A defesa do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Sergio%20Cabral#!" target="_blank"> ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral</a> conseguiu anular tr&ecirc;s condena&ccedil;&otilde;es que haviam sido sentenciadas no &acirc;mbito da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lava-jato#!" target="_blank"> Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato</a> pela 7&ordf; Vara Criminal Federal, do juiz Marcelo Bretas. As decis&otilde;es foram tomadas na &uacute;ltima quarta-feira (6) pela 1&ordf; Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o (TRF2).

Cabral ficou preso de novembro de 2016 a dezembro de 2022, quando obteve o direito de pris&atilde;o domiciliar. Dois meses depois, deixou a pris&atilde;o domiciliar. Ele havia sido condenado a mais de 400 anos de pris&atilde;o.

As tr&ecirc;s senten&ccedil;as anuladas pelo TRF2 somam cerca de 40 anos de pris&atilde;o e s&atilde;o relacionadas a tr&ecirc;s opera&ccedil;&otilde;es derivadas da Lava Jato: C&#39;est Fini, Ratatouille e Unfair Play.

Redistribui&ccedil;&atilde;o

Os processos anulados ser&atilde;o redistribu&iacute;dos. Isso n&atilde;o significa que Cabral foi inocentado nem, necessariamente, que os casos voltaram &agrave; estaca zero. A fase de instru&ccedil;&atilde;o, com depoimentos, por exemplo, pode ser aproveitada pelos ju&iacute;zes que receberem os processos. Eles podem proferir senten&ccedil;as a partir da an&aacute;lise das provas j&aacute; produzidas nos autos.

Opera&ccedil;&atilde;o C&#39;est Fini

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Cest Fini, a 1&ordf; Turma decidiu que Justi&ccedil;a Federal &eacute; incompetente para julgar o feito, anulando a senten&ccedil;a de primeiro grau e determinando a remessa dos autos ao Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ).

A Opera&ccedil;&atilde;o C&#39;est Fini apura a den&uacute;ncia de pagamento de propinas ao ex-governador para beneficiar a empresa Gelpar em contrata&ccedil;&otilde;es com o estado do Rio de Janeiro destinadas &agrave; presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os do Poupa Tempo. A a&ccedil;&atilde;o foi deflagrada em 2017 pela Pol&iacute;cia Federal. O ex-presidente do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasileiro Carlos Nuzman tamb&eacute;m &eacute; r&eacute;u na C&#39;est Fini.

Opera&ccedil;&atilde;o Ratatouille

Sobre as opera&ccedil;&otilde;es Ratatouille e Unfair Play, o TRF2 considerou que o caso compete &agrave; Justi&ccedil;a Federal, mas que a 7&ordf; Vara Federal Criminal n&atilde;o possui compet&ecirc;ncia para julgar os fatos apurados.

Seguindo o entendimento dos desembargadores, o processo da Ratatouille dever&aacute; ser redistribu&iacute;do por sorteio para uma das varas federais criminais do Rio de Janeiro, que ter&aacute; 30 dias para ratificar ou n&atilde;o os atos decis&oacute;rios expedidos na a&ccedil;&atilde;o.

J&aacute; no processo da Unfair Play 2, as partes dever&atilde;o ser ouvidas para que seja decidido sobre a poss&iacute;vel compet&ecirc;ncia da 10&ordf; Vara Federal Criminal, para a qual foi distribu&iacute;da a a&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play 1.

Uma das fundamenta&ccedil;&otilde;es da 1&ordf; Turma &eacute; que os fatos investigados n&atilde;o envolvem verba federal, e, al&eacute;m disso, n&atilde;o houve a pr&aacute;tica de crime em preju&iacute;zo de bens, servi&ccedil;os ou interesse da Uni&atilde;o.

A Opera&ccedil;&atilde;o Ratatouille investiga a acusa&ccedil;&atilde;o de pagamento de vantagens indevidas ao ex-governador em contratos de fornecimento de alimentos e servi&ccedil;os especializados de limpeza e administrativos para o estado.

Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play 2

A Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play 2 trata de pagamento de propinas na contrata&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os terceirizados ao governo estadual e para a compra de votos de membros da comiss&atilde;o que escolheria a cidade-sede dos Jogos Ol&iacute;mpicos de 2016.

Com rela&ccedil;&atilde;o aos processos das Opera&ccedil;&otilde;es Ratatouille e Unfair Play 2, os desembargadores seguiram entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), no sentido de que os fatos tratados em ambas n&atilde;o s&atilde;o conexos &agrave;s a&ccedil;&otilde;es penais das opera&ccedil;&otilde;es Calicute e Efici&ecirc;ncia, estas sim de compet&ecirc;ncia do ju&iacute;zo questionado.

Sergio Cabral

Cabral n&atilde;o tem ainda condena&ccedil;&atilde;o em &uacute;ltima inst&acirc;ncia, ou seja, sem chance de recurso. Mas, como j&aacute; foi sentenciado em segunda inst&acirc;ncia, o ex-governador &eacute; impedido pela Lei da Ficha Limpa de disputar elei&ccedil;&otilde;es. Ele governou o estado de 2007 a 2014.

Marcelo Bretas

Respons&aacute;vel pela condu&ccedil;&atilde;o dos julgamentos da Lava Jato na Justi&ccedil;a Federal do Rio de Janeiro, o juiz Marcelo Bretas est&aacute; afastado do cargo desde fevereiro de 2023, pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ). Ele &eacute; investigado por irregularidades na condu&ccedil;&atilde;o de processos.

Uma das den&uacute;ncias foi feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que alega irregularidades na negocia&ccedil;&atilde;o de dela&ccedil;&otilde;es premiadas.

Outro processo foi aberto pelo atual prefeito do Rio, Eduardo Paes, que diz ter sido prejudicado intencionalmente por Bretas na elei&ccedil;&atilde;o para o governo do Rio de Janeiro em 2018. Na &eacute;poca, Bretas homologou uma dela&ccedil;&atilde;o premiada que envolvia Paes em um suposto esquema de propinas faltando poucos dias para a vota&ccedil;&atilde;o, perdida por Paes.

A terceira den&uacute;ncia foi aberta pelo corregedor nacional de Justi&ccedil;a, sobre poss&iacute;veis irregularidades na presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os judiciais sob responsabilidade de Bretas.

Os advogados do juiz Marcelo Bretas negam qualquer irregularidade.

Por cinco votos a tr&ecirc;s, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o decidiram, na tarde desta quinta-feira (9), revogar a &uacute;ltima ordem de pris&atilde;o contra o ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral. Cabral estava em pris&atilde;o domiciliar. A decis&atilde;o foi tomada no processo da Opera&ccedil;&atilde;o Calicute, em que Cabral foi condenado a 45 anos de pris&atilde;o.

Cabral tem cumprido pris&atilde;o domiciliar em um apartamento da fam&iacute;lia em Copacabana. A pris&atilde;o domiciliar ser&aacute; substitu&iacute;da por medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica, a apreens&atilde;o do passaporte do ex-governador e comparecimento mensal &agrave; Justi&ccedil;a.

A decis&atilde;o ocorreu por 3 a 2 votos. Cabral deixou a pris&atilde;o em dezembro, ap&oacute;s seis anos de deten&ccedil;&atilde;o, ap&oacute;s uma decis&atilde;o da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal que avaliou que sua pris&atilde;o preventiva, que deveria ser tempor&aacute;ria, j&aacute; se estendia muito sem haver uma decis&atilde;o definitiva (em &uacute;ltima inst&acirc;ncia).

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108424,sergio-cabral-deve-ser-solto-nesta-segunda-feira-19-diz-defesa" target="_blank">ex-governador do Rio, S&eacute;rgio Cabral vai cumprir pris&atilde;o domiciliar</a> em um apartamento da fam&iacute;lia em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. A expectativa, por&eacute;m, &eacute; que ele n&atilde;o deixe o pres&iacute;dio antes de segunda-feira (19).

Preso preventivamente h&aacute; seis anos em raz&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, Cabral ser&aacute; solto por decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou em vota&ccedil;&atilde;o nesta sexta (16) haver excesso de prazo na pris&atilde;o preventiva do ex-governador.

Respons&aacute;vel pela defesa do ex-governador, o advogado Daniel Bialski, diz, por&eacute;m, que tr&acirc;mites burocr&aacute;ticos devem retardar a soltura do seu cliente. O STF precisa emitir of&iacute;cio para a Justi&ccedil;a do Paran&aacute;, que depois pedir&aacute; a libera&ccedil;&atilde;o &agrave; Justi&ccedil;a do Rio.

Bialski disse que Cabral ficar&aacute; no apartamento da fam&iacute;lia em Copacabana, como determina a pris&atilde;o domiciliar, que s&oacute; permite sa&iacute;das para tratamento m&eacute;dico, mas mesmo assim com autoriza&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.

Ele afirmou que n&atilde;o h&aacute; restri&ccedil;&otilde;es sobre visitas ou contatos telef&ocirc;nicos, mas que vai recomendar ao ex-governador que n&atilde;o interaja com outros investigados da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, para evitar revers&atilde;o da pris&atilde;o domiciliar. &ldquo;O que ele mais quer &eacute; permanecer em casa longe do constrangimento de ter que ficar no pres&iacute;dio e matar a saudade da fam&iacute;lia. Isso &eacute; o mais importante&rdquo;, afirmou.

Os magistrados do STF decidiram derrubar o mandado de pris&atilde;o expedido pelo ex-juiz Sergio Moro em novembro de 2016, quando Cabral foi preso na Opera&ccedil;&atilde;o Calicute. Este era o &uacute;ltimo ainda em vigor dos cinco que j&aacute; pesaram contra o ex-governador ao longo desses seis anos.

&ldquo;Em um Estado democr&aacute;tico de Direito, nenhum cidad&atilde;o brasileiro, por mais graves que sejam as acusa&ccedil;&otilde;es que pesam em seu desfavor, pode permanecer indefinidamente submetido a medidas processuais penais extremas, como a pris&atilde;o cautelar&rdquo;, escreveu em seu voto o ministro Gilmar Mendes.

Ap&oacute;s ter a&nbsp;pris&atilde;o revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador do Rio de Janeiro&nbsp;S&eacute;rgio Cabral&nbsp;dever&aacute; ser solto nesta segunda-feira (19), segundo um de seus advogados. Daniel Bialski afirmou que h&aacute; um tr&acirc;mite burocr&aacute;tico at&eacute; a concretiza&ccedil;&atilde;o da soltura, que inclui a comunica&ccedil;&atilde;o do&nbsp;STF&nbsp;para a Justi&ccedil;a Federal de Curitiba,&nbsp;que conduz a investiga&ccedil;&atilde;o do caso, sobre a decis&atilde;o.

&ldquo;A Justi&ccedil;a Federal tem que determinar a expedi&ccedil;&atilde;o do alvar&aacute; de soltura, e este alvar&aacute; ser&aacute; remetido para que o&nbsp;Rio de Janeiro&nbsp;d&ecirc; cumprimento&rdquo;, explica.

Ele ressalta que entrar&aacute; com um pedido no plant&atilde;o judici&aacute;rio neste s&aacute;bado (17) para que a libera&ccedil;&atilde;o ocorra o quanto antes, mas que isso deve acontecer, efetivamente, apenas na segunda-feira.

S&eacute;rgio Cabral est&aacute; preso no Batalh&atilde;o Especial Prisional da Pol&iacute;cia Militar, em Niter&oacute;i, na regi&atilde;o metropolitana do Rio de Janeiro. Ele foi condenado a quase 400 anos de pris&atilde;o e responde a mais de 20 processos, estando detido desde 2016.

Nesta sexta-feira (16), a Segunda Turma do STF decidiu conceder liberdade ao ex-governador. No voto decisivo, o ministro Gilmar Mendes observou que n&atilde;o estava julgando o m&eacute;rito dos crimes cometidos por Cabral, mas a dura&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o preventiva.

A defesa do ex-governador disse, em nota, que &ldquo;o Supremo Tribunal Federal reconheceu a ilegalidade de se manter preso o ex-governador S&eacute;rgio Cabral&rdquo;.

Os representantes esclareceram ainda que ele &ldquo;permanecer&aacute; em pris&atilde;o domiciliar aguardando a conclus&atilde;o das demais a&ccedil;&otilde;es penais e confia em uma solu&ccedil;&atilde;o justa, voltada ao reconhecimento de sua inoc&ecirc;ncia e de uma s&eacute;rie de nulidades existentes nos demais processos a que responde&rdquo;.

S&eacute;rgio Cabral

S&eacute;rgio Cabral foi governador do Rio de Janeiro por dois mandatos, entre janeiro de 2007 e mar&ccedil;o de 2014. Antes, ele ocupou cargos de senador e deputado estadual.

O ex-governador est&aacute; preso desde 2016, quando foi acusado de receber propina para beneficiar empres&aacute;rios em obras como a reforma do Maracan&atilde; e o PAC das Favelas. Ele responde a mais de 20 processos, tendo sido condenado a quase 400 anos de pris&atilde;o. Cabral &eacute; o &uacute;nico pol&iacute;tico &ldquo;de peso&rdquo; denunciado na&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato&nbsp;que continua em um pres&iacute;dio.

O ex-governador S&eacute;rgio Cabral e mais cinco policiais militares j&aacute; est&atilde;o no Complexo Penitenci&aacute;rio de Gericin&oacute;. Eles foram transferidos ontem (3) &agrave; noite e chegaram ao pres&iacute;dio &agrave;s 22h.

A ordem para transfer&ecirc;ncia da unidade prisional da PM, em Niter&oacute;i, &eacute; do juiz Bruno Monteiro Ruli&egrave;re, no exerc&iacute;cio da compet&ecirc;ncia da Corregedoria do Sistema Prisional. De acordo com a decis&atilde;o, todos ficar&atilde;o na Penitenci&aacute;ria La&eacute;rcio da Costa Pelegrino, unidade de seguran&ccedil;a m&aacute;xima, no Complexo Penitenci&aacute;rio de Gericin&oacute;, onde dever&atilde;o cumprir isolamento cautelar pelo prazo de 10 dias.&nbsp;

A medida foi tomada depois de terem sido encontradas irregularidades na unidade prisional, situada na Alameda S&atilde;o Boaventura, no bairro do Fonseca, em Niter&oacute;i, que abriga presos integrantes da Pol&iacute;cia Militar, assim como o ex-governador S&eacute;rgio Cabral, este por decis&atilde;o do ju&iacute;zo federal em atendimento &agrave; decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal.&nbsp;

Nas inspe&ccedil;&otilde;es da Vara de Execu&ccedil;&otilde;es Penais realizadas nos dias 24 de mar&ccedil;o e 27 de abril &uacute;ltimo, foram apreendidos celulares e outros materiais proibidos. Constatou-se, ainda, tratamento diferenciado ao grupo na ala dos oficiais.

O magistrado escreveu, na decis&atilde;o, que os fatos constatados nas inspe&ccedil;&otilde;es judiciais indicam quadro de grav&iacute;ssimas irregularidades e falhas grosseiras nas rotinas de controle, ordem, disciplina e seguran&ccedil;a da unidade prisional da PM e que houve manifesta omiss&atilde;o administrativa com grave repercuss&atilde;o na execu&ccedil;&atilde;o da pena.&nbsp;

De acordo com a decis&atilde;o, tamb&eacute;m foram transferidos os policiais militares vereador cabo Mauro Rog&eacute;rio Nascimento de Jesus, tenente Daniel dos Santos Benitez Lopez, capit&atilde;o Marcelo Queiroz dos Anjos, capit&atilde;o Marcelo Baptista Ferreira e o tenente-coronel Cl&aacute;udio Luiz Silva de Oliveira.

A Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o (TRF2) decidiu, por unanimidade, determinar a substitui&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o preventiva do ex-governador S&eacute;rgio Cabral por domiciliar. Na decis&atilde;o, o ex-governador dever&aacute; cumprir tamb&eacute;m as medidas cautelares de uso de monitoramento eletr&ocirc;nico e proibi&ccedil;&atilde;o de contato com investigados e r&eacute;us da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Cabral, no entanto, permanecer&aacute; preso por responder a mais quatro processos na Justi&ccedil;a Federal. &nbsp;Essa foi a primeira decis&atilde;o favor&aacute;vel ao ex-governador na segunda inst&acirc;ncia que &eacute; o Tribunal Regional Federal do Rio.

A decis&atilde;o foi proferida em julgamento atendendo a pedido da defesa de S&eacute;rgio Cabral. A pris&atilde;o fora decretada no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia, que investigou crimes de lavagem de dinheiro, &nbsp;com a oculta&ccedil;&atilde;o de valores no exterior.

Cabral est&aacute; preso desde 2016 e atualmente, cumpre pena no Batalh&atilde;o Especial Prisional (BEP), em Niter&oacute;i, que &eacute; usado para pris&atilde;o de policiais militares que tenham problemas com a Justi&ccedil;a.

<img alt="Orlando Diniz, preso pela PF nesta sexta-feira (23) no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/ TV Globo)" src="https://s2.glbimg.com/pkjyuSVbe-o5Dqfdcp3ha8MNg7s=/0x0:1920x1080/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2018/z/B/xM6yA9SeAjqQQbIznLeg/diniz3.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O presidente da Federa&ccedil;&atilde;o do Com&eacute;rcio do Estado do Rio de Janeiro (Fecom&eacute;rcio-RJ), preso na &uacute;ltima sexta-feira (23), declarou em depoimento &agrave; Pol&iacute;cia Federal que n&atilde;o possui nenhum grau de amizade com o ex-governador S&eacute;rgio Cabral. Os investigadores questionaram quais os motivos que o levaram a ser vizinho do ex-governador no Leblon, na Zona Sul do Rio, e em Mangaratiba, no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro. E ele afirmou que ambos possu&iacute;am uma &ldquo;rela&ccedil;&atilde;o institucional&rdquo;.

No depoimento, Diniz tamb&eacute;m negou qualquer pedido de ajuda do ex-governador para &ldquo;esquentar dinheiro&rdquo; oriundo de corrup&ccedil;&atilde;o. Perguntado pela Pol&iacute;cia Federal sobre como ele conseguiu aumentar o patrim&ocirc;nio em quase 1000% durante a gest&atilde;o de S&eacute;rgio Cabral, Orlando Diniz negou esse acr&eacute;scimo e disse que a evolu&ccedil;&atilde;o de seus bens est&aacute; descrita no imposto de renda.

Os investigadores quiseram saber se Diniz costuma pagar despesas pessoais em dinheiro, conforme a ex-mulher dele disse ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. Ele confirmou que tem esse h&aacute;bito.

Em dezembro do ano passado, Orlando Diniz foi afastado pelo Superior Tribunal de Justi&ccedil;a da presid&ecirc;ncia do Sesc e do Senac no Rio de Janeiro por suspeitas de irregularidades. Desde ent&atilde;o, os dois &oacute;rg&atilde;os s&atilde;o administrados por um interventor.

Fonte: G1 // AO

<img alt="Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, foi preso em novembro (Foto: Severino Silva/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)" src="https://s2.glbimg.com/GpN_aJIivmov3EZfbm1ye6Kq23w=/0x0:3571x2299/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/o/m/qMhNUnQdOjiZKTn6Vewg/regisfichtner-ae.jpg" style="height:418px; width:650px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal enviou na ter&ccedil;a-feira (19) ao juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal Criminal, mais duas den&uacute;ncias decorrentes da for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato no Rio. Em ambas, foram denunciados o ex-governador S&eacute;rgio Cabral e Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Cabral.

Em uma delas, tamb&eacute;m aparecem o ex-chefe da Casa Civil do Rio, R&eacute;gis Fichtner. Na outra, s&atilde;o denunciados ainda o empres&aacute;rio George Sadala e Wilson Carlos, ex-secret&aacute;rio de Governo.

Na primeira den&uacute;ncia, que envolve R&eacute;gis Fichtner, o MPF aponta irregularidades praticadas pelo ex-governador Cabral, Luiz Carlos Bezerra e

Os procuradores calculam que Fichtner obteve, por pelo menos 20 vezes, vantagem indevida quando era chefe da Casa Civil. Entre janeiro de 2007 e abril de 20140, segundo o MPF, ele recebeu R$ 1,5 bilh&atilde;o de propinas.

Cabral tamb&eacute;m foi denunciado por ter &ldquo;anu&iacute;do com a solicita&ccedil;&atilde;o, aceita&ccedil;&atilde;o de promessa e recebimento de vantagem indevida&rdquo; de Fichtner. Bezerra, segundo os investigadores, intermediou esses pagamentos.

O MPF requereu &agrave; Justi&ccedil;a Federal a devolu&ccedil;&atilde;o de no m&iacute;nimo R$ 1,56 bilh&atilde;o, como repara&ccedil;&atilde;o de danos materiais, al&eacute;m de R$ 3,12 bilh&otilde;es por danos morais.

Fonte: G1 // AO

<img alt="O ex-governador do Rio tem três condenações na Lava Jato no Rio; penas somam 72 anos de prisão (Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)" src="https://s2.glbimg.com/H4Thb3zX8Z6eL9KVhAbMbDjVnTo=/0x0:2608x1549/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/9/z/SfhHyMThGH7WC3mAHGdQ/age20170710045.jpg" style="height:404px; width:680px" />

O Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) indeferiu o pedido da defesa do ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral para que ele n&atilde;o seja transferido para o pres&iacute;dio de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Com a decis&atilde;o, ele ter&aacute; que deixar a penitenci&aacute;ria em Benfica, no Rio, onde est&aacute; preso.

A decis&atilde;o foi da relatora, a ministra Maria Thereza de Assis Moura. Por seguran&ccedil;a, o Departamento Penitenci&aacute;rio Nacional (Depen) n&atilde;o vai divulgar a data exata da transfer&ecirc;ncia do ex-governador.

A transfer&ecirc;ncia de Cabral foi pedida pelo Departamento Penitenci&aacute;rio Nacional (Depen), &oacute;rg&atilde;o vinculado ao Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, na quinta (26). O juiz Marcelo Bretas determinou que ele deixasse o Rio ap&oacute;s a audi&ecirc;ncia com ex-governador na segunda (23). Segundo a Justi&ccedil;a, declara&ccedil;&otilde;es de Cabral sobre a fam&iacute;lia de Bretas nos depoimentos foram amea&ccedil;adoras.

Mudan&ccedil;as na rotina do detento

A rotina de Cabral no pres&iacute;dio federal de Campo Grande deve ser mais dura do que a da cadeia p&uacute;blica de Benfica, onde ele est&aacute; preso atualmente. Nas penitenci&aacute;rias federais, os detentos s&atilde;o monitorados por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a 24 horas por dias &ndash; em Campo Grande, por exemplo, h&aacute; 200 c&acirc;meras, muitas delas instaladas em locais que os presos desconhecem.

As visitas s&oacute; ocorrem uma vez por semana, no p&aacute;tio da unidade, com tempo limitado a tr&ecirc;s horas. Os advogados n&atilde;o t&ecirc;m nenhum contato f&iacute;sico com os detentos: os encontros s&atilde;o realizados em parlat&oacute;rios, em que o defensor fica separado de seu cliente por um vidro, e a conversa se d&aacute; por um interfone.

As celas costumam ter &aacute;rea de sete metros quadrados, e todo o mobili&aacute;rio - cama, banco, mesa, lavat&oacute;rio e vaso sanit&aacute;rio - &eacute; feito de concreto. Nesse espa&ccedil;o os presos permanecem por 22 horas de cada dia, sendo as duas horas restantes destinadas ao banho de sol.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1 (AO)

<img alt="Sérgio Cabral (Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO)" src="https://s2.glbimg.com/H4Thb3zX8Z6eL9KVhAbMbDjVnTo=/0x0:2608x1549/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/9/z/SfhHyMThGH7WC3mAHGdQ/age20170710045.jpg" style="height:404px; width:680px" />

O juiz Marcelo Bretas acolheu, nesta segunda-feira (23), o pedido de transfer&ecirc;ncia do ex-governador S&eacute;rgio Cabral (PMDB) para um pres&iacute;dio federal, feito no mesmo dia pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) durante o interrogat&oacute;rio dele.

Durante o depoimento, Cabral falou sobre supostos neg&oacute;cios da fam&iacute;lia do juiz no ramo de &quot;bijouterias&quot;, al&eacute;m da suposta concretiza&ccedil;&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o de Renato Pereira, ex-marqueteiro do PMDB. Ele tamb&eacute;m falou sobre o encaminhamento de dela&ccedil;&otilde;es.

&quot;Durante o interrogat&oacute;rio do senhor S&eacute;rigo Cabral, ele mencionou expressamente que, na pris&atilde;o, recebe informa&ccedil;&otilde;es inclusive da fam&iacute;lia desse magistrado, o que dentota que pris&atilde;o no Rio n&atilde;o tem sido suficiente para afastar o r&eacute;u de situa&ccedil;&otilde;es que possam impactar nesse processo&quot;, afirmou o procurador S&eacute;rgio Pinel. 
Bretas acatou o pedido, afirmando que este tipo de declara&ccedil;&atilde;o &eacute; &quot;inusual&quot;. &quot;Ser&aacute; que representa alguma amea&ccedil;a velada? N&atilde;o sei, mas fato &eacute; que &eacute; inusual&quot;.

&quot;&Eacute; no m&iacute;nimo inusitado que ele venha aqui trazer a ju&iacute;zo, numa audi&ecirc;ncia gravada, a informa&ccedil;&atilde;o de que recebe ou acompanha a rotina da fam&iacute;lia do magistrado. Deixa a informa&ccedil;&atilde;o de que apesar de toda a rigidez (do pres&iacute;dio no Rio), que imagino que aja, aparentemente tem acesso privilegiado a informa&ccedil;&otilde;es que talvez n&atilde;o devesse ter&quot;, disse o juiz.

O advogado Rodrigo Rocca, que defende o ex-governador, criticou a decis&atilde;o. Ele afirmou que n&atilde;o houve nenhuma amea&ccedil;a por parte de Cabral. 
&quot;Se meus familiares mexem com pastel ou outro ramo n&atilde;o tem import&acirc;ncia alguma para criar embara&ccedil;o &agrave; Vossa Excel&ecirc;ncia ou a quem quer que seja, al&eacute;m de inusitado (o fato de aceitar a den&uacute;ncia) violaria preceitos constitucionais&quot;, disse.

O advogado afirmou ainda que a decis&atilde;o &eacute; arbitr&aacute;ria. &ldquo;Os presos entram e saem de l&aacute; e dizem coisas que nem sempre condizem com a verdade. Presumo que &eacute; verdadeira. N&atilde;o diria que foi infeliz, diria que foi desnecess&aacute;rio&rdquo; 
Interrogat&oacute;rio de S&eacute;rgio Cabral tem discuss&atilde;o entre ex-governador e juiz Marcelo Bretas

O interrogat&oacute;rio de S&eacute;rgio Cabral (PMDB), conduzido pelo juiz Marcelo Bretas, come&ccedil;ou com discuss&atilde;o entre os dois nesta segunda-feira (23). O ex-governador disse que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal faz um teatro, que est&aacute; sendo injusti&ccedil;ado e chegou a dizer que Bretas se referia a ele de maneira &quot;desdenhosa&quot;. O magistrado rebateu.

Cabral resumiu a den&uacute;ncia como &quot;um roteiro mal feito de corta e cola&quot;. Ele respondeu &agrave;s primeiras perguntas sobre a den&uacute;ncia de compra de joias com dinheiro de propina citando que o magistrado deve conhecer o assunto j&aacute; que sua fam&iacute;lia tem neg&oacute;cios no ramo de bijuterias.

&quot;N&atilde;o me senti confort&aacute;vel com acusado dizendo que minha fam&iacute;lia trabalha com bijuteria. Pode ser entendido de alguma forma como amea&ccedil;a. N&atilde;o recebo isso com bons olhos. Se a ideia &eacute; criar algum tipo de suspei&ccedil;&atilde;o, quero lembrar que a lei veda que acusado crie suspei&ccedil;&atilde;o, isso &eacute; muito &oacute;bvio&quot;, rebateu Bretas. 
Cabral estava preso desde maio em Benfica

S&eacute;rgio Cabral foi transferido no dia 28 de maio para a cadeia p&uacute;blica Jos&eacute; Frederico Marqu&ecirc;s, nova unidade prisional constru&iacute;da em Benfica, na Zona Norte do Rio. A ala em que ele fica &eacute; destinada a presos de n&iacute;vel superior e casos de n&atilde;o pagamento de pens&atilde;o aliment&iacute;cia. S&atilde;o 146 presos no local.

Antes de ir para Benfica, o ex-governador estava em Bangu 8. Ele foi preso no dia 17 de novembro do ano passado, na opera&ccedil;&atilde;o batizada como Calicute, resultado da a&ccedil;&atilde;o coordenada entre as for&ccedil;as-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paran&aacute;.

O ex-governador foi alvo de dois mandados de pris&atilde;o preventiva, um expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal do Rio de Janeiro, e outro pelo juiz S&eacute;rgio Moro, em Curitiba.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1 (AO)

<img alt="MPF denuncia Nuzman e Cabral por esquema da Olimpíada do Rio-2016" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/10/nuzman-576x324.jpg" style="height:383px; width:680px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Rio de Janeiro (MPF) denunciou nesta quarta-feira (18) o ex-presidente do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, o seu bra&ccedil;o direito, Leonardo Gryner, e o ex-governador do Rio, S&eacute;rgio Cabral (PMDB) pelo esquema que revelou a compra de votos para a escolha do Rio como sede ol&iacute;mpica de 2016.&nbsp;

Tamb&eacute;m foram denunciados o empres&aacute;rio Arthur Soares, conhecido como &ldquo;Rei Arthur&rdquo; e os membros africanos do COI (Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional), Papa Massata Diack e Lamine Diack. A den&uacute;ncia foi encaminhada ao juiz da 7&ordm; Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, respons&aacute;vel tamb&eacute;m pelos processos relacionados &agrave; Lava Jato no Rio.

Investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play do MPF apontaram que S&eacute;rgio Cabral pagou propina para a delega&ccedil;&atilde;o africana, por meio do empres&aacute;rio Arthur Soares, para a escolha do Rio. Carlos Nuzman e Leonardo Gryner teriam sido os agentes respons&aacute;veis por unir pontas interessadas, fazer os contatos e &ldquo;azeitar as rela&ccedil;&otilde;es para organizar o mecanismo do repasse de propinas&rdquo;, segundo o MPF.

O MPF tamb&eacute;m informou que, nos &uacute;ltimos dez dos 22 anos de presid&ecirc;ncia do COB, Nuzman ampliou seu patrim&ocirc;nio em 457%, n&atilde;o havendo indica&ccedil;&atilde;o clara de seus rendimentos, al&eacute;m de manter parte de seu patrim&ocirc;nio oculto na Su&iacute;&ccedil;a. Por exemplo, ele s&oacute; veio a declarar a exist&ecirc;ncia de 16 barras de ouro, de 1 kg cada uma, que mantinha no exterior, &agrave; Receita Federal, por meio de retifica&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda, na data de 20 de setembro deste ano, ou seja, ap&oacute;s a deflagra&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play. Nuzman est&aacute; preso preventivamente, desde o dia 5, em Benfica, zona norte do Rio.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Casa de praia de Sergio Cabral será leiloada (Foto: Patrícia Teixeira/G1)" src="https://s2.glbimg.com/_VRDDCaYfivJR3lhlJD_6oQtRwk=/0x0:1280x960/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/I/A/wyJj5rTfyYpGIlT6wxAg/casa-cabral5.jpg" style="height:487px; width:650px" />

Uma decis&atilde;o do TRF desta quinta-feira (28) suspendeu momentaneamente o leil&atilde;o de bens do ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral. A decis&atilde;o &eacute; do desembargador Abel Gomes, relator da Lava Jato no tribunal.

A decis&atilde;o acontece horas depois do juiz titular da 7&ordf; Vara Criminal Federal do Rio, Marcelo Bretas, negar pedido da defesa do ex-governador S&eacute;rgio Cabral para cancelar os leil&otilde;es de seus bens, marcados para os dias 3 e 11 de outubro. Os advogados de Cabral questionavam a a nomea&ccedil;&atilde;o do leiloeiro Renato Guedes, que segundo eles n&atilde;o preenchia os requisitos legais para exercer a fun&ccedil;&atilde;o. Bretas determinou, entretanto, a preserva&ccedil;&atilde;o de bens pessoais de Cabral e da fam&iacute;lia.

A decis&atilde;o do TRF se refere a apela&ccedil;&atilde;o da defesa de Cabral sobre o leiloeiro, que ainda n&atilde;o foi julgada pela corte. Como o TRF ainda n&atilde;o teve tempo de analisar a quest&atilde;o, o desembargador determinou a suspens&atilde;o do leil&atilde;o. &quot;Sem adentrar na an&aacute;lise do m&eacute;rito do apelo, verifico que a proximidade do primeiro ato de pra&ccedil;a/ leil&atilde;o indica que, sem a concess&atilde;o de efeito suspensivo, o julgamento deste apelo, que ainda ser&aacute; remetido ao MPF para parecer, certamente perderia seu objeto&quot;, disse ele na decis&atilde;o.

O MPF tem 48 horas para se manifestar sobre a situa&ccedil;&atilde;o do leiloeiro, ainda de acordo com a decis&atilde;o. 
&nbsp;

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Sérgio Cabral" src="http://s2.glbimg.com/k066aaxOks7EkOd7s-HJTnrpjlU=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/11/17/sergio-cabral.jpg" style="height:488px; width:650px" />

Corregedoria da Pol&iacute;cia Militar passou a apurar a participa&ccedil;&atilde;o do coronel Anderson Anderson Felippe Gon&ccedil;alves no esquema criminoso que, segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, era chefiado pelo ex-governador S&eacute;rgio Cabral.

Ap&oacute;s ser conclu&iacute;do o Inqu&eacute;rito Policial Militar (IPM), o oficial - que ser&aacute; investigado por corrup&ccedil;&atilde;o - pode ser submetido a um Conselho de Justifica&ccedil;&atilde;o e expulso da corpora&ccedil;&atilde;o. O procedimento foi aberto na segunda-feira (31), conforme apurado pelo&nbsp;G1.

Os pr&oacute;ximos passos s&atilde;o solicitar provas ao MPF e outras provid&ecirc;ncias. A princ&iacute;pio, os antecedentes do coronel levantados pela PM s&oacute; incluem envolvimento com seguran&ccedil;a privada. O nome do oficial apareceu na colabora&ccedil;&atilde;o premiada de Luiz Carlos Bezerra, um dos operadores financeiros do esquema que pagava propinas durante os governos de S&eacute;rgio Cabral.

Ali&aacute;s, &eacute; exatamente sobre as empresas do coronel Felippe que gira parte da invesiga&ccedil;&atilde;o do MPF. &Eacute; que elas prosperaram &agrave; frente dos maiores eventos do Rio. O oficial &eacute; diretor da Sunset Vigil&acirc;ncia e a Copa das Confedera&ccedil;&otilde;es e o cons&oacute;rcio Maracan&atilde; Rio 2014 foram alguns dos clientes do coronel.

Como&nbsp;mostrou o RJTV&nbsp;no in&iacute;cio de junho, o coronel Felippe j&aacute; cuidou da seguran&ccedil;a do ex-governador. Quem citou o nome de Felippe foi Luiz Carlos Bezerra, que est&aacute; preso desde novembro e afirmou ao MPF o oficial tinha envolvimento com o dinheiro do caixa da corrup&ccedil;&atilde;o do ex-governador.

Nas agendas de Bezerra apreendidas pela for&ccedil;a tarefa da Lava Jato, o coronel &eacute; identificado apenas como Fellipe. O RJTV revelou que numa p&aacute;gina, do dia 9 de setembro, Felipe aparece ao lado do valor de R$ 18 mil reais. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel saber o ano da anota&ccedil;&atilde;o.

&Agrave; produ&ccedil;&atilde;o do RJTV, Anderson Felippe Gon&ccedil;alves disse que &eacute; coronel aposentado e que sua rela&ccedil;&atilde;o com S&eacute;rgio Cabral sempre foi profissional. Ele declarou tamb&eacute;m que sua empresa nunca recebeu recursos p&uacute;blicos e que todos os contratos foram conquistados sem a interfer&ecirc;ncia de pol&iacute;ticos.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Delator diz que escondeu R$ 120 milhões de Sérgio Cabral em contas no exterior" src="https://3.bp.blogspot.com/-DhIA5cvFmVk/WKxyNrZleeI/AAAAAAAACUo/V7pKnG53mmY-pxPCztiQ31ASvH91iEF9gCLcB/s1600/Cabral.jpg" style="height:392px; width:652px" />

Os doleiros Renato e Marcelo Chebar contaram, nesta ter&ccedil;a-feira (11), que esconderam R$ 120 milh&otilde;es de S&eacute;rgio Cabral em contas no exterior. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada ao ju&iacute;zo da 7&ordf; Vara Federal, como mostrou o RJTV.

Os irm&atilde;os Chebar s&atilde;o delatores da&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia, que investiga esquema de propina envolvendo o empres&aacute;rio Eike Batista e Cabral. Segundo eles, os recursos seriam utilizados para pagar despesas da fam&iacute;lia do ex-governador do Rio. Somente uma empresa de turismo de Londres teria recebido R$ 800 mil.

A mando de Cabral, Renato Chebar afirma ter enviado R$ 2 milh&otilde;es mensais ao exterior entre 2014 e 2016. Ou seja, mesmo ap&oacute;s o fim do mandato do governador. Pelas opera&ccedil;&otilde;es, o doleiro ganharia entre 1% e 1,2%. A defesa de Cabral ainda n&atilde;o foi encontrada, mas o ex-governador tem negado recebimendo de propinas&nbsp;(veja abaixo).

Chebar tamb&eacute;m teria utilizado os servi&ccedil;os do doleiro &Aacute;lvaro Jos&eacute; Novis. Este diz ter recebido R$ 5 milh&otilde;es de Cabral em um pr&eacute;dio em Botafogo, na Zona Sul, onde funcionam as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia

O MPF investiga dois pagamentos suspeitos feitos por Eike Batista ao ex-governador. O primeiro deles, de US$ 16,5 milh&otilde;es, se refere a um contrato falso de intermedia&ccedil;&atilde;o da compra de uma mina de ouro.

Outro seria de R$ 1 milh&atilde;o a ex-primeira dama e mulher de S&eacute;rgio Cabral, Adriana Ancelmo &mdash; que foi absolvida em uma das den&uacute;ncias, pelo juiz S&eacute;rgio Moro. O escrit&oacute;rio de advocacia dela teria, diz o MPF, recebido a propina numa simula&ccedil;&atilde;o de presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os atrav&eacute;s da EBX, uma das empresas do conglomerado do empres&aacute;rio.

De acordo com os procuradores, ainda n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel dizer quais neg&oacute;cios de Eike foram favorecidos por causa dos repasses ao grupo do ex-governador.

Um dia antes, Cabral negou propina

Um dia antes, ao mesmo juiz &mdash; Marcelo Bretas &mdash; o ex-governador admitiu o uso de caixa dois, mas negou que recebesse propina. Afirmou, ainda, que den&uacute;ncia de que receberia 5% de propina em grandes obras seria&nbsp;&quot;maluquice&quot;.

&quot;Eu vejo sempre que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, nas acusa&ccedil;&otilde;es, se refere sempre a delatores que falam em 5% (de propina). Nunca houve 5%. Que 5% &eacute; esse? Que hist&oacute;ria &eacute; essa? &#39;Que 5% era uma coisa que vigia no governo S&eacute;rgio Cabral&#39;. Que maluquice &eacute; essa? Que eu at&ocirc;nito vi essa... Eu estou falando para Vossa Excel&ecirc;ncia. H&aacute; colabroa&ccedil;&otilde;es, h&aacute; caixa dois, h&aacute; apoios, eu reconhe&ccedil;o&quot;

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="MPF-RJ apresenta nova denúncia contra Sergio Cabral e Adriana Ancelmo" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/06/casal-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Rio de Janeiro (MPF- RJ) apresentou nova den&uacute;ncia contra o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e mais dois assessores. A acusa&ccedil;&atilde;o &eacute; de crime de lavagem de dinheiro. Cabral j&aacute; &eacute; r&eacute;u em 9 processos, e na semana passada foi condenado a 14 anos e 2 meses de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro em um deles.

A nova acusa&ccedil;&atilde;o, de lavagem de dinheiro, foi apresentada pelos procuradores na sexta-feira, segundo revelou o Fant&aacute;stico, da TV Globo. Os procuradores se basearam em documentos apresentados pela joalheria H.Stern, que firmou acordo de leni&ecirc;ncia.

O MPF-RJ sustenta que o casal adquiriu 189 joias e pedras preciosas em joalherias, ao custo de R$ 11 milh&otilde;es. Segundo o MPF-RJ, as pe&ccedil;as seriam prova de crime. Uma delas chegou a custar R$ 1,8 milh&atilde;o. Do total de joias, contudo, apenas 40 foram encontradas. A procuradoria agora quer saber onde foram parar as outras 149.

&ldquo;N&atilde;o foram encontradas at&eacute; hoje, e, portanto, podem estar em qualquer lugar&rdquo;, afirmou o procurador Sergio Pinel, em entrevista ao Fant&aacute;stico.

No mesmo processo em que condenou Cabral, o juiz federal S&eacute;rgio Moro, da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, absolveu a ex-primeira-dama dos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro sob a alega&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o haver &ldquo;prova suficiente de autoria ou participa&ccedil;&atilde;o&rdquo; da mulher do ex-governador do Rio de Janeiro em desvios do Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj),da Petrobras.&nbsp;

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Susana Neves Cabral é levada para depor na sede da PF (Foto: Arquivo: Globonews)" src="http://s2.glbimg.com/yiEncdi1k-seEr67JeQGwSWtumc=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/a/B/yOgkUhSsu3maN0uWQNig/s.jpg" style="height:407px; width:650px" />

Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) apresentou mais uma den&uacute;ncia contra o ex-governador do Rio S&eacute;rgio Cabral. Tamb&eacute;m s&atilde;o denunciados a ex-esposa, Susana Neves; Maur&iacute;cio Cabral, irm&atilde;o do ex-governador; o operador Carlos Miranda e Fl&aacute;vio Werneck, dono da FW Engenharia.

&Eacute; a&nbsp;nona den&uacute;ncia&nbsp;do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Rio e h&aacute; ao&nbsp;menos mais uma&nbsp;do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Paran&aacute;. Ele &eacute; r&eacute;u em nove investiga&ccedil;&otilde;es, ou seja, a Justi&ccedil;a j&aacute; aceitou nove den&uacute;ncias.

A den&uacute;ncia cita o pagamento de R$ 1,7 milh&atilde;o em propina. O dinheiro teria sido lavado atrav&eacute;s de empresas de fachada. O MPF pede condena&ccedil;&atilde;o de Cabral e mais dois por 36 atos de lavagem de dinheiro.

No in&iacute;cio do m&ecirc;s passado, dois endere&ccedil;os ligados a Susana Neves foram alvo de busca e apreens&atilde;o. O governador S&eacute;rgio Cabral tem dito que s&oacute; fala sobre o processo na Justi&ccedil;a. Os outros citados ainda n&atilde;o foram localizados.

A partir de fatos apurados nas Opera&ccedil;&otilde;es Calicute e Efici&ecirc;ncia, identificou-se que Suzana Neves teria comprado, em nome de sua empresa Araras Empreendimentos Consultoria e Servi&ccedil;os Ltda, um im&oacute;vel em S&atilde;o Jo&atilde;o del Rei por R$ 600 mil sem que, aparentemente, tivesse recursos de origem l&iacute;cita compat&iacute;vel.

O MPF apura se o im&oacute;vel est&aacute; sendo utilizado para guardar bens de valor adquiridos com recursos il&iacute;citos da organiza&ccedil;&atilde;o chefiada por Cabral, como obras de arte, por exemplo, pois informantes relataram que, nos meses de janeiro e fevereiro de 2017, houve o descarregamento de um &ldquo;container de quadros&rdquo; na casa.

A Receita Federal detectou que a Araras Empreendimentos teve movimenta&ccedil;&atilde;o financeira incompat&iacute;vel com a receita bruta declarada e distribuiu lucros e dividendos incompat&iacute;veis com as receitas auferidas, nos exerc&iacute;cios de 2007 a 2009 e de 2011 a 2015. O levantamento demonstra que a sede da empresa &eacute; a pr&oacute;pria resid&ecirc;ncia de Suzana, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro, e que n&atilde;o h&aacute; nenhum empregado registrado.

As investiga&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m apontam que Suzana utilizou sua empresa para ocultar a origem il&iacute;cita de R$ 1.266.975,00. Entre outubro de 2011 e dezembro de 2013, foram identificadas 31 transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias de recursos oriundos do grupo de empresas da empreiteira FW Engenharia, por interm&eacute;dio da empresa Survey Mar e Servi&ccedil;os Ltda, que realizou pagamentos &agrave; Araras Empreendimentos a t&iacute;tulo de servi&ccedil;os de consultoria em valor quase duas vezes maior que a sua renda bruta declarada.

Quase 50% dos valores recebidos pela Survey da FW no per&iacute;odo analisado pela investiga&ccedil;&atilde;o foram repassados logo em seguida para a empresa de Suzana Neves. Toda a movimenta&ccedil;&atilde;o aponta para lavagem de dinheiro pago como propina &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o criminosa em contratos que o Governo do Estado do Rio de Janeiro firmou com a FW Engenharia. Em dilig&ecirc;ncias de busca e apreens&atilde;o autorizadas durante a Opera&ccedil;&atilde;o Calicute, foram apreendidas diversas anota&ccedil;&otilde;es que indicam o pagamento de propina pela empreiteira FW Engenharia em benef&iacute;cio da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa chefiada por S&eacute;rgio Cabral.

Um dos contratos firmados com a empresa, no valor de R$ 35 milh&otilde;es, teve por objeto a elabora&ccedil;&atilde;o de projeto executivo e a execu&ccedil;&atilde;o de obras complementares de urbaniza&ccedil;&atilde;o no Complexo de Manguinhos, comunidade beneficiada pelo PAC das Favelas. A contrata&ccedil;&atilde;o foi financiada com recursos da Uni&atilde;o provenientes do Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento.

As oito den&uacute;ncias j&aacute; apresentadas pela For&ccedil;a Tarefa da Lava Jato revelam como S&eacute;rgio Cabral instituiu, ao assumir o Governo do Rio de Janeiro, em 2007, um esquema de carteliza&ccedil;&atilde;o de empresas e favorecimento em licita&ccedil;&otilde;es, mediante pagamento de propina de cerca de 5% em todas as grandes obras p&uacute;blicas de constru&ccedil;&atilde;o civil contratadas junto ao ente p&uacute;blico, quase sempre custeadas ou financiadas com recursos federais.

As investiga&ccedil;&otilde;es demonstraram que a organiza&ccedil;&atilde;o desviou mais de US$ 100 milh&otilde;es dos cofres p&uacute;blicos mediante um processo de envio de recursos oriundos de propina para o exterior.

Susana nega

Em nota, a defesa de Susana Neves Cabral afirmou que &quot;ela jamais escondeu obras de arte ou qualquer outro objeto em sua propriedade&quot;. A defesa destacou ainda que o im&oacute;vel localizado em Araras n&atilde;o &eacute; dela, pertence &agrave; sua m&atilde;e e ao seu falecido pai, desde a d&eacute;cada de 70. Susana est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para prestar todos os esclarecimentos necess&aacute;rios &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o.&quot;

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Sérgio Cabral é acusado de receber propina em esquema descoberto pela Lava Jato (Foto: Reprodução)" src="http://s2.glbimg.com/4aaGrc3KuOvjqLXqcr4S2mBtwYA=/0x0:963x705/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/e/Y/RAnso5TfyoSAXEBkOK1w/cabral.jpg" style="height:476px; width:650px" />

O ex-governador do Rio de Janeiro S&eacute;rgio Cabral, a mulher dele, Adriana Ancelmo, deixaram a Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal (PF), em Curitiba, por volta das 11h10 desta sexta-feira (28). Eles voltam para o Rio de Janeiro, ap&oacute;s serem interrogados pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro.

O casal mais Carlos Miranda, s&oacute;cio de Cabral, e a mulher dele, M&ocirc;nica Carvalho, e Wilson Carlos, ex-secret&aacute;rio estadual na gest&atilde;o de Cabral s&atilde;o r&eacute;us em processo ligado &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato por serem acusados de receber vantagens indevidas a partir do contrato de obras do Cons&oacute;rcio Terraplanagem Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galv&atilde;o.

Eles embarcar&atilde;o em um avi&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal com destino ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Gale&atilde;o. De acordo com a Pol&iacute;cia Federal, Carlos Miranda e Wilson Carlos permanecem na Superintend&ecirc;ncia. O motivo n&atilde;o foi informado.

M&ocirc;nica Carvalho &eacute; a &uacute;nica que est&aacute; em liberdade. Adriana Ancelmo est&aacute; em pris&atilde;o domiciliar e o restante est&aacute; preso preventivamente no sistema penitenci&aacute;rio do Rio de Janeiro.&nbsp;De acordo com a Pol&iacute;cia Federal, Adriana Ancelmo dormiu em um hotel de Curitiba com escolta de policiais federais femininas.

Conforme a den&uacute;ncia apresentada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), S&eacute;rgio Cabral e Adriana Ancelmo usaram o dinheiro ilegal para comprar artigos de luxo.

O interrogat&oacute;rio

O ex-governador S&eacute;rgio Cabral disse que os itens de luxo comprados por ele e pela mulher, Adriana Ancelmo, foram pagos com recursos pr&oacute;prios e que, em determinados casos, esse dinheiro era proveniente de caixa 2. De acordo com o governador, o dinheiro era de sobras de campanhas eleitorais, que ele usava para fins pessoais.

No depoimento desta quarta-feira, Cabral foi orientado pela defesa a responder apenas &agrave;s quest&otilde;es feitas pelos pr&oacute;prios advogados.

Durante o depoimento, o ex-governador tentou ainda isentar a mulher, Adriana Ancelmo, de qualquer participa&ccedil;&atilde;o nas irregularidades. &quot;Minha mulher n&atilde;o conhece nenhum desses personagens que s&atilde;o citados, executivos da Petrobras, etc. S&atilde;o responsabilidades minhas, diretas&quot;, garantiu.

J&aacute; Adriana Ancelmo respondeu a todas as quest&otilde;es que lhe foram feitas. Ela afirmou que as notas das compras que fazia eram encaminhadas para a secret&aacute;ria de Cabral para fazer os pagamentos. A mulher do ex-governador disse desconhecer a origem do dinheiro usado para as despesas.

Sobre a den&uacute;ncia de lavagem de dinheiro por meio de compras em lojas de luxo, Adriana disse que se tratavam ou de compras pagas com dinheiro em conta corrente dela ou de presentes do marido, em cujos recursos sempre confiou que eram l&iacute;citos. &quot;Ele dizia que eram recursos l&iacute;citos e eu acreditei. Meu marido. Eu n&atilde;o questionava. Acreditava que os valores eram pagos com dinheiro l&iacute;cito, fossem presentes ou fosse mobili&aacute;rio escolhido para a resid&ecirc;ncia&quot;, disse.

A ex-primeira-dama tamb&eacute;m disse que jamais manteve dinheiro fora do Brasil e que, quanto &agrave;s den&uacute;ncias, Cabral sempre lhe informou que se tratavam de mentiras, de quest&otilde;es pol&iacute;ticas.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Adriana Ancelmo deixa apartamento no Leblon para prestar depoimento à Justiça Federal em Curitiba (Foto: Reprodução/TV Globo)" src="http://s2.glbimg.com/FDjsDctv_39aCxq-TCLfChU045M=/0x0:1920x1080/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/04/27/ancelmo.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador S&eacute;rgio Cabral, deixou seu apartamento no Leblon, na Zona Sul do Rio, &agrave;s 5h30 desta quinta (27), onde cumpre pris&atilde;o domiciliar. Por volta das 7h, o ex-governador tamb&eacute;m deixou a sede da Pol&iacute;cia Federal, na Zona Portu&aacute;ria do Rio, com destino &agrave; base a&eacute;rea do Gale&atilde;o, na Ilha do Governador. Cabral est&aacute; preso no complexo penitenci&aacute;rio de Gericin&oacute;, em Bangu, mas passou a noite na sede da PF.

Adriana e S&eacute;rgio Cabral v&atilde;o prestar depoimento para o juiz S&eacute;rgio Moro, em Curitiba, no in&iacute;cio da tarde desta quinta, no processo que apura desvios de dinheiro na constru&ccedil;&atilde;o do Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj). A expectativa &eacute; que o embarque do casal aconte&ccedil;a &agrave;s 8h. Cabral &eacute; r&eacute;u em seis processos da Lava Jato.

Adriana Ancelmo e Cabral chegaram a embarcar em um voo com destino &agrave; Curitiba na noite desta quarta (26), mas devido a um problema t&eacute;cnico na aeronave, a viagem foi adiada. A ex-primeira dama foi levada de volta para o apartamento no in&iacute;cio da noite e o ex-governador passou a noite na sede da Pol&iacute;cia Federal.

Pris&atilde;o domiciliar

Adriana Ancelmo aguarda em seu apartamento no Leblon o julgamento de recurso contra a decis&atilde;o de voltar para a cadeia em Bangu.

Nesta quarta-feira, a primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o (TRF-2) decidiu revogar a pris&atilde;o domiciliar da mulher do ex-governador S&eacute;rgio Cabral, mas a defesa tem 10 dias para apresentar os embargos infringentes. At&eacute; l&aacute;, ela segue em casa.

Adriana Ancelmo &eacute; r&eacute; na Lava Jato, acusada de lavar dinheiro da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa chefiada pelo marido. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal tinha pedido a revoga&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o domiciliar alegando que ela poderia destruir provas e ocultar patrim&ocirc;nio il&iacute;cito.

Como n&atilde;o houve decis&atilde;o un&acirc;nime &ndash; foram 2 votos a 1 &ndash;, a lei estabelece o prazo de 10 dias, ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o do ac&oacute;rd&atilde;o, para a que defesa apresente recurso. Se o placar tivesse sido 3 a 0 a favor da Procuradoria, Adriana Ancelmo s&oacute; poderia recorrer em tribunais superiores e teria que esperar o julgamento do recurso na cadeia.

O advogado de Adriana Ancelmo, Luis Guilherme Vieira, disse que o desembargador Abel Gomes chegou a determinar o cumprimento imediado da revoga&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o domiciliar, mas reconsiderou depois o pedido de cumprimento imediato da decis&atilde;o, devido &agrave; falta de unanimidade. A Justi&ccedil;a Federal nega que tenha havido reconsidera&ccedil;&atilde;o e diz que a decis&atilde;o desde o in&iacute;cio inclu&iacute;a o prazo da defesa.

&quot;Estou aliviado porque, enfim, um erro do Tribunal foi corrigido pelo desembargador. Hoje, havia sido pedida a execu&ccedil;&atilde;o imediata da decis&atilde;o, o que faria com que a Adriana tivesse que voltar hoje para a pris&atilde;o. Mas isso n&atilde;o pode ocorrer porque a defesa ainda tem 10 dias contados, a partir da publica&ccedil;&atilde;o do ac&oacute;rd&atilde;o, para opor os embargos infringentes. Percebendo esse erro, o desembargador voltou atr&aacute;s&quot;, disse o advogado. Vieira ainda refor&ccedil;ou que apresentar&aacute; o recurso assim que houver a publica&ccedil;&atilde;o.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

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O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) denunciou o ex-governador S&eacute;rgio Cabral, seu ex-assessor Ary Filho, e Carlos Miranda, um de seus operadores financeiros pelo crime de lavagem de dinheiro. De acordo com os procuradores, Cabral praticou crimes de lavagem de dinheiro em 148 oportunidades.&nbsp;Anteriormente, o ex-governador havia sido denunciado por 184 crimes de lavagem.&nbsp;Se a den&uacute;ncia desta ter&ccedil;a-feira (21) for aceita ser&atilde;o 332 crimes, apenas de lavagem de dinheiro, praticados pelo ex-governador.

O juiz Marcelo Bretas, da 7&ordf; Vara Federal Criminal analisa a den&uacute;ncia. Se o magistrado aceitar o parecer dos procuradores, o ex-governador se tornar&aacute; r&eacute;u pela quinta vez. S&atilde;o quatro processos na Justi&ccedil;a Federal, do Rio; e um na 13&ordf; Vara Federal Criminal de Curitiba com o juiz S&eacute;rgio Moro.

Ary Filho tamb&eacute;m foi denunciado por pertencer &agrave; quadrilha, que de acordo com o MPF, seria liderada pelo ex-governador. A den&uacute;ncia desta ter&ccedil;a &eacute; resultado da Opera&ccedil;&atilde;o Mascate, deflagrada em janeiro.

A investiga&ccedil;&atilde;o aponta que S&eacute;rgio Cabral, Ary Filho e Carlos Miranda utilizaram tr&ecirc;s formas distintas de lavagem de dinheiro em 148 oportunidades: transfer&ecirc;ncias banc&aacute;rias de empresas para a empresa GRALC/LRG Agropecu&aacute;ria, de propriedade de Carlos Miranda. Assim, se justificaria a presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os inexistentes.

Al&eacute;m disso, o grupo compraria ve&iacute;culos para a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa atrav&eacute;s de empresas de um colaborador e a compra de im&oacute;veis para a quadrilha.

Atrav&eacute;s de nota divulgada &agrave; imprensa, os procuradores que integram a For&ccedil;a-tarefa Lava Jato, no Rio explicam que a nova den&uacute;ncia contra o ex-governador trata dos crimes praticados no Brasil e que tem rela&ccedil;&atilde;o com Ary Filho.

&ldquo;Diante da grandiosidade do esquema criminoso, n&atilde;o esgota todos os crimes de lavagem de dinheiro cometidos no Brasil, nem tampouco todos os fatos praticados pelo grupo, que poder&atilde;o ser objeto de novas den&uacute;ncias&rdquo;, explicam os procuradores da Rep&uacute;blica Leonardo de Freitas, Jos&eacute; Augusto Vagos, Eduardo El Hage, Renato Oliveira, Rodrigo Tim&oacute;teo, Jesse Ambrosio dos Santos Junior, Rafael Barreto, S&eacute;rgio Pinel e Lauro Coelho J&uacute;nior, que assinam a den&uacute;ncia.

Os crimes de lavagem de dinheiro cometidos pela quadrilha foram descobertos a partir de colabora&ccedil;&atilde;o premiada. Nos depoimentos foram apresentadas provas de transa&ccedil;&otilde;es no valor de R$ 10,17 milh&otilde;es, ocorridas entre 30 de agosto de 2007 e 28 de setembro de 2015. A conclus&atilde;o dos procuradores &eacute; de que os integrantes do grupo pretendiam converter a propina em ativos de apar&ecirc;ncia l&iacute;cita.

A den&uacute;ncia mostra que o grupo lavou R$ 3,4 milh&otilde;es pagos &agrave; GRALC/LRG Agropecu&aacute;ria e que foram apresentados como uma consultoria. Os procuradores e a Pol&iacute;cia Federal descobriram ainda que os integrantes do esquema ocultaram a propriedade de um Camaro 2SS convers&iacute;vel, avaliado em R$ 222,5 mil e de uma Grand Cherokee Limited, avaliada em R$ 212,8 mil.

Sete im&oacute;veis no valor de R$ 6,3 milh&otilde;es em diferentes bairros do Rio tamb&eacute;m est&atilde;o neste esquema de lavagem da quadrilha, de acordo com o MPF. Ary Filho seria o respons&aacute;vel pela entrega do dinheiro em esp&eacute;cie, que depois era utilizado pelos colaboradores para pagar os servi&ccedil;os de fachada e adquirir os carros e im&oacute;veis em nome de suas pr&oacute;prias empresas.

Os advogados do ex-governador S&eacute;rgio Cabral n&atilde;o ir&atilde;o se pronunciar sobre o assunto. As defesas de Ary Filho e Carlos Miranda n&atilde;o foram encontradas at&eacute; o momento.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

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O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) apresentou hoje (14) nova den&uacute;ncia &agrave; 7&ordf; Vara Federal contra o ex-governador S&eacute;rgio Cabral por 184 crimes de lavagem de dinheiro. Os fatos foram investigados na Opera&ccedil;&atilde;o Efici&ecirc;ncia, dentro da for&ccedil;a-tarefa da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no estado.

Com 99 p&aacute;ginas, a&nbsp;den&uacute;ncia&nbsp;tamb&eacute;m inclui crimes de lavagem de dinheiro praticados por outras dez pessoas: Carlos Miranda (147 crimes), Carlos Bezerra (97 crimes), Se rgio Castro de Oliveira (6 crimes), Ary Ferreira da Costa Filho (2 crimes), Adriana Ancelmo (7 crimes), Thiago de Araga o Gonc alves (7 crimes), Francisco de Assis Neto (29 crimes), A lvaro Jose Galliez Novis (32 crimes) e dois doleiros que agiriam como operadores financeiros do grupo. Na den&uacute;ncia, Se rgio de Oliveira, Thiago de Araga o, Francisco de Assis e A lvaro Novis tambe m aparecem como integrantes da organizac a o criminosa que seria liderada pelo ex-governador.

Segundo a investiga&ccedil;&atilde;o, os doleiros recebiam dinheiro em esp&eacute;cie origin&aacute;rio de corrup&ccedil;&atilde;o, custodiavam os valores e depois distribu&iacute;am para pagamentos de despesas dos acusados. De acordo com o MPF, os colaboradores entregaram uma planilha de controle de caixa &ldquo;que aponta que os recursos por eles custodiados foram utilizados para pagamentos de despesas, no peri odo de 1&ordm; de agosto de 2014 a 10 de junho de 2015, no valor de R$ 39.757.947,69 &ndash; uma me dia de aproximadamente R$ 4 milh&otilde;es por me s&rdquo;.

De acordo com o MPF, as provas reunidas nas opera&ccedil;&otilde;es Calicute e Efici&ecirc;ncia &ldquo;comprovaram que Se rgio Cabral, no comando da organizac a o criminosa, Carlos Miranda, Carlos Bezerra, Se rgio de Oliveira, Thiago Araga o, Adriana Ancelmo, A lvaro Novis, Francisco de Assis Neto, Ary Ferreira da Costa Filho e os colaboradores promoveram a lavagem de ativos no Brasil&rdquo;.

As principais formas de atua&ccedil;&atilde;o do grupo para dar apar&ecirc;ncia de legal aos valores conseguidos com atos de corrup&ccedil;&atilde;o eram pagamento de despesas pessoais de Se rgio Cabral e Carlos Miranda e seus familiares; movimentac a o de recursos para Carlos Bezerra, distribuic a o de recursos por Se rgio de Oliveira, envio de valores para Thiago Araga o e Francisco de Assis Neto e a entrega de valores por A lvaro Novis aos colaboradores.

O MPF informa que essa den&uacute;ncia inclui apenas crimes cometidos no Brasil e que as investiga&ccedil;&otilde;es continuam. Portanto, novas den&uacute;ncias ainda podem ser feitas.

Agencia Brasil

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