorrente da diferen&ccedil;a entre 64.875 admiss&otilde;es e 60.450 desligamentos. Trata-se, portanto, do d&eacute;cimo primeiro m&ecirc;s seguido com saldo positivo.&nbsp;

Com este resultado, o estado passou a contar com 1.933.856 v&iacute;nculos celetistas ativos, uma varia&ccedil;&atilde;o de 0,23% sobre o quantitativo do m&ecirc;s anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 1.745 postos de trabalho celetista.&nbsp;

De responsabilidade do Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).&nbsp;

No m&ecirc;s, o Brasil computou um saldo de 135.495 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho de 29.213 novos postos &ndash; o que representou varia&ccedil;&otilde;es relativas de 0,32% e 0,41%, em compara&ccedil;&atilde;o ao estoque do m&ecirc;s anterior, respectivamente. Ao todo, 22 unidades federativas do pa&iacute;s apontaram crescimento do emprego celetista em novembro deste ano.&nbsp;

Em termos absolutos, com 4.425 novos v&iacute;nculos formais, a Bahia ocupou a terceira posi&ccedil;&atilde;o na gera&ccedil;&atilde;o de postos entre os estados nordestinos no m&ecirc;s. Dentre os entes federativos, ficou na s&eacute;tima coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos relativos, com varia&ccedil;&atilde;o percentual de 0,23%, situou-se na oitava posi&ccedil;&atilde;o no Nordeste e na d&eacute;cima oitava no pa&iacute;s.&nbsp;

Na Regi&atilde;o Nordeste, o estado de Pernambuco (+8.290 postos) liderou a gera&ccedil;&atilde;o de postos formais e foi acompanhado pelo Cear&aacute; (+6.554 postos), Bahia (+4.425 postos), Alagoas (+2.552 postos), Para&iacute;ba (+2.544 vagas), Rio Grande do Norte (+1.855 postos), Maranh&atilde;o (+1.785 vagas) e Sergipe (+1.266 postos). O Piau&iacute;, &uacute;nico com perda de postos na regi&atilde;o, encerrou 58 postos de trabalho celetista.&nbsp;

Do ponto de vista da varia&ccedil;&atilde;o relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+0,64%), destaque da regi&atilde;o, foi acompanhado por Pernambuco (+0,61%), Para&iacute;ba (+0,56%), Cear&aacute; (+0,52%), Sergipe (+0,43%), Rio Grande do Norte (+0,40%), Maranh&atilde;o (+0,31%) e Bahia (+0,23%). Por fim, com uma contra&ccedil;&atilde;o do estoque do emprego formal em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s imediatamente anterior, estava o Piau&iacute; (-0,02%).&nbsp;

No agregado dos onze primeiros meses de 2022, levando em conta a s&eacute;rie ajustada, que incorpora as informa&ccedil;&otilde;es declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 136.204 novas vagas &ndash; aumento de 7,58% em rela&ccedil;&atilde;o ao total de v&iacute;nculos celetistas do in&iacute;cio do ano. O munic&iacute;pio de Salvador, por sua vez, registrou 38.343 novos postos no per&iacute;odo. O crescimento do emprego celetista tamb&eacute;m foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 2.466.377 e 435.055 novas vagas, respectivamente.&nbsp;

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou &agrave; frente das demais do Nordeste, com Pernambuco (+76.109 postos) e Cear&aacute; (+74.370 postos) na segunda e terceira posi&ccedil;&otilde;es, respectivamente. Entre as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, o estado se posicionou na quinta coloca&ccedil;&atilde;o. Todos os estados do pa&iacute;s registraram saldos acumulados positivos no per&iacute;odo. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 7,58% no ano, ficou na segunda posi&ccedil;&atilde;o dentro da regi&atilde;o nordestina, seguindo o estado do Maranh&atilde;o (+8,73%). No pa&iacute;s como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na d&eacute;cima coloca&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Na Bahia, em novembro, tr&ecirc;s dos cinco grandes grupamentos de atividades econ&ocirc;micas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Com&eacute;rcio; repara&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos automotores e motocicletas (+5.017 postos) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Servi&ccedil;os (+1.737 vagas) e Constru&ccedil;&atilde;o (+764 vagas) tamb&eacute;m foram respons&aacute;veis pela gera&ccedil;&atilde;o. Em contrapartida, dois segmentos encerraram postos formais de trabalho: Ind&uacute;stria geral (-1.665 vagas) e Agricultura, pecu&aacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o florestal, pesca e aquicultura (-1.428 postos).

A receita de exporta&ccedil;&atilde;o da Bahia em novembro atingiu US$ 1,18 bilh&atilde;o subindo 31% contra igual m&ecirc;s de 2021, com alta de 59,2% nos volumes e queda de 17,8% nos pre&ccedil;os m&eacute;dios. J&aacute; as compras externas foram a US$ 773,9 milh&otilde;es com recuo de 14,5% em valor e com queda de 37,5% nos volumes. As informa&ccedil;&otilde;es foram analisadas pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan).&nbsp;

Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, os pre&ccedil;os dos produtos importados, por&eacute;m, continuaram subindo, com alta m&eacute;dia de 37%.&nbsp;

Assim como em outubro, o valor das exporta&ccedil;&otilde;es baianas avan&ccedil;ou em novembro puxado principalmente pelo aumento do volume embarcado, que aceleraram mais que os pre&ccedil;os m&eacute;dios, na compara&ccedil;&atilde;o com igual m&ecirc;s do ano passado. As importa&ccedil;&otilde;es, por&eacute;m, ca&iacute;ram em valor e em volume em novembro, na mesma compara&ccedil;&atilde;o, mas tiveram aumento de pre&ccedil;os ao contr&aacute;rio das exporta&ccedil;&otilde;es.&nbsp;&nbsp;

Com a mudan&ccedil;a recente na din&acirc;mica de pre&ccedil;os, com os termos de troca seguindo em decl&iacute;nio, &ndash; alta nos pre&ccedil;os das importa&ccedil;&otilde;es e queda nos das exporta&ccedil;&otilde;es, as vendas externas baianas devem encerrar o ano comandado pelo quantum, enquanto nas importa&ccedil;&otilde;es, o efeito pre&ccedil;o passa a preponderar.&nbsp;&nbsp;

No recorte por atividade econ&ocirc;mica, houve avan&ccedil;o nas exporta&ccedil;&otilde;es da ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o (+55,8%), da agropecu&aacute;ria (+53,1%), e queda na extrativa (-53,2%).&nbsp;

No acumulado dos 11 meses, o valor exportado avan&ccedil;ou 40,5%, com alta bem superior ao verificado nacionalmente quando o crescimento alcan&ccedil;ou 20,3%. Houve alta de 14% dos pre&ccedil;os m&eacute;dios das exporta&ccedil;&otilde;es e de 23,3% do volume. O valor importado aumentou 49,4%, com alta de 12,4% em volumes e salto de 33% nos pre&ccedil;os, sempre em compara&ccedil;&atilde;o com iguais meses de 2021.

A queda do valor de importa&ccedil;&atilde;o em novembro, pelo segundo m&ecirc;s consecutivo, n&atilde;o deve refletir ainda a contra&ccedil;&atilde;o prevista da demanda dom&eacute;stica. Desde setembro do ano passado, em raz&atilde;o da crise h&iacute;drica de ent&atilde;o, houve importa&ccedil;&otilde;es em grande volume e com pre&ccedil;os altos de energ&eacute;ticos, como g&aacute;s e combust&iacute;veis. Desembarque de adubos e fertilizantes e trilhos de a&ccedil;o para as obras da Fiol, tamb&eacute;m contribu&iacute;ram para aumento das importa&ccedil;&otilde;es em novembro de 2021. O recuo do valor importado em novembro, portanto, pode resultar em boa medida da base alta de compara&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&nbsp;

J&aacute; as exporta&ccedil;&otilde;es seguem lideradas em novembro pelos derivados de petr&oacute;leo, com crescimento de 146,7% embalados pela conjuntura de pre&ccedil;os externos favor&aacute;veis, como tamb&eacute;m pelo aumento da demanda por conta do boicote ao petr&oacute;leo russo.&nbsp;&nbsp;

Outro setor com bom desempenho &eacute; o agro, capitaneado pela soja e seus derivados. O complexo soja continua sendo o principal produto de exporta&ccedil;&atilde;o do agregado, com vendas de US$ 258,9 milh&otilde;es no m&ecirc;s e incremento de 76% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2021. As vendas do setor foram volumosas, embaladas pela boa safra da oleaginosa na Bahia, que atingiu seu recorde pelo terceiro ano consecutivo. Os pre&ccedil;os m&eacute;dios tamb&eacute;m ajudaram subindo 22,6%, no m&ecirc;s, comparados a novembro do ano anterior.&nbsp;&nbsp;

Com os resultados apurados em novembro, a balan&ccedil;a comercial do estado ficou superavit&aacute;ria no ano, em US$ 2,37 bilh&otilde;es, resultado de exporta&ccedil;&otilde;es de US$ 12,89 bilh&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es de 10,52 bilh&otilde;es. J&aacute; a corrente de com&eacute;rcio alcan&ccedil;ou US$ 23,4 bilh&otilde;es at&eacute; novembro, 44,4% acima de igual per&iacute;odo de 2021.

A Bahia contabilizava, em dezembro de 2021, 2.353.198 v&iacute;nculos formais de emprego &ndash; uma amplia&ccedil;&atilde;o de 177.010 postos comparativamente ao registrado em dezembro de 2020, quando o estoque havia sido de 2.176.188. Os dados divulgados nesta segunda-feira (21) s&atilde;o da Rela&ccedil;&atilde;o Anual de Informa&ccedil;&otilde;es Sociais, divulgada pelo Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia (MTP) e sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.&nbsp;

A Bahia possui o s&eacute;timo maior estoque de empregos formais do pa&iacute;s e o maior do Nordeste em 2021.

Em termos de varia&ccedil;&atilde;o absoluta, a cria&ccedil;&atilde;o de 177.010 postos em um ano colocou o estado na terceira posi&ccedil;&atilde;o entre os estados brasileiros nesse quesito. No intervalo de um ano, houve uma expans&atilde;o de aproximadamente 8,1% no total de empregos formais. A amplia&ccedil;&atilde;o relativa foi superior ao avan&ccedil;o percentual constatado para a Regi&atilde;o Nordeste (+7,9%) e ao observado para o Brasil (+5,4%). Esta varia&ccedil;&atilde;o percentual no estoque de empregos formais da Bahia &eacute; a oitava maior entre as unidades federativas do pa&iacute;s.

Entretanto, houve redu&ccedil;&atilde;o nos rendimentos nesse intervalo de tempo. Tomando o m&ecirc;s de dezembro como refer&ecirc;ncia, a remunera&ccedil;&atilde;o real m&eacute;dia do trabalhador baiano passou de R$ 3.053,34 (em 2020) para R$ 2.840,82 (em 2021),diminui&ccedil;&atilde;o absoluta de R$ 212,52 e relativa de 6,9%. No Brasil e no Nordeste, a remunera&ccedil;&atilde;o real m&eacute;dia do trabalhador foi de R$ 3.488,14 e R$ 2.805,22, respectivamente.

Por fim, ocorreu uma eleva&ccedil;&atilde;o no n&uacute;mero de estabelecimentos com v&iacute;nculos. Em 2020, havia 179.403 estabelecimentos. Este n&uacute;mero passou para 185.210 estabelecimentos no estado em 2021. Houve acr&eacute;scimo absoluto de 5.807 institui&ccedil;&otilde;es com v&iacute;nculos e eleva&ccedil;&atilde;o relativa de 3,2%, em compara&ccedil;&atilde;o ao ano anterior.

Em s&iacute;ntese, no que tange ao mercado de trabalho formal do estado em 2021, em compara&ccedil;&atilde;o ao ano imediatamente anterior, houve pontos positivos e negativos: amplia&ccedil;&atilde;o do estoque de empregos na Bahia e incremento no n&uacute;mero de estabelecimentos com v&iacute;nculos, mas com redu&ccedil;&atilde;o da remunera&ccedil;&atilde;o real m&eacute;dia do trabalhador.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas registraram em agosto 1,18 bilh&atilde;o de d&oacute;lares, receita 30% maior do que o observado no mesmo m&ecirc;s de 2021. Houve, no entanto, uma diminui&ccedil;&atilde;o nas vendas externas de 2,4%, o que, de acordo com a Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), j&aacute; era esperado, &ldquo;devido a grande volatilidade dos pre&ccedil;os dos produtos exportados e um aumento menor do quantum&rdquo;.&nbsp;

Ainda assim, as exporta&ccedil;&otilde;es estaduais atingiram o maior valor para o m&ecirc;s da s&eacute;rie hist&oacute;rica iniciada em 1997.

Segundo a SEI, autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan), a din&acirc;mica das exporta&ccedil;&otilde;es continua sendo ditada pelos pre&ccedil;os, que tiveram em agosto uma alta m&eacute;dia de 19,5%, superior ao crescimento do volume embarcado que foi 8,8% comparado a igual m&ecirc;s do ano anterior.

De janeiro a agosto, exporta&ccedil;&otilde;es, importa&ccedil;&otilde;es e corrente de com&eacute;rcio alcan&ccedil;aram US$ 9,27 bilh&otilde;es (+47,7%); US$ 7,66 bilh&otilde;es (+58,1%); e US$ 16,9 bilh&otilde;es (+52,2%), respectivamente. No per&iacute;odo, todas estas vari&aacute;veis atingiram para o per&iacute;odo, recorde da s&eacute;rie hist&oacute;rica iniciado em 1997.

Os dados de agosto confirmam uma tend&ecirc;ncia de desacelera&ccedil;&atilde;o das exporta&ccedil;&otilde;es observada desde maio e pelo aumento do volume de importa&ccedil;&otilde;es em ritmo mais acelerado que o das exporta&ccedil;&otilde;es. Com pre&ccedil;os ainda em alta, as importa&ccedil;&otilde;es alcan&ccedil;aram em agosto US$ 1,08 bilh&atilde;o e crescimento no comparativo interanual de 73,7%, mesmo com um volume desembarcado com incremento bem menor de: 13,7%.

Os dados no ano, at&eacute; agosto, tamb&eacute;m apontam queda nos termos de troca, que est&atilde;o mais favor&aacute;veis &agrave;s importa&ccedil;&otilde;es, cujos pre&ccedil;os subiram em m&eacute;dia 52,8% no per&iacute;odo contra um aumento de 21,7% nas exporta&ccedil;&otilde;es.

Os pre&ccedil;os de importa&ccedil;&atilde;o, que passaram a crescer de forma mais acelerada nos &uacute;ltimos meses de 2021 e mantiveram ritmo forte em 2022, pressionaram as compras externas para cima, que subiram mais que as exporta&ccedil;&otilde;es, em parte porque a base mais alta de pre&ccedil;os de das commodities de 2021 limitou o crescimento maior dos pre&ccedil;os m&eacute;dios neste ano, principalmente pela desacelera&ccedil;&atilde;o da China.

Os dados mostram que em agosto, os gargalos log&iacute;sticos de insumos importantes como semicondutores, fertilizantes e combust&iacute;veis &ndash; esse &uacute;ltimo subiu 108% e representou 79,3% das compras do estado no m&ecirc;s, est&atilde;o em processo de ajuste e j&aacute; n&atilde;o sofrem mais desabastecimento.

J&aacute; as exporta&ccedil;&otilde;es houve destaque mais uma vez, para as vendas de derivados de petr&oacute;leo que cresceram 242,4% ante o mesmo m&ecirc;s de 2021, de algod&atilde;o e seus derivados com incremento de 93,4% e de produtos petroqu&iacute;micos que registraram aumento de 39,3%, dentre os segmentos mais importantes.

No recorte por atividade econ&ocirc;mica, houve avan&ccedil;o em agosto nas exporta&ccedil;&otilde;es da ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o (+67,4%) e da agropecu&aacute;ria (+9,8%). A ind&uacute;stria extrativa, por sua vez, recuou 14,2% no valor exportado, por conta de uma queda intensa nas exporta&ccedil;&otilde;es de min&eacute;rio de ferro &ndash; um recuo de 76,5% no valor vendido, porque os pre&ccedil;os ca&iacute;ram mais da metade em compara&ccedil;&atilde;o com o pico atingido em agosto de 2021 (- 56,5%).

A Bahia gerou 13.318 postos de trabalho com carteira assinada no m&ecirc;s de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia. Este &eacute; o s&eacute;timo m&ecirc;s seguido com saldo positivo de empregos.

O n&uacute;mero &eacute; decorrente da diferen&ccedil;a entre 73.243 admiss&otilde;es e 59.925 desligamentos. Com o valor positivo, o estado passou a contar com 1.887.349 v&iacute;nculos celetistas ativos, enquanto Salvador registrou um saldo positivo de 2.729.

Na Bahia, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econ&ocirc;micas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista durante o m&ecirc;s de julho. O segmento de Servi&ccedil;os (+5.374 vagas) foi o que mais gerou postos, seguido da Ind&uacute;stria geral (+3.259 vagas), Constru&ccedil;&atilde;o (+2.732 vagas), Agricultura, pecu&aacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o florestal, pesca e aquicultura (+1.235 postos) e Com&eacute;rcio.

De responsabilidade do Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia, os dados do emprego formal no estado foram sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Classifica&ccedil;&atilde;o nacional

A Bahia ocupou a primeira posi&ccedil;&atilde;o na gera&ccedil;&atilde;o de postos entre os estados nordestinos no m&ecirc;s e o quinto em rela&ccedil;&atilde;o aos entes federativos. Em termos relativos, com varia&ccedil;&atilde;o percentual de 0,71%, a Bahia ficou na quarta posi&ccedil;&atilde;o no Nordeste e na d&eacute;cima no pa&iacute;s.

Na Regi&atilde;o Nordeste, a Bahia (+13.318 postos) foi seguida pelos estados do Cear&aacute; (+10.108 postos), Pernambuco (+9.113 postos), Maranh&atilde;o (+5.327 vagas), Para&iacute;ba (+4.130 vagas), Rio Grande do Norte (+2.458 postos), Piau&iacute; (+1.994 postos), Alagoas (+1.937 postos) e Sergipe (+830 postos).

Do ponto de vista da varia&ccedil;&atilde;o relativa mensal do estoque, o estado do Maranh&atilde;o (+0,97%), destaque da regi&atilde;o, foi acompanhado pela Para&iacute;ba (+0,94%), Cear&aacute; (+0,83%), Bahia (+0,71%), Pernambuco (+0,70%), Piau&iacute; (+0,64%), Rio Grande do Norte (+0,55%), Alagoas (+0,53%) e Sergipe (+0,29%).

No agregado dos sete primeiros meses de 2022, levando em conta a s&eacute;rie ajustada, que incorpora as informa&ccedil;&otilde;es declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 89.697 novas vagas &ndash; aumento de 4,99% em rela&ccedil;&atilde;o ao total de v&iacute;nculos celetistas do in&iacute;cio do ano.

O munic&iacute;pio de Salvador, por sua vez, registrou 24.662 novos postos no per&iacute;odo. O crescimento do emprego celetista tamb&eacute;m foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 1.560.896 e 200.403 novas vagas, respectivamente.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou &agrave; frente das demais do Nordeste, com Cear&aacute; (+39.132 postos) e Maranh&atilde;o (+27.172 postos) na segunda e terceira posi&ccedil;&otilde;es. Entre as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, o estado se posicionou na quinta coloca&ccedil;&atilde;o. Alagoas (-5.637 postos) se revelou o &uacute;nico estado com saldo negativo no pa&iacute;s no per&iacute;odo.

Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 4,99% no ano, ficou na segunda posi&ccedil;&atilde;o dentro da regi&atilde;o nordestina, seguindo o estado do Maranh&atilde;o (+5,17%). No pa&iacute;s como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na d&eacute;cima coloca&ccedil;&atilde;o.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas registraram US$ 1,012 bilh&atilde;o no m&ecirc;s de maio de 2022, tendo um crescimento de 17,6% sobre igual m&ecirc;s do ano passado. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada, nesta quarta-feira (15), pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan), que diz que esse incremento aconteceu mesmo com a redu&ccedil;&atilde;o nos embarques de derivados de petr&oacute;leo e &eacute; resultado do efeito pre&ccedil;o estimulado pelo aumento das cota&ccedil;&otilde;es internacionais das commodities.

J&aacute; as importa&ccedil;&otilde;es alcan&ccedil;aram recorde para o m&ecirc;s na s&eacute;rie hist&oacute;rica e chegou a US$ 1,26 bilh&atilde;o com aumento de 131,6% sobre maio de 2021. De acordo com o org&atilde;o, os combust&iacute;veis (+195%) e os bens intermedi&aacute;rios, como os fertilizantes (aumento de 466% no m&ecirc;s), est&atilde;o puxando a eleva&ccedil;&atilde;o das compras externas.

Ainda segundo a Superintend&ecirc;ncia, no acumulado de 2022, as exporta&ccedil;&otilde;es contabilizam US$ 5,18 bilh&otilde;es, alta de 48,1%, em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2021. As importa&ccedil;&otilde;es, por sua vez, ficaram em US$ 4,94 bilh&otilde;es, aumento de 66,3%. J&aacute; a corrente com&eacute;rcio, soma de exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es e considerada como um indicador de dinamismo da economia alcan&ccedil;ou US$ 10,12 bilh&otilde;es no per&iacute;odo, alta de 56,5%.

Sobre a guerra na Ucr&acirc;nia, a SEI afirmou que &quot;n&atilde;o foi observado efeito direto da guerra na Ucr&acirc;nia sobre as exporta&ccedil;&otilde;es e importa&ccedil;&otilde;es baianas. Mas as exporta&ccedil;&otilde;es da Bahia para a &Aacute;frica, principalmente devido aos embarques de derivados de petr&oacute;leo, tem crescido o mesmo acontecendo com as importa&ccedil;&otilde;es de fertilizantes da R&uacute;ssia, que ao contr&aacute;rio do esperado tiveram expans&atilde;o, o que pode tanto num caso como no outro, ser um efeito associado ao conflito&quot;.

O n&iacute;vel de atividade econ&ocirc;mica Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta quinta-feira (9) pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2022 em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior. Na compara&ccedil;&atilde;o com o 4&ordm; trimestre de 2021, com ajuste sazonal, registrou-se crescimento de 1,3%.&nbsp;

Os dados do primeiro trimestre evidenciam a recupera&ccedil;&atilde;o da economia baiana e a manuten&ccedil;&atilde;o da trajet&oacute;ria de crescimento, visto que o PIB baiano cresceu 4,1% em 2021.

&ldquo;Este resultado aponta uma taxa significativamente acima do crescimento do Brasil no primeiro trimestre. Isso tem influ&ecirc;ncia em importantes decis&otilde;es de pol&iacute;tica p&uacute;blica tomadas pelo Governo Estadual desde o in&iacute;cio da pandemia&rdquo;, afirma Armando Castro, diretor de Estat&iacute;sticas da SEI.

PIB em Valor Corrente

No 1&ordm; trimestre de 2022, o PIB baiano totalizou R$ 93,3 bilh&otilde;es, sendo que R$ 81,6 bilh&otilde;es s&atilde;o referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 11,7 bilh&otilde;es aos Impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 6,9 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria, R$ 21,3 bilh&otilde;es, e os Servi&ccedil;os, R$ 53,5 bilh&otilde;es.

1&ordm; Trimestre 2022/ 1&ordm; Trimestre 202

Quando comparado a igual per&iacute;odo do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expans&atilde;o de 2,8% no primeiro trimestre de 2022, conforme dados calculados pela equipe de Contas Regionais da SEI. O Valor Adicionado apresentou varia&ccedil;&atilde;o positiva de 3,0%, e os Impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios, alta de 1,5%. Os tr&ecirc;s setores econ&ocirc;micos apresentaram crescimento nos tr&ecirc;s primeiros meses do ano de 2022, sendo que as principais contribui&ccedil;&otilde;es vieram da Ind&uacute;stria, com taxa positiva de 4,9%, e dos Servi&ccedil;os, com crescimento de 2,5%.

No que se refere ao setor industrial, a expans&atilde;o de 4,9% foi determinada pelo desempenho positivo na atividade de Eletricidade e &aacute;gua (+15,6%) &ndash; destaque para o crescimento de 47,0% na gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica &ndash;, Constru&ccedil;&atilde;o Civil (+3,3%), e Transforma&ccedil;&atilde;o (+3,3%) &ndash; com destaque para os segmentos de refino de petr&oacute;leo e produtos qu&iacute;micos. J&aacute; o segmento extrativo foi o &uacute;nico a registrar retra&ccedil;&atilde;o dentro da ind&uacute;stria (-12,3%).

Com rela&ccedil;&atilde;o aos Servi&ccedil;os (+2,5%), observou-se crescimento em todas as atividades que comp&otilde;em o setor com destaque para os segmentos de Com&eacute;rcio (+1,5%); Administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica (+1,4%) &ndash; atividade com maior peso na economia baiana; Atividades imobili&aacute;rias com crescimento (+2,5%) e Transportes (+2,7%) &ndash; atrelado principalmente ao bom desempenho dos modais a&eacute;reo e aquavi&aacute;rio. Destaca-se ainda o crescimento no grupo Outros Servi&ccedil;os (+ 4,2%).

Mesmo n&atilde;o repetindo as taxas de crescimento de trimestres anteriores, o setor Agropecu&aacute;rio tamb&eacute;m contribuiu positivamente no primeiro trimestre com crescimento de 1,0%. As previs&otilde;es de safra destacam o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os, soja e algod&atilde;o. Por outro lado, espera-se safras menores de Cacau e Mandioca.

Em abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 15.416 postos com carteira assinada, decorrente da diferen&ccedil;a entre 73.891 admiss&otilde;es e 58.475 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.843.144 v&iacute;nculos celetistas ativos, uma varia&ccedil;&atilde;o de 0,84% sobre o quantitativo do m&ecirc;s anterior.&nbsp;

De responsabilidade do Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

No m&ecirc;s, o Brasil computou um saldo de 196.966 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho 29.813 postos &ndash; o que representou varia&ccedil;&otilde;es relativas de 0,48% e 0,45% comparativamente ao estoque do m&ecirc;s anterior, respectivamente. Das 27 unidades federativas do pa&iacute;s, apenas duas n&atilde;o apontaram crescimento do emprego celetista em abril deste ano.

Em termos absolutos, com 15.416 novos v&iacute;nculos formais, a Bahia ocupou a primeira posi&ccedil;&atilde;o na gera&ccedil;&atilde;o de postos entre os estados nordestinos no m&ecirc;s. Dentre os entes federativos, ficou na quarta coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos de relativos, com varia&ccedil;&atilde;o percentual de 0,84%, tamb&eacute;m se situou na primeira posi&ccedil;&atilde;o no Nordeste e na quarta no pa&iacute;s.

Na Regi&atilde;o Nordeste, a Bahia (+15.416 postos) foi seguida pelos estados do Cear&aacute; (+5.304 postos), Maranh&atilde;o (+3.395 vagas), Para&iacute;ba (+2.418 postos), Sergipe (+1.649 vagas), Rio Grande do Norte (+1.588 postos) e Piau&iacute; (+1.031 postos). Em contrapartida, dois estados nordestinos suprimiram vagas em abril: Pernambuco (-807 postos) e Alagoas (-181 postos) &ndash; por sinal, as &uacute;nicas unidades federativas do pa&iacute;s com elimina&ccedil;&atilde;o l&iacute;quida de postos no m&ecirc;s. A capital do estado da Bahia, Salvador, registrou saldo de 3.410 novos postos de trabalho celetista.

Do ponto de vista da varia&ccedil;&atilde;o relativa mensal do estoque, a Bahia (+0,84%), destaque da regi&atilde;o, foi acompanhada pelo Maranh&atilde;o (+0,64%), Sergipe (+0,59%), Para&iacute;ba (+0,56%), Cear&aacute; (+0,44%), Rio Grande do Norte (+0,36%) e Piau&iacute; (+0,34%). Os estados de Pernambuco (-0,06%) e Alagoas (-0,05%) registraram varia&ccedil;&otilde;es negativas e completaram o ordenamento.

No agregado dos quatro primeiros meses de 2022, levando em conta a s&eacute;rie ajustada, que incorpora as informa&ccedil;&otilde;es declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 45.492 novas vagas &ndash; aumento de 2,53% em rela&ccedil;&atilde;o ao total de v&iacute;nculos celetistas do in&iacute;cio do ano. O crescimento do emprego celetista tamb&eacute;m foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a abril, com 770.593 e 47.474 novas vagas, respectivamente. Salvador registrou 13.835 novos postos no acumulado do ano de 2022.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou &agrave; frente das demais do Nordeste, com Cear&aacute; (+12.733 postos) e Maranh&atilde;o (+9.082 postos) na segunda e terceira posi&ccedil;&otilde;es. Entre as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, o estado se posicionou na oitava coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 2,53% no ano, ficou na primeira posi&ccedil;&atilde;o dentro da regi&atilde;o nordestina. No pa&iacute;s como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na oitava coloca&ccedil;&atilde;o.

Na Bahia, em abril, todos os cinco grandes grupamentos de atividades econ&ocirc;micas registraram saldo positivo de postos de trabalho. O segmento de Servi&ccedil;os (+8.973 vagas) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas dentre os cinco grandes setores. Em seguida, Ind&uacute;stria geral (+3.068 vagas), Constru&ccedil;&atilde;o (+2.644 postos), Com&eacute;rcio; repara&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos automotores e motocicletas (+612 vagas) e Agricultura, pecu&aacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o florestal, pesca e aquicultura (+119 postos) tamb&eacute;m foram os respons&aacute;veis pela gera&ccedil;&atilde;o.

As exporta&ccedil;&otilde;es baianas registraram US$ 974,3 milh&otilde;es em mar&ccedil;o, melhor resultado para o m&ecirc;s da s&eacute;rie hist&oacute;rica iniciada em 1998, superando em 37,3% o valor registrado em mar&ccedil;o de 2021. As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria de Planejamento (Seplan).

O bom desempenho pode ser explicado pelo volume expressivo de embarques de derivados de petr&oacute;leo (alta de 172,8%, comparadas a mar&ccedil;o do ano passado). O pre&ccedil;o dos produtos no mercado internacional &ndash; crescimento m&eacute;dio de 42,6%, por causa do salto das cota&ccedil;&otilde;es ap&oacute;s o conflito na Ucr&acirc;nia tamb&eacute;m foi um dos motivos apontados pela SEI.

Esse ambiente, considerado favor&aacute;vel, levou as receitas do segmento a terem um incremento de 289,1%, na compara&ccedil;&atilde;o interanual.

Primeiro trimestre do ano

No acumulado do primeiro trimestre, a Bahia registrou US$ 2,51 bilh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es, superior em 41% a igual per&iacute;odo do ano anterior. J&aacute; as importa&ccedil;&otilde;es, somaram US$ 2,83 bilh&otilde;es, 66,4% acima do registrado at&eacute; mar&ccedil;o de 2021, com destaque para os desembarques de combust&iacute;veis que cresceram 279,4% na compara&ccedil;&atilde;o interanual.

Esse crescimento maior das importa&ccedil;&otilde;es no per&iacute;odo fez com que a balan&ccedil;a comercial do estado acumulasse um d&eacute;ficit de US$ 506,7 milh&otilde;es no trimestre.

Importa&ccedil;&otilde;es

Com a explos&atilde;o de pre&ccedil;os na importa&ccedil;&atilde;o, o crescimento das compras externas baianas em mar&ccedil;o alcan&ccedil;ou 29,4% a US$ 792,9 milh&otilde;es. No primeiro trimestre, as importa&ccedil;&otilde;es atingiram US$ 2,83 bilh&otilde;es, superior ao valor alcan&ccedil;ado pelas exporta&ccedil;&otilde;es, tendo um incremento de 66,4%, sempre na compara&ccedil;&atilde;o interanual.

Apesar do crescimento do quantum no total do trimestre em 23,5%, j&aacute; houve em mar&ccedil;o, um refluxo no volume total desembarcado de 15,3%, por causa do fraco ritmo da atividade econ&ocirc;mica - queda de 36,2% na compra de bens intermedi&aacute;rios e de 16,6% nas de bens de capital.

Entretanto, o efeito pre&ccedil;o empurrou as despesas em 29,4% no m&ecirc;s passado.

Os desembarques de combust&iacute;veis no m&ecirc;s, cresceram tanto em volume com em valor atingindo US$ 545 milh&otilde;es e incremento de 120,7% (g&aacute;s, nafta, petr&oacute;leo, querosene e &oacute;leo diesel), comparado a mar&ccedil;o de 2021.

Em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 12.548 postos com carteira assinada, decorrente da diferen&ccedil;a entre 72.749 admiss&otilde;es e 60.201 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.821.586 v&iacute;nculos celetistas ativos, uma varia&ccedil;&atilde;o de 0,69% sobre o quantitativo do m&ecirc;s anterior.

De responsabilidade do Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanit&aacute;rio mundial at&iacute;pico, apenas duas das unidades federativas do pa&iacute;s n&atilde;o criaram vagas no m&ecirc;s de fevereiro de 2022. O pa&iacute;s computou um saldo de 328.507 vagas, enquanto o Nordeste criou 28.085 postos, indicando varia&ccedil;&otilde;es relativas de 0,80% e 0,42% comparativamente ao estoque do m&ecirc;s anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+12.548 postos) ocupou a primeira posi&ccedil;&atilde;o na gera&ccedil;&atilde;o de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na oitava coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos relativos &agrave; varia&ccedil;&atilde;o do estoque, localizou-se em primeiro lugar no ranking do Nordeste e no d&eacute;cimo sexto lugar no pa&iacute;s.

Na Regi&atilde;o Nordeste, a Bahia (+12.548 postos) foi seguida pelo estado do Cear&aacute; (+8.047 postos), Maranh&atilde;o (+3.495 postos), Sergipe (+1.819 postos), Piau&iacute; (+1.774 postos), Rio Grande do Norte (+1.644 postos) e Pernambuco (+809 postos). Em contrapartida, dois estados nordestinos encerraram posi&ccedil;&otilde;es celetistas: Para&iacute;ba (-1.451 postos) e Alagoas (-600 postos).

Do ponto de vista da varia&ccedil;&atilde;o relativa mensal do estoque, o destaque da regi&atilde;o, a Bahia (+0,69), foi acompanhado pelo Cear&aacute; (+0,68%), Maranh&atilde;o (+0,66%), Sergipe (+0,64%), Piau&iacute; (+0,59%), Rio Grande do Norte (+0,38%) e Pernambuco (+0,06%). Os estados da Para&iacute;ba (-0,34%) e Alagoas (-0,16%) registraram varia&ccedil;&otilde;es negativas e completaram o ordenamento.

No agregado dos dois primeiros meses de 2022, levando em conta a s&eacute;rie ajustada, que incorpora as informa&ccedil;&otilde;es declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 23.934 novas vagas &ndash; aumento de 1,33% em rela&ccedil;&atilde;o ao total de v&iacute;nculos celetistas do in&iacute;cio do ano. O crescimento do emprego celetista tamb&eacute;m foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro e fevereiro, com 478.862 e 31.819 novas vagas, respectivamente.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou &agrave; frente das demais do Nordeste, com Cear&aacute; (+5.913 postos) e Maranh&atilde;o (+4.036 postos) na segunda e terceira posi&ccedil;&otilde;es. Entre as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, o estado se posicionou na s&eacute;tima coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,33% no ano, ficou na primeira posi&ccedil;&atilde;o dentro da regi&atilde;o nordestina. No pa&iacute;s o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 10&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o.

O segmento de Servi&ccedil;os (+5.482 postos) foi o que mais gerou postos de trabalho celetistas, dentre os cinco grandes setores de atividade econ&ocirc;mica em fevereiro no estado. Em seguida, foi acompanhado por Constru&ccedil;&atilde;o (+3.540 postos), Ind&uacute;stria geral (+1.845 postos), Agricultura, pecu&aacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o florestal, pesca e aquicultura (+1.411 postos) e Com&eacute;rcio; repara&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos automotores e motocicletas (+270 postos).

No m&ecirc;s passado, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas bateram o recorde de 2012, e atingiram US$ 734,2 milh&otilde;es, e alta de 18,9% sobre janeiro de 2021. Mesmo assim, a balan&ccedil;a comercial do estado teve d&eacute;ficit de US$ 787,7 milh&otilde;es, devido ao incremento significativo das importa&ccedil;&otilde;es, que permanecem em alta, chegando a US$ 1,5 bilh&atilde;o em janeiro, crescimento de 123,1% comparadas a igual m&ecirc;s de 2021. As informa&ccedil;&otilde;es foram analisadas pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan).

As compras externas permanecem turbinadas e concentradas em itens de energia, fertilizantes e medicamentos, em uma din&acirc;mica parecida com a dos &uacute;ltimos meses de 2021. Somente o G&aacute;s natural Liquefeito (GNL), usado para abastecer as usinas termel&eacute;tricas, teve aumento nas compras de 15.492% no m&ecirc;s, enquanto que os combust&iacute;veis como um todo registraram alta de 262,5% e corresponderam a 75,2% das importa&ccedil;&otilde;es baianas em janeiro. Isso reflete fatores estruturais que poder&atilde;o manter as importa&ccedil;&otilde;es em ritmo de crescimento acima da demanda dom&eacute;stica, ainda que a tend&ecirc;ncia dos desembarques seja de arrefecimento, dada a expectativa de baixo crescimento em 2022.

Nas exporta&ccedil;&otilde;es, o principal destaque foi a alta expressiva dos embarques de soja e derivados (235%), cuja safra teve colheita mais tardia no ano passado. Como resultado, as exporta&ccedil;&otilde;es agropecu&aacute;rias totais aumentaram 62,5% no m&ecirc;s.

J&aacute; as exporta&ccedil;&otilde;es da ind&uacute;stria extrativa recuaram 58,5%, abaladas por redu&ccedil;&otilde;es das vendas de magnesita e metais preciosos. J&aacute; a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o acusou crescimento de 21%, sempre comparando-se ao mesmo m&ecirc;s de 2021.

Apesar de continuar a liderar como destino, as exporta&ccedil;&otilde;es para a China em janeiro tiveram redu&ccedil;&atilde;o de 24,1%, com perda de f&ocirc;lego nos embarques de celulose, algod&atilde;o, minerais e carnes de animais das esp&eacute;cies cavalar (em cumprimento &agrave; decis&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal, que decidiu suspender o abate de jumentos no Brasil para exporta&ccedil;&atilde;o &agrave; China).

O PIB do agroneg&oacute;cio baiano, calculado e divulgado nesta quinta-feira (16) pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan), registrou crescimento de 5,1% no terceiro trimestre de 2021 na compara&ccedil;&atilde;o com o terceiro trimestre de 2020. O crescimento do agroneg&oacute;cio baiano no terceiro trimestre foi igual ao conjunto de toda a economia, que tamb&eacute;m cresceu 5,1% na compara&ccedil;&atilde;o com mesmo trimestre de 2020.

Em valores monet&aacute;rios, o agroneg&oacute;cio baiano totalizou R$ 21,3 bilh&otilde;es, correspondendo a 25,2% de toda a economia baiana no terceiro trimestre, isto &eacute;, para cada R$ 1,00 na economia baiana, R$ 0,25 foram gerados em atividades associadas ao agroneg&oacute;cio.

Os segmentos da pecu&aacute;ria, da lavoura tempor&aacute;ria e da lavoura permanente foram os que mais contribu&iacute;ram para o desempenho positivo do agroneg&oacute;cio baiano no terceiro trimestre. Tamb&eacute;m favoreceram o resultado o crescimento na demanda final por produtos do agroneg&oacute;cio, particularmente aquela associada ao setor externo.

Entre julho e setembro de 2021, seguindo a tend&ecirc;ncia de crescimento na produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o, observou-se tamb&eacute;m crescimento nas exporta&ccedil;&otilde;es dos segmentos do agroneg&oacute;cio que totalizaram aproximadamente R$ 1,4 bilh&atilde;o &ndash; crescimento de 44% na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior.

J&aacute; no ano (jan-out), as exporta&ccedil;&otilde;es do agroneg&oacute;cio totalizaram R$ 3,6 bilh&otilde;es, representando aproximadamente 51% de todas as exporta&ccedil;&otilde;es baianas. Por outro lado, a produ&ccedil;&atilde;o de cereais, algod&atilde;o e caf&eacute; registrou desempenho negativo no terceiro trimestre, contribuindo negativamente para o desempenho do setor.

Um fator a ser destacado acerca da evolu&ccedil;&atilde;o do agroneg&oacute;cio baiano &eacute; a movimenta&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os que tem acompanhado praticamente todos os produtos agr&iacute;colas. A cont&iacute;nua eleva&ccedil;&atilde;o nas cota&ccedil;&otilde;es internacionais dos produtos agr&iacute;colas tem beneficiado o setor no sentido de elevar a sua participa&ccedil;&atilde;o na economia baiana na medida em que maiores pre&ccedil;os dos produtos implica em crescimento nominal do Valor Adicionado (VA). Esse fator, juntamente com o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, tem sido determinante para o crescimento de participa&ccedil;&atilde;o do agroneg&oacute;cio na economia baiana.

Com crescimento de 28,5% na rela&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano anterior, quando chegou ao montante de US$ 7,1 bilh&otilde;es, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas totalizaram US$ 9,14 bilh&otilde;es em 2021, no acumulado entre os meses de janeiro e novembro.&nbsp;

&ldquo;Ao que tudo indica, este ano, devemos igualar ou superar o melhor resultado desde 2013, quando as exporta&ccedil;&otilde;es atingiram US$ 9,6 bilh&otilde;es. N&oacute;s sabemos que a base de compara&ccedil;&atilde;o se trata de um per&iacute;odo conturbado por conta da crise provocada pela epidemia e que a economia ainda requer muitos cuidados, mas temos plena convic&ccedil;&atilde;o de que o resultado dos esfor&ccedil;os do governo nos manter&aacute; numa crescente&rdquo;, avaliou o vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento.

De acordo com a Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan), respons&aacute;vel pela apura&ccedil;&atilde;o e an&aacute;lise dos dados, em rela&ccedil;&atilde;o a 2020, o crescimento deve chegar a 25%. An&aacute;lise da SEI revela ainda que o cen&aacute;rio positivo para as exporta&ccedil;&otilde;es em 2021 foi poss&iacute;vel devido a fatores como a manuten&ccedil;&atilde;o da alta no pre&ccedil;o das commodities, a recupera&ccedil;&atilde;o global da economia, principalmente no primeiro semestre, e ao c&acirc;mbio desvalorizado, que se mant&eacute;m consistentemente acima de R$ 5,50/US$, devido &agrave;s incertezas econ&ocirc;mico-fiscais/pol&iacute;ticas, tanto deste ano, como, e principalmente ao pr&oacute;ximo.

Em novembro, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas alcan&ccedil;aram US$ 843,1milh&otilde;es, com alta de 11,9% sobre o mesmo m&ecirc;s do ano passado. Os embarques, por&eacute;m, foram 23,7% inferiores na mesma base de compara&ccedil;&atilde;o, em n&iacute;veis ajustados tanto pela desacelera&ccedil;&atilde;o da economia mundial, como tamb&eacute;m &agrave; entressafra e ao peso dos produtos agr&iacute;colas na pauta de exporta&ccedil;&atilde;o baiana.

As vendas externas, no per&iacute;odo entre janeiro e novembro, foram lideradas pela soja e seus derivados com incremento de 37,7%, seguido pelos derivados de petr&oacute;leo, petroqu&iacute;micos e produtos minerais que foram beneficiados pela alta de pre&ccedil;os no mercado internacional, e cresceram 23,4% e 67,8% e 215,5%, respectivamente.

A China permanece liderando como principal mercado para as vendas externas do estado com 28,1% de participa&ccedil;&atilde;o no ano e crescimento de 19,8%. &Eacute; seguida agora pelos EUA com (11,7%) e (41,5%), por Singapura que est&aacute; com (11,3%) e (18,1%) e pela Argentina com (5%) e (17,5%), respectivamente.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.345 postos com carteira assinada, em setembro, decorrente da diferen&ccedil;a entre 61.793 admiss&otilde;es e 50.448 desligamentos. Com isso, o estado passou a ter com 1.813.774 v&iacute;nculos celetistas ativos, uma varia&ccedil;&atilde;o de 0,63% sobre o quantitativo do m&ecirc;s anterior. De responsabilidade do Minist&eacute;rio do Trabalho e Previd&ecirc;ncia, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan).

Mesmo diante de um contexto sanit&aacute;rio mundial at&iacute;pico, todas as unidades federativas do pa&iacute;s criaram vagas no m&ecirc;s de setembro. O pa&iacute;s computou um saldo de 313.902 vagas, enquanto o Nordeste criou 90.678 postos &ndash; indicando varia&ccedil;&otilde;es relativas de 0,76% e 1,36% comparativamente ao estoque do m&ecirc;s anterior, respectivamente.

Em termos absolutos, a Bahia (+11.345 postos) ocupou a quarta posi&ccedil;&atilde;o na gera&ccedil;&atilde;o de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na d&eacute;cima coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos relativos &agrave; varia&ccedil;&atilde;o do estoque, localizou-se mais abaixo no ranking, em oitavo lugar no Nordeste e na d&eacute;cima nona coloca&ccedil;&atilde;o&nbsp;no pa&iacute;s.

Na regi&atilde;o do Nordeste, o destaque foi o estado de Pernambuco (+25.732 postos), seguido por Alagoas (+16.885 postos), Cear&aacute; (+13.667 postos), Bahia (+11.345 postos), Rio Grande do Norte (+6.302 postos), Sergipe (+6.097 postos), Para&iacute;ba (+4.810 postos), Maranh&atilde;o (+3.002 postos) e Piau&iacute; (+2.838 postos).

Do ponto de vista da varia&ccedil;&atilde;o relativa mensal do estoque, o destaque da regi&atilde;o foi Alagoas (+4,73%). Os estados de Sergipe (+2,20%), Pernambuco (+2,01%), Rio Grande do Norte (+1,38%), Cear&aacute; (+1,11%), Para&iacute;ba (+1,10%), Piau&iacute; (+0,90%), Bahia (0,63%) e Maranh&atilde;o (+0,57%) completaram o ordenamento. Por sinal, os estados de Alagoas, Sergipe e Pernambuco tamb&eacute;m foram destaques nacionais, com os tr&ecirc;s maiores crescimentos percentuais entre todas as unidades federativas do pa&iacute;s.

Dos cinco grandes setores de atividade econ&ocirc;mica, todos apresentaram saldo positivo em setembro de 2021 na Bahia: Com&eacute;rcio, repara&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos automotores e motocicletas (+3.656 vagas), Servi&ccedil;os (+3.243 postos), Ind&uacute;stria geral (+3.070 postos), Constru&ccedil;&atilde;o (+803 postos) e Agricultura, pecu&aacute;ria, produ&ccedil;&atilde;o florestal, pesca e aquicultura (+573 postos).

No agregado dos nove primeiros meses de 2021, levando em conta a s&eacute;rie ajustada, que incorpora as informa&ccedil;&otilde;es declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 109.999 novas vagas &ndash; aumento de 6,46% em rela&ccedil;&atilde;o ao total de v&iacute;nculos celetistas do in&iacute;cio do ano. O crescimento do emprego celetista tamb&eacute;m foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a setembro, com 2.512.937 e 393.628 novas vagas, respectivamente.

Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou &agrave; frente das demais do Nordeste, com Cear&aacute; (+75.376 postos) e Pernambuco (+70.500 postos) na segunda e terceira posi&ccedil;&otilde;es, respectivamente. Entre as unidades da Federa&ccedil;&atilde;o, situou-se na s&eacute;tima coloca&ccedil;&atilde;o. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 6,46% no ano, ficou na terceira posi&ccedil;&atilde;o dentro da regi&atilde;o nordestina &ndash; com Piau&iacute; (6,98%) indicando o melhor desempenho relativo. No pa&iacute;s como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 12&ordf; coloca&ccedil;&atilde;o.

O Produto Interno Bruto (PIB) baiano cresceu 6,7% no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo per&iacute;odo de 2020. No acumulado do ano o crescimento registrado foi de 3,2%. Os dados s&atilde;o da&nbsp; Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Seplan.

&ldquo;A evolu&ccedil;&atilde;o da economia, evidenciada pelo resultado do PIB, nos deixa muito satisfeito e devemos comemorar esse resultado, embora tenhamos plena convic&ccedil;&atilde;o de que o estado tem potencial e dentro de algum tempo estar&aacute; em um patamar muito acima do que se encontra&rdquo;, afirmou o vice-governador e secret&aacute;rio estadual do Planejamento, Jo&atilde;o Le&atilde;o.

No 2&ordm; trimestre de 2021, o PIB totalizou R$ 96 bilh&otilde;es, sendo R$ 86 bilh&otilde;es referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 10 bilh&otilde;es aos Impostos sobre Produtos l&iacute;quidos de Subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 21,5 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria R$ 16,6 bilh&otilde;es e os Servi&ccedil;os R$ 47,9 bilh&otilde;es.&nbsp;&nbsp;

Nos seis primeiros meses de 2021, o PIB totalizou R$ 183,1 bilh&otilde;es, sendo R$ 162,1 bilh&otilde;es referentes ao Valor Adicionado (VA) a pre&ccedil;os b&aacute;sicos e R$ 20,9 bilh&otilde;es aos Impostos sobre Produtos l&iacute;quidos de Subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 29,2 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria R$ 34,6 bilh&otilde;es e os Servi&ccedil;os R$ 98,3 bilh&otilde;es.&nbsp;

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Os taxistas e as pessoas portadoras de necessidades especiais j&aacute; podem requerer o seu direito a isen&ccedil;&atilde;o de ICMS na compra de autom&oacute;veis e tamb&eacute;m a isen&ccedil;&atilde;o do pagamento anual do IPVA por meio do SEI Bahia, o sistema informatizado de gest&atilde;o de processos e documentos administrativos digitais do governo estadual.

A novidade &ndash; que traz ganhos de seguran&ccedil;a e agilidade para o contribuinte &ndash; &eacute; resultado da implanta&ccedil;&atilde;o de processos da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) no m&oacute;dulo de peticionamento eletr&ocirc;nico do SEI Bahia, uma solu&ccedil;&atilde;o que permite a cidad&atilde;os interagir diretamente com o Estado, utilizando a ferramenta de tramita&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica para abrir e acompanhar processos de seu interesse.

De acordo com o superintendente de Desenvolvimento da Gest&atilde;o Fazend&aacute;ria da Sefaz-BA, F&eacute;lix Mascarenhas, o &oacute;rg&atilde;o recebe, em m&eacute;dia, 1.200 solicita&ccedil;&otilde;es por m&ecirc;s de isen&ccedil;&atilde;o de ICMS e IPVA para taxistas e pessoas com necessidades especiais. &ldquo;Com certeza, o envio pelo sistema &eacute; o m&eacute;todo mais eficiente e pr&aacute;tico para atender esta demanda&rdquo;, assinala o superintendente.

&ldquo;Antes, os solicitantes tinham de imprimir, preencher e assinar o requerimento, fazer c&oacute;pia em papel de todos os documentos necess&aacute;rios e se deslocar at&eacute; uma das unidades da Sefaz nos postos SAC para entregar os documentos &agrave; equipe de atendimento, que s&oacute; ent&atilde;o abria o processo no SEI&rdquo;, completa o auditor fiscal Rommel Ara&uacute;jo, da Assessoria de Planejamento e Gest&atilde;o da Sefaz-BA.

No ano passado, em raz&atilde;o da demanda de distanciamento social gerada pela pandemia do coronav&iacute;rus, a Sefaz-BA passou a receber as solicita&ccedil;&otilde;es por e-mail, acompanhadas de c&oacute;pias escaneadas da documenta&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Agora, com o m&oacute;dulo de peticionamento, o solicitante cadastrado no SEI pode iniciar diretamente o seu processo no sistema e anexar os documentos eletr&ocirc;nicos sem necessidade de interven&ccedil;&atilde;o dos atendentes da Sefaz&rdquo;, assinala o auditor, explicando que o solicitante utiliza a pr&oacute;pria senha criada ao se cadastrar como usu&aacute;rio externo do SEI Bahia para assinar digitalmente os documentos.

Uma das principais vantagens da mudan&ccedil;a &eacute; que o prazo para atendimento come&ccedil;a a contar a partir do momento do peticionamento no sistema, o que d&aacute; mais agilidade ao tr&acirc;mite processual. Al&eacute;m disso, o auditor ressalta que software SEI conta com um n&uacute;mero maior de requisitos de seguran&ccedil;a que as ferramentas de troca de mensagem por e-mail.

&ldquo;&Eacute; fundamental, no entanto, que os cidad&atilde;os busquem informa&ccedil;&otilde;es na Carta de Servi&ccedil;os que est&aacute; dispon&iacute;vel no site da Sefaz, sobre como iniciar os processos eletr&ocirc;nicos de atendimento e inserir os documentos necess&aacute;rios por meio do m&oacute;dulo de peticionamento&rdquo;, alerta Rommel. No site da Sefaz, o usu&aacute;rio encontra tamb&eacute;m orienta&ccedil;&otilde;es para se cadastrar como usu&aacute;rio externo do SEI Bahia. O procedimento &ndash; realizado no Portal SEI Bahia &ndash; &eacute; pr&eacute;-requisito para utiliza&ccedil;&atilde;o do m&oacute;dulo de peticionamento eletr&ocirc;nico.

A Bahia retirou cerca de 351 mil crian&ccedil;as e adolescentes entre 5 e 17 anos do trabalho infantil entre os anos de 2002 e 2014, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios (PNAD-IBGE), divulgados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI) nesta ter&ccedil;a-feira (22). O n&uacute;mero de crian&ccedil;as submetidas a essa condi&ccedil;&atilde;o passou de 647 mil para 296 mil.

Em n&uacute;meros detalhados, a SEI apontou que, na feixa de 5 a 9 anos, a queda foi de 82%, ou 31 mil crian&ccedil;as. Da faixa de 10 aos 13 anos, a redu&ccedil;&atilde;o foi de 68%, o que representa a sa&iacute;da de 114 mil crian&ccedil;as. Entre as idades de 14 e 15 anos, quando &eacute; poss&iacute;vel trabalhar na condi&ccedil;&atilde;o de aprendiz, a redu&ccedil;&atilde;o foi de 41%, ou 72 mil adolescentes - desse total, 104 mil estavam ocupadas em 2014, o equivalente a 16,3% da popula&ccedil;&atilde;o dessa faixa et&aacute;ria. Segundo o SEI, entre 16 e 17 anos, houve um contingente de 131 mil ocupados em 2014, ou seja, 23,8% da popula&ccedil;&atilde;o dessa faixa et&aacute;ria. Em rela&ccedil;&atilde;o a 2002, a redu&ccedil;&atilde;o foi de 133 mil.

O mesmo estudo demostrou que, nas zonas urbanas do estado, a erradica&ccedil;&atilde;o do trabalho para crian&ccedil;as de 5 a 9 anos est&aacute; pr&oacute;ximo. Isso porque, em 2014, 0,3% de crian&ccedil;as desta faixa et&aacute;ria em situa&ccedil;&atilde;o de trabalho. A taxa de trabalho infantil na zona rural tamb&eacute;m caiu, passando de 5,7% para 1,5% entre 2002 e 2014; de 10 aos 13 anos de idade, passou de 26% para 10,4%. Nesses casos, qualquer forma de trabalho &eacute; considerada inadequada.

Para o grupo de 14 e 15 anos, pode haver menores aprendizes ou estagi&aacute;rios, o mesmo o que ocorre para os de 16 e 17 anos, mas, nesse caso, tamb&eacute;m j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel obter carteira assinada. A pesquisa mostrou que o n&uacute;mero de crian&ccedil;as que s&oacute; estudam passou de&nbsp; 76,2% para 87,3% entre 2002 e 2014, em detrimento dos grupos &ldquo;trabalha e estuda&rdquo;, &ldquo;s&oacute; trabalha&rdquo; e &ldquo;nem trabalha e nem estuda&rdquo;.

&nbsp;Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

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