O Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR) formou, na noite desta ter&ccedil;a-feira (9), maioria (4 a 2) contra a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato do senador Sergio Moro (Uni&atilde;o Brasil-PR).&nbsp;

O resultado mant&eacute;m o parlamentar no cargo. O senador respondia duas a&ccedil;&otilde;es por abuso de poder econ&ocirc;mico na pr&eacute;-campanha de 2022.&nbsp;

Moro obteve 1,9 milh&atilde;o de votos na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m dele, dois suplentes tamb&eacute;m s&atilde;o julgados.&nbsp; 
&nbsp;

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paran&aacute; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129049,desembargadora-vota-contra-cassacao-de-moro-2-a-1-contra-a-punicao" target="_blank">suspendeu nesta segunda-feira (8) o julgamento que pode levar &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o do senador Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

O julgamento foi interrompido pelo pedido de vista (mais tempo para analisar o caso) do desembargador Julio Jacob Junior. A an&aacute;lise do caso ser&aacute; retomada amanh&atilde; (9).

At&eacute; o momento, o placar do julgamento est&aacute; 3 votos a 1 contra a cassa&ccedil;&atilde;o de Moro. Em tr&ecirc;s sess&otilde;es de julgamento, os desembargadores Luciano Carrasco Falavinha Souza, Claudia Cristina Cristofani e Guilherme Frederico Hernandes Denz votaram contra a cassa&ccedil;&atilde;o. O desembargador Jos&eacute; Rodrigo Sade proferiu o &uacute;nico voto pela cassa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Se for cassado pelo TRE, Moro n&atilde;o deixar&aacute; o cargo imediatamente porque a defesa poder&aacute; recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassa&ccedil;&atilde;o for confirmada pelo TSE, novas elei&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o convocadas no Paran&aacute; para preencher a vaga do senador. Ele ainda ficar&aacute; ineleg&iacute;vel por oito anos.

Elei&ccedil;&otilde;es

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pr&eacute;-candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. De acordo com a acusa&ccedil;&atilde;o, houve &quot;desvantagem il&iacute;cita&quot; em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos &quot;altos investimentos financeiros&quot; realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo Uni&atilde;o.

Para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, foram gastos aproximadamente R$ 2 milh&otilde;es, oriundos do Fundo Partid&aacute;rio, com o evento de filia&ccedil;&atilde;o de Moro ao Podemos e com a contrata&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos para promo&ccedil;&atilde;o pessoal, al&eacute;m de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milh&otilde;es. Para o PT, foram R$ 21 milh&otilde;es.

Advogados de Moro defendem a manuten&ccedil;&atilde;o do mandato e negam irregularidades na pr&eacute;-campanha. De acordo com o advogado Gustavo Guedes, Moro n&atilde;o se elegeu no Paran&aacute; pela suposta pr&eacute;-campanha &ldquo;mais robusta&rdquo;, conforme acusam as legendas.

A desembargadora Claudia Cristina Cristofani, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paran&aacute;, votou nesta segunda-feira (8), em Curitiba, contra a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank"> senador Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. O<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129024,tre-abre-terceiro-dia-de-julgamento-que-pode-cassar-moro" target="_blank"> placar do julgamento est&aacute; 2 a 1 contra a cassa&ccedil;&atilde;o</a>.&nbsp;

A magistrada acompanhou o voto proferido no dia 1&ordm; de abril, primeiro dia do julgamento, pelo relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. O voto pela cassa&ccedil;&atilde;o foi proferido na sess&atilde;o anterior pelo desembargador Jos&eacute; Rodrigo Sade.&nbsp;

O tribunal julga duas a&ccedil;&otilde;es nas quais o PT, o PL e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econ&ocirc;mico pela suposta realiza&ccedil;&atilde;o de gastos irregulares no per&iacute;odo de pr&eacute;-campanha das elei&ccedil;&otilde;es de 2022.&nbsp;

Gastos

Para a magistrada, os candidatos podem ter gastos de pr&eacute;-campanha, mas n&atilde;o podem gastar acima da m&eacute;dia dos demais candidatos. Segundo Claudia Cristofani, os partidos que acusaram Moro n&atilde;o informaram quanto gastaram na pr&eacute;-campanha. Dessa forma, segundo a desembargadora, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel estimar os gastos dos demais candidatos para justificar gastos ilegais.&nbsp;

&ldquo;N&atilde;o posso dizer se Sergio Moro gastou mais se eu n&atilde;o sei quanto gastaram os demais&rdquo;, justificou Cristina. O julgamento prossegue para a tomada dos votos de mais quatro magistrados.&nbsp;

No fim de 2021, Moro estava no partido Podemos e realizou atos de pr&eacute;-candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. De acordo com a acusa&ccedil;&atilde;o, houve &quot;desvantagem il&iacute;cita&quot; em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos &quot;altos investimentos financeiros&quot; realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo Uni&atilde;o.

Para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, foram gastos aproximadamente R$ 2 milh&otilde;es, oriundos do Fundo Partid&aacute;rio, com o evento de filia&ccedil;&atilde;o de Moro ao Podemos e com a contrata&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos para promo&ccedil;&atilde;o pessoal, al&eacute;m de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milh&otilde;es. Para o PT, foram R$ 21 milh&otilde;es.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paran&aacute; retoma nesta segunda-feira (8) o julgamento que pode levar &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o do mandato do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Ser&aacute; a terceira sess&atilde;o para analisar o caso, que est&aacute; prevista para come&ccedil;ar &agrave;s 14h.&nbsp;

Se for cassado pelo TRE, Moro n&atilde;o deixar&aacute; o cargo imediatamente porque a defesa poder&aacute; recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se a eventual cassa&ccedil;&atilde;o for confirmada pelo TSE, novas elei&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o convocadas no Paran&aacute; para preencher a vaga do senador. Ele tamb&eacute;m poder&aacute; ficar ineleg&iacute;vel por oito anos.

At&eacute; o momento, o julgamento est&aacute; empatado em 1 a 1. Na segunda-feira (1&ordm;), primeiro dia do julgamento, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza votou contra a cassa&ccedil;&atilde;o. Na quarta-feira (3), o desembargador Jos&eacute; Rodrigo Sade se manifestou a favor da cassa&ccedil;&atilde;o.

No mesmo dia, ap&oacute;s o empate na vota&ccedil;&atilde;o, a desembargadora Claudia Cristina Cristofani pediu vista do processo (mais tempo para analisar) e suspendeu o julgamento. Faltam os votos de cinco magistrados.&nbsp;

O tribunal julga duas a&ccedil;&otilde;es nas quais o PT, o PL e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral (MPE) acusam Moro de abuso de poder econ&ocirc;mico pela suposta realiza&ccedil;&atilde;o de gastos irregulares no per&iacute;odo de pr&eacute;-campanha, nas elei&ccedil;&otilde;es de 2022.&nbsp;

No final de 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pr&eacute;-candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. De acordo com a acusa&ccedil;&atilde;o, houve &quot;desvantagem il&iacute;cita&quot; em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos &quot;altos investimentos financeiros&quot; realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo Uni&atilde;o.

Para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, foram gastos aproximadamente R$ 2 milh&otilde;es, oriundos do Fundo Partid&aacute;rio, com o evento de filia&ccedil;&atilde;o de Moro ao Podemos e com a contrata&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos para promo&ccedil;&atilde;o pessoal, al&eacute;m de consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milh&otilde;es. Para o PT, foram R$ 21 milh&otilde;es.

Defesa

No primeiro dia do julgamento, a defesa de Moro defendeu a manuten&ccedil;&atilde;o do mandato e negou irregularidades na pr&eacute;-campanha.

De acordo com o advogado Gustavo Guedes, Moro n&atilde;o se elegeu no Paran&aacute; pela suposta pr&eacute;-campanha &ldquo;mais robusta&rdquo;, conforme acusam as legendas.

Sobre os gastos, Guedes disse que as quantias foram&rdquo; infladas&rdquo; pela acusa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o houve caixa 2 nas elei&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o houve irregularidade. Ent&atilde;o, se cria uma tese bem criativa de abuso na pr&eacute;-campanha&rdquo;, completou.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paran&aacute; retomou, h&aacute; pouco, em Curitiba, o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank"> julgamento dos processos que podem levar &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o do mandato do senador Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

O placar do julgamento est&aacute; 1 a 0 contra a cassa&ccedil;&atilde;o de Moro. Na segunda-feira (1&ordm;), o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/128739,sergio-moro-relator-no-tre-pr-vota-contra-cassacao-de-mandato-do-senador-pt-e-pl-reagem" target="_blank">relator do caso, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, &nbsp;manifestou-se pela rejei&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es</a> nas quais o PT, o PL e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral (MPE) acusam o senador de abuso de poder econ&ocirc;mico pela suposta realiza&ccedil;&atilde;o de gastos irregulares no per&iacute;odo de pr&eacute;-campanha nas elei&ccedil;&otilde;es passadas.

Na sess&atilde;o desta quarta-feira (3), est&atilde;o previstos os votos dos desembargadores Jos&eacute; Rodrigo Sade, Claudia Cristina Cristofani, Julio Jacob Junior, Anderson Ricardo Foga&ccedil;a, Guilherme Frederico Hernandes Denz e do presidente do tribunal, Sigurd Roberto Bengtsson.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pr&eacute;-candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. De acordo com a acusa&ccedil;&atilde;o, houve &quot;desvantagem il&iacute;cita&quot; em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador diante dos &quot;altos investimentos financeiros&quot; realizados antes de Moro deixar a sigla e se candidatar ao Senado pelo Uni&atilde;o.

Conforme a acusa&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, foram gastos aproximadamente R$ 2 milh&otilde;es oriundos do Fundo Partid&aacute;rio com o evento de filia&ccedil;&atilde;o de Moro ao Podemos e com a contrata&ccedil;&atilde;o de produ&ccedil;&atilde;o de v&iacute;deos para promo&ccedil;&atilde;o pessoal, al&eacute;m de consultorias eleitorais.&nbsp;

O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milh&otilde;es. Para o PT, foram R$ 21 milh&otilde;es.

No primeiro dia do julgamento, a defesa do senador Sergio Moro defendeu a manuten&ccedil;&atilde;o do mandato e negou irregularidades na pr&eacute;-campanha.

O senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jaques%20wagner" target="_blank">Jaques Wagner (PT-BA)</a> disse que o presidente Lula (PT) pode &quot;estar mais fechado&quot; ap&oacute;s ter deixado a pris&atilde;o, em Curitiba, entre abril de 2018 e novembro de 2019.

Na ocasi&atilde;o, o petista tinha sido condenado pelo ent&atilde;o juiz Sergio Moro pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro na a&ccedil;&atilde;o penal envolvendo um triplex no Guaruj&aacute;.

A declara&ccedil;&atilde;o do congressista foi dada em entrevista ao Correio Braziliense veiculada nesta semana. Na ocasi&atilde;o, um dos caciques do PT na Bahia defendia a renova&ccedil;&atilde;o dentro do pr&oacute;prio partido ao comentar sobre as pessoas que est&atilde;o ao redor de Lula atuando como&nbsp;conselheiros do mandat&aacute;rio.

&quot;Brigo para chamar gente de 30, 40 e poucos para entrar no governo. Acho que essa vitalidade &eacute; renovadora. &Oacute;bvio que um cara como eu fala para o presidente: &ldquo;N&atilde;o vai por a&iacute;, n&atilde;o vai dar certo&rdquo;. Mas ele tem pessoas em torno dele que o aconselham. Depois de um ano e meio preso, pode ser que Lula tenha sa&iacute;do mais fechado&quot;, iniciou Wagner.

&quot;Apesar de as pessoas acharem que tomo caf&eacute;, almo&ccedil;o e janto com ele, n&atilde;o &eacute; assim. A gente conversa, mas n&atilde;o gosto de ficar a toda hora batendo na porta. Quando me chamam para opinar, vou. Em alguns casos, externei minha opini&atilde;o e tenho uma rela&ccedil;&atilde;o bem tranquila com ele&quot;, completou.

O relator do caso que pode cassar o mandato do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a> no Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR), juiz Luciano Carrasco Falavinha, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/128682,justica-eleitoral-inicia-julgamento-que-pode-cassar-mandato-de-sergio-moro-saiba-tempo-de-duracao" target="_blank">votou contra o pedido que consta em uma a&ccedil;&atilde;o movida pela Federa&ccedil;&atilde;o PT, PCdoB e PV e pelo PL. O julgamento come&ccedil;ou na segunda-feira (1&ordm;)</a>.

Na sequ&ecirc;ncia, de acordo com a Folha, a sess&atilde;o na Corte foi encerrada, com a expectativa de que o julgamento seja retomado nesta quarta-feira (3). As representa&ccedil;&otilde;es, que tramitam em conjunto no Tribunal, apontam que o parlamentar teria feito gastos excessivos no per&iacute;odo da pr&eacute;-campanha eleitoral de 2022. A defesa de Moro nega.

No voto, o relator afirmou discordar dos argumentos apresentados pelos partidos, assim como os do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, que apresentou parecer pela cassa&ccedil;&atilde;o de Moro. &quot;Entender que esses valores seriam abuso de poder &eacute; hip&eacute;rbole que o direito n&atilde;o contempla&quot;, afirmou o magistrado.

A corte do TRE-PR &eacute; formada por sete ju&iacute;zes. O juiz Jos&eacute; Rodrigo Sade, segundo a votar, pediu vista - mais tempo para an&aacute;lise -, afirmando que retomaria com seu voto na sess&atilde;o de amanh&atilde;.

Rea&ccedil;&atilde;o

Ap&oacute;s a suspens&atilde;o do julgamento, as defesas do PT e do PL se manifestaram contra o posicionamento de Falavinha. &Agrave; Folha, o advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, afirmou que o voto do juiz foi &quot;bastante equivocado em v&aacute;rias premissas&quot;.

Bruno Cristaldi, do PL, afirmou que a justificativa do relator foi &quot;bastante complacente&quot; e que abre um &quot;precedente perigos&iacute;ssimo&quot;. Para ele, pessoas podem se candidatar para &quot;um cargo com teto de campanha muito maior, sabendo que podem fazer um gasto que n&atilde;o vai ser computado por uma campanha seguinte&quot;, afirmou ele em entrevista &agrave; imprensa.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR) inicia, nesta segunda-feira (1&ordm;), o julgamento do processo que pode levar a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro (Uni&atilde;o Brasil-PR)</a>. A sess&atilde;o do colegiado come&ccedil;a &agrave;s 14h e deve se dedicar integralmente &agrave; discuss&atilde;o da a&ccedil;&atilde;o judicial que mira o ex-juiz da Lava Jato.

Conforme a Folha de S.Paulo, al&eacute;m do encontro de hoje, foram reservados outros dois dias &mdash; 3 e 8 de abril &mdash; no calend&aacute;rio da Corte para tratar do assunto, se necess&aacute;rio.

A a&ccedil;&atilde;o judicial - encabe&ccedil;ada pelo PT e pelo PL - aponta, entre outras coisas, que o congressista teria feito gastos excessivos no per&iacute;odo da pr&eacute;-campanha eleitoral ligada ao &uacute;ltimo pleito. A defesa do senador nega.

Os dois partidos - antag&ocirc;nicos no cen&aacute;rio pol&iacute;tico nacional - &nbsp;entraram com representa&ccedil;&otilde;es individuais contra Sergio Moro no TRE no final de 2022. Por&eacute;m, em fun&ccedil;&atilde;o das semelhan&ccedil;as no seu conte&uacute;do, elas acabaram unificadas por decis&atilde;o do TRE em junho de 2023.

O senador&nbsp;Sergio Moro&nbsp;(Uni&atilde;o-PR) come&ccedil;ar&aacute; a ser julgado pelos crimes de abuso de poder econ&ocirc;mico, uso de caixa dois e utiliza&ccedil;&atilde;o indevida de meios de comunica&ccedil;&atilde;o social durante a&nbsp;pr&eacute;-campanha eleitoral&nbsp;de 2022, nesta segunda-feira (1&ordm;).

O julgamento acontecer&aacute; no&nbsp;TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute;). A depender do resultado, o parlamentar pode ter o mandato cassado pela Corte, ainda esta semana.

Ser&aacute; analisando ainda a possibilidade de Moro ficar ineleg&iacute;vel por oito anos. Caso a Corte opte pela condena&ccedil;&atilde;o, Moro ainda pode recorrer da decis&atilde;o ao&nbsp;TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR) marcou para o dia 19 de fevereiro o julgamento que cassar o mandato do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro (Uni&atilde;o)</a>, acusado de pr&aacute;tica de abuso de poder econ&ocirc;mico na pr&eacute;-campanha eleitoral de 2022.

Segundo a colunista Julia Dualibi, do G1, o julgamento ser&aacute; composto por seis desembargadores. Em caso de empate, o presidente da sess&atilde;o d&aacute; o chamado &quot;voto de minerva&quot;.

Em dezembro, durante depoimento &agrave; Corte eleitoral paranaense, Moro afirmou que n&atilde;o obteve vantagem eleitoral e negou a acusa&ccedil;&atilde;o de desequil&iacute;brio eleitoral causado por irregular pr&eacute;-campanha ao cargo de presidente da Rep&uacute;blica.

Moro &eacute; alvo de duas A&ccedil;&otilde;es de Investiga&ccedil;&atilde;o Judicial Eleitoral (AIJEs), que apontam abuso de poder econ&ocirc;mico, caixa dois e utiliza&ccedil;&atilde;o indevida de meios de comunica&ccedil;&atilde;o social durante a pr&eacute;-campanha eleitoral de 2022.&nbsp;

Os processos, analisados em conjunto, tamb&eacute;m pedem a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato do parlamentar. As a&ccedil;&otilde;es foram protocoladas pelo PL e pela Federa&ccedil;&atilde;o Brasil da Esperan&ccedil;a - F&eacute;&nbsp;Brasil&nbsp;(PT/PCdoB/PV).

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf" target="_blank">Supremo Tribunal Federal (STF)</a> abriu um inqu&eacute;rito contra o senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro (Uni&atilde;o&ndash;PR)</a> e procuradores que atuaram em um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada considerado o &quot;embri&atilde;o&quot; da Lava Jato. A medida, tomada sob sigilo pelo ministro Dias Toffoli no dia 19 de dezembro de 2023, atendeu a pedidos da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/pgr" target="_blank">Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR)</a> e da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal" target="_blank">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>.

Segundo a colunista Daniela Lima, do G1, o caso em quest&atilde;o envolve o ex-deputado paranaense Tony Garcia&nbsp;que, em dezembro de 2004, firmou um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com Moro, quando o ex-juiz ainda era chefe da 13&ordf; Vara Federal, em Curitiba.

O trato previa que ele funcionasse como uma esp&eacute;cie de &quot;grampo ambulante&quot; para obter provas contra integrantes do Poder Judici&aacute;rio e do Tribunal de Contas do Estado, entre outras autoridades com foro de prerrogativa de fun&ccedil;&atilde;o que estavam fora da al&ccedil;ada da Justi&ccedil;a Federal.

O caso s&oacute; chegou &agrave; Suprema Corte quando o juiz Eduardo Appio teve conhecimento do&nbsp;conte&uacute;do. Grava&ccedil;&otilde;es mostram que o pr&oacute;prio Moro telefonava a Tony Garcia para dar instru&ccedil;&otilde;es sobre o processo. Para a PF, h&aacute; ind&iacute;cios de que &quot;a colabora&ccedil;&atilde;o premiada foi desvirtuada de forma a funcionar como instrumento de chantagem e de manipula&ccedil;&atilde;o probat&oacute;ria&quot;.

Al&eacute;m disso, tanto a corpora&ccedil;&atilde;o quanto a PGR pediram nominalmente a inclus&atilde;o de Moro, sua mulher, a deputada federal Ros&acirc;ngela Moro (UB-SP), e procuradores que atuaram no acordo de Tony e na Lava Jato como investigados.

Procurado pela publica&ccedil;&atilde;o, o ex-magistrado disse desconhecer a decis&atilde;o e reafirmou que n&atilde;o houve qualquer irregularidade no processo. Ele acrescentou que, naquela ocasi&atilde;o, o instrumento da colabora&ccedil;&atilde;o premiada n&atilde;o tinha o mesmo regramento legal e que jamais obteve grava&ccedil;&otilde;es de integrantes do Judici&aacute;rio.

Desde que abandonou a toga para entrar no governo Jair Bolsonaro (PL), no final de 2018, o senador e ex-juiz Sergio Moro (Uni&atilde;o Brasil-PR) enfrentou vaiv&eacute;ns na sua vida pol&iacute;tica. Moro assumiu a pasta da Justi&ccedil;a com status de superministro, mas viu seu poder ser recorrentemente limado por Bolsonaro.

Ainda no minist&eacute;rio de Bolsonaro, Moro sofreu grande desgaste com as revela&ccedil;&otilde;es da Vaza Jato, quando mensagens mostraram que ele, enquanto juiz, havia aconselhado e colaborado com a Procuradoria durante a Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Deixou o governo acusando o ent&atilde;o presidente de tentar interferir na Pol&iacute;cia Federal.

Depois de um per&iacute;odo no exterior, voltou ao pa&iacute;s e ensaiou uma pr&eacute;-candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, mas mudou de partido e acabou se candidatando e se elegendo para o Senado. Agora, enfrenta um processo de cassa&ccedil;&atilde;o do mandato.

Veja os principais momentos em cinco anos de Moro na pol&iacute;tica.

1) MINISTRO DE BOLSONARO

&ndash; 1.nov.2018 &ndash; Quatro dias ap&oacute;s a elei&ccedil;&atilde;o de Jair Bolsonaro, o ent&atilde;o juiz da Lava Jato anuncia ter aceitado o convite do presidente eleito para assumir o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a.

&ndash; 9.jun.2019 &ndash; Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil e publicadas por diversos ve&iacute;culos, entre eles a Folha, revelam que Moro, enquanto juiz da Lava Jato, aconselhou e colaborou com a Procuradoria. A lei determina que um magistrado deve se manter imparcial diante das partes de um processo.

&ndash; 24.abr.2020 &ndash; Um ano e quatro meses depois de assumir o cargo, Moro deixa o governo ap&oacute;s Bolsonaro decidir demitir o diretor-geral da Pol&iacute;cia Federal Maur&iacute;cio Valeixo. O ex-juiz da Lava Jato rompe com o presidente acusando-o de interfer&ecirc;ncia pol&iacute;tica na Pol&iacute;cia Federal.

&ldquo;N&atilde;o tenho condi&ccedil;&otilde;es de persistir aqui, sem condi&ccedil;&otilde;es de trabalho. (&hellip;) N&atilde;o s&atilde;o aceit&aacute;veis indica&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas&rdquo; &ndash; No pronunciamento de an&uacute;ncio de sua demiss&atilde;o do governo

2) INICIATIVA PRIVADA

&ndash; 30.nov.2020 &ndash; A empresa de consultoria global de gest&atilde;o de empresas Alvarez &amp; Marsal, administradora judicial do processo de recupera&ccedil;&atilde;o do Grupo Odebrecht, anuncia a contrata&ccedil;&atilde;o do ex-ministro da Justi&ccedil;a como s&oacute;cio-diretor para atuar na &aacute;rea de disputas e investiga&ccedil;&otilde;es.

3) PR&Eacute;-CANDIDATURA &Agrave; PRESID&Ecirc;NCIA DA REP&Uacute;BLICA

&ndash; 10.nov.2021 &ndash; Um ano depois e de voltar ao Brasil, Moro se filia ao Podemos, em um evento em Bras&iacute;lia montado para servir de ponto de partida da sua candidatura ao Pal&aacute;cio do Planalto.

&ndash; 31.mar.2022 &ndash; Moro troca o Podemos pela Uni&atilde;o Brasil, desiste da candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia.

&ldquo;Esse n&atilde;o &eacute; um projeto pessoal de poder, mas sim um projeto de pa&iacute;s. (&hellip;) Se, para tanto, for necess&aacute;rio assumir a lideran&ccedil;a nesse projeto, meu nome sempre estar&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do povo brasileiro. N&atilde;o fugirei dessa luta, embora saiba que ser&aacute; dif&iacute;cil.&rdquo; &ndash; Discurso na solenidade de filia&ccedil;&atilde;o ao Podemos

4) ELEI&Ccedil;&Atilde;O AO SENADO

&ndash; 7.jun.2022 &ndash; O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de S&atilde;o Paulo decide que o ex-juiz n&atilde;o pode concorrer &agrave;s elei&ccedil;&otilde;es de 2022 pelo estado.

&ndash; 12.jul.2022 &ndash; Moro anuncia que ir&aacute; disputar uma vaga no Senado pelo Paran&aacute;.

&ndash; 2.out.2022 &ndash; Moro &eacute; eleito senador com 1,9 milh&atilde;o de votos, equivalentes a 34% dos votos v&aacute;lidos.

&ndash; 28.out.2022 &ndash; Ap&oacute;s se reaproximar de Bolsonaro, Moro acompanha o ent&atilde;o presidente a debates eleitorais, entre eles o realizado pela TV Globo no segundo turno, o &uacute;ltimo da campanha.

5) MANDATO DE SENADOR E PROCESSO DE CASSA&Ccedil;&Atilde;O

&ndash; 1.fev.2023 &ndash; O ex-juiz toma posse de seu primeiro mandato eletivo.

&ndash; 21.jun.2023 &ndash; Moro v&ecirc; o ex-advogado de Lula Cristiano Zanin ter a indica&ccedil;&atilde;o ao Supremo Tribunal Federal aprovada pelo Senado.

&ndash; 14.dez.2023 &ndash; Ainda sob o impacto das cr&iacute;ticas por ter aparecido sorrindo ao lado de Fl&aacute;vio Dino, o segundo indicado por Lula ao STF em 2023, Moro tem a cassa&ccedil;&atilde;o recomendada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral do Paran&aacute; por abuso de poder econ&ocirc;mico na campanha eleitoral.

&ldquo;N&atilde;o me surpreende o intensivo ataque daqueles que desejam ocupar o cargo que legitimamente conquistei nas urnas, com o apoio do povo paranaense. Aos meus eleitores e apoiadores, digo: n&atilde;o divulgar o voto na indica&ccedil;&atilde;o de autoridades &eacute; uma prerrogativa do parlamentar.&rdquo; &ndash; Em resposta &agrave;s cr&iacute;ticas por n&atilde;o ter divulgado como votou na indica&ccedil;&atilde;o de Fl&aacute;vio Dino ao STF

Ranier Bragon / Folhapress

O senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro">S&eacute;rgio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a> foi flagrado em uma conversa particular com uma pessoa pr&oacute;xima ao parlamentar, durante a sess&atilde;o no plen&aacute;rio do&nbsp;Senado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/124403,senado-aprova-flavio-dino-para-o-stf-e-paulo-gonet-para-a-pgr">que referendou a escolha de Fl&aacute;vio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira (13)</a>.

No di&aacute;logo, que ocorreu via aplicativo de mensagens WhatsApp, o aliado alertou o congressista a n&atilde;o expor seu voto, j&aacute; que faz parte do bloco de oposi&ccedil;&atilde;o no Senado ao governo do presidente Lula (PT) - pegaria mal para a imagem do membro do Uni&atilde;o se declarasse apoio a condu&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flavio%20dino">Fl&aacute;vio Dino</a> a Corte.

O flagra foi registrado pelo Estad&atilde;o. Moro conversava com uma pessoa pr&oacute;xima identificada apenas como &ldquo;Mestr&atilde;o&rdquo;. O contato ainda disse ao senador que o &ldquo;coro est&aacute; comendo&rdquo; nas redes sociais. Imagens do senador oposicionista abra&ccedil;ado e aos riscos com Dino circularam na internet ontem.

Ap&oacute;s o alerta,&nbsp;Mestr&atilde;o tentou tranquilizar o senador: &ldquo;fica frio que ja ja passa (sic)&rdquo;. Na sequ&ecirc;ncia, por&eacute;m, ele orientou novamente o parlamentar: &ldquo;n&atilde;o pode ter v&iacute;deo de voc&ecirc; falando que votou a favor, se n&atilde;o isso vai ficar a vida inteira rodando&rdquo;.

Na troca de mensagens com Mestr&atilde;o, Moro respondeu: &ldquo;Blz (beleza). Vou manter meu voto secreto, eh um instrumento de prote&ccedil;&atilde;o contra retalia&ccedil;&atilde;o (sic)&rdquo;.

Na vota&ccedil;&atilde;o - secreta - no plen&aacute;rio do Senado, a indica&ccedil;&atilde;o de Dino para o STF teve 47 votos a favor e 31 contra.

Com o risco do senador S&eacute;rgio Moro ter seu mandato cassado, o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bolsonaro">ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)</a> afirma que n&atilde;o torce para que esse seja o destino do ex-ju&iacute;z. Vale lembrar que, de acordo com as pesquisas, Michelle Bolsonaro &eacute; o principal nome para ocupar a vaga.

&ldquo;N&atilde;o tor&ccedil;o pela cassa&ccedil;&atilde;o do Moro, assim como n&atilde;o torci pela cassa&ccedil;&atilde;o do Dallagnol. Mas essa nossa corte (o Tribunal Superior Eleitoral) est&aacute; esquisita&rdquo;, declarou o ex-presidente em entrevista ao site Metr&oacute;poles.

Bolsonaro afirma estar sendo procurado por pol&iacute;ticos interessados na vaga do Moro, mas afirmou que n&atilde;o pretende conversar sobre o assunto no momento.

&ldquo;Pessoal procura, v&aacute;rias pessoas procuram, para bater papo sobre o futuro do Paran&aacute;. E, por enquanto, eu estou falando que s&oacute; depois que acontecer, se acontecer, a gente toca nesse assunto a&iacute;&rdquo;, afirmou.

O Corregedor Nacional de Justi&ccedil;a, Luis Felipe Salom&atilde;o, determinou a abertura de uma investiga&ccedil;&atilde;o disciplinar contra o ex-juiz e senador S&eacute;rgio <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Moro </a>(Uni&atilde;o-PR) e a ju&iacute;za federal Gabriela Hardt, ex-titulares da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, para apurar &quot;graves&quot; ind&iacute;cios de viola&ccedil;&otilde;es no &acirc;mbito da for&ccedil;a-tarefa.

Esta &eacute; a primeira vez que a conduta de Moro &eacute; investigada em detalhes, o que poderia lev&aacute;-lo a se tornar ineleg&iacute;vel caso seja punido. A investiga&ccedil;&atilde;o de eventuais crimes ser&aacute; conduzida pelo grupo da Pol&iacute;cia Federal criado pelo corregedor em colabora&ccedil;&atilde;o com o Ministro Fl&aacute;vio Dino, do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a.

A decis&atilde;o de Salom&atilde;o se baseia em um relat&oacute;rio preliminar da correi&ccedil;&atilde;o realizada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justi&ccedil;a) na 13&ordf; Vara Federal de Curitiba e na 8&ordf; Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4&ordf; Regi&atilde;o), respons&aacute;veis pelos casos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato em primeira e segunda inst&acirc;ncia, respectivamente.

De acordo com Salom&atilde;o, Moro e Hardt podem ter autorizado o repasse de R$ 2,1 bilh&otilde;es &agrave; Petrobras sem crit&eacute;rios objetivos entre 2015 e 2019, antes mesmo do tr&acirc;nsito em julgado de algumas a&ccedil;&otilde;es penais, em um processo que n&atilde;o incluiu a participa&ccedil;&atilde;o dos r&eacute;us e investigados.

Salom&atilde;o cita um trecho da correi&ccedil;&atilde;o que afirma que Moro e Hardt violaram os deveres de transpar&ecirc;ncia, prud&ecirc;ncia, imparcialidade e dilig&ecirc;ncia ao promoverem o repasse &agrave; estatal, &quot;atribuindo a essa companhia a posi&ccedil;&atilde;o de v&iacute;tima, conscientes de que a Petrobras estava sob investiga&ccedil;&atilde;o por autoridades americanas desde novembro de 2014 por conduta il&iacute;cita nos Estados Unidos&quot;.

O corregedor enfatiza que o combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode ser usado como desculpa para pr&aacute;ticas question&aacute;veis no processo e na atividade judicante.

Salom&atilde;o tamb&eacute;m aponta que a for&ccedil;a-tarefa tratou a Petrobras como v&iacute;tima, embora a empresa estivesse sob investiga&ccedil;&atilde;o por fraudes em sua gest&atilde;o, e os repasses &agrave; estatal ocorreram em um cen&aacute;rio de falta de informa&ccedil;&otilde;es sobre os preju&iacute;zos efetivamente sofridos pela empresa.

O corregedor destaca que a jurisprud&ecirc;ncia do CNJ busca evitar que magistrados deixem a carreira para evitar puni&ccedil;&otilde;es administrativas e disciplinares. Moro estava respondendo a cerca de 20 procedimentos administrativos quando deixou a magistratura.

Para Salom&atilde;o, Moro pode ter tentado burlar a lei ao pedir exonera&ccedil;&atilde;o no meio dos processos, e sua conduta infracional sugere uma prepara&ccedil;&atilde;o para ingressar na vida pol&iacute;tica, o que vai contra os deveres da magistratura.

De acordo com a Folha, Salom&atilde;o conclui que o padr&atilde;o de atua&ccedil;&atilde;o da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba resultou em infra&ccedil;&otilde;es &quot;proibitivas&quot; para a categoria, citando a Constitui&ccedil;&atilde;o e resolu&ccedil;&otilde;es do CNJ sobre a atividade pol&iacute;tico-partid&aacute;ria dos ju&iacute;zes.

O corregedor ressalta a import&acirc;ncia da integridade dos magistrados e do distanciamento de suas paix&otilde;es e projetos pessoais para manter a confian&ccedil;a dos cidad&atilde;os no Poder Judici&aacute;rio e acredita que a conduta pol&iacute;tico-partid&aacute;ria de magistrados mina essa confian&ccedil;a e prejudica o Estado de Direito.

Em outro evento, o escritor e diplomata Alexandre Vidal Porto lan&ccedil;ou seu novo livro, &quot;Sodomita&quot;, na Livraria da Travessa, em Pinheiros, S&atilde;o Paulo, com a participa&ccedil;&atilde;o das escritoras Andr&eacute;a Del Fuego e Noemi Jaffe.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cnj">Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ)</a> encontrou ind&iacute;cios de &quot;gest&atilde;o ca&oacute;tica&quot; no controle de valores oriundos de acordos de dela&ccedil;&atilde;o e leni&ecirc;ncia firmados na Opera&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lava%20jato">Lava Jato</a>. A conclus&atilde;o est&aacute; no relat&oacute;rio parcial de inspe&ccedil;&atilde;o realizada pelo conselho na 13&ordf; Vara Federal em Curitiba, que foi chefiada pelo ex-juiz e atual senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro">Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a>. A investiga&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou em maio deste ano.&nbsp;

De acordo com o documento, os acordos eram homologados pela vara sem todos os documentos necess&aacute;rios, como a apresenta&ccedil;&atilde;o das circunst&acirc;ncias da celebra&ccedil;&atilde;o e as discuss&otilde;es ocorridas entre as partes. Os servidores respons&aacute;veis pela investiga&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m afirmam que os acordos poderiam beneficiar o repasse de R$ 2,5 bilh&otilde;es de recursos desviados da Petrobras para a cria&ccedil;&atilde;o da chamada Funda&ccedil;&atilde;o Lava Jato, gerida pela pr&oacute;pria for&ccedil;a-tarefa, que foi chefiada pelo ex-procurador Deltan Dallagnol.

&quot;Verificou-se a exist&ecirc;ncia de um poss&iacute;vel conluio envolvendo os diversos operadores do sistema de justi&ccedil;a, no sentido de destinar valores e recursos no Brasil, para permitir que a Petrobras pagasse acordos no exterior que retornariam para interesse exclusivo da for&ccedil;a-tarefa&quot;, diz o documento.

A correi&ccedil;&atilde;o cita ainda que os acordos de leni&ecirc;ncia assinados entre a Lava Jato, a Odebrecht e a Braskem foram assinados sem informa&ccedil;&otilde;es completas e com valores estipulados por autoridades estrangeiras, conduta que foi considerada &quot;absurda&quot; pelos t&eacute;cnicos.

&quot;Os expedientes de correi&ccedil;&atilde;o externaram que os magistrados atuantes na 13&ordf; Vara Federal de Curitiba se conformavam com a aus&ecirc;ncia de informa&ccedil;&otilde;es relacionadas, por exemplo, &agrave;s tratativas realizadas, ao m&eacute;todo utilizado para defini&ccedil;&atilde;o de valores e de v&iacute;timas, aus&ecirc;ncia de documentos produzidos pela defesa t&eacute;cnica durante as discuss&otilde;es e tudo mais que fosse necess&aacute;rio para imprimir transpar&ecirc;ncia e viabilizar a avalia&ccedil;&atilde;o&quot;, conclui o relat&oacute;rio.

O relat&oacute;rio final sobre as irregularidades encontradas na 13&ordf; Vara Federal de Curitiba deve ser analisado neste m&ecirc;s pelo plen&aacute;rio do CNJ. O Conselho deve propor a abertura de investiga&ccedil;&atilde;o contra os ju&iacute;zes e procuradores que trabalharam nas investiga&ccedil;&otilde;es da Lava Jato.

Na semana passada, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou provas obtidas nos acordos de leni&ecirc;ncia da Odebrecht e determinou que a Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) abra investiga&ccedil;&atilde;o contra os agentes p&uacute;blicos que participaram da assinatura dos acordos.

Outro lado

Em publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, Sergio Moro afirmou que os acordos foram homologados pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) e pelo ministro Luis Felipe Salom&atilde;o, corregedor do CNJ, respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;O pr&oacute;prio corregedor nacional de Justi&ccedil;a homologou, ent&atilde;o na condi&ccedil;&atilde;o de ministro do STJ, pelo menos um acordo de colabora&ccedil;&atilde;o, com Frank Geyer Abubakir, ent&atilde;o investigado pela Lava Jato, com cl&aacute;usulas e condi&ccedil;&otilde;es semelhantes e sobre elas nunca se apontaram qualquer irregularidade&rdquo;, afirmou.

Moro tamb&eacute;m acrescentou que nenhum desvio de recursos foi identificado e que o relat&oacute;rio do CNJ &eacute; &ldquo;mera opini&atilde;o preliminar&rdquo;.

&ldquo;Repudia-se o emprego da express&atilde;o &lsquo;gest&atilde;o ca&oacute;tica&rsquo; que n&atilde;o faz justi&ccedil;a &agrave; opera&ccedil;&atilde;o que recuperou mais de seis bilh&otilde;es de reais para a Petrobras, fato sem precedente na hist&oacute;ria&rdquo;, concluiu.

O senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a>, ex-juiz da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, reagiu enfaticamente &agrave; decis&atilde;o do ministro Dias Toffoli que classificou a pris&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva como &lsquo;o maior erro judici&aacute;rio do Pa&iacute;s&rsquo; e apontou &lsquo;parcialidade e conluio&rsquo; entre os agentes que atuaram na investiga&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;A corrup&ccedil;&atilde;o nos Governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilh&otilde;es de reais foram recuperados para a Petrobras&rdquo;, afirmou Moro em seu perfil no Twitter no final da manh&atilde; desta quarta, 6, em meio ao rebuli&ccedil;o causado pela decis&atilde;o de Toffoli.

Moro diz que a atua&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a-tarefa foi &lsquo;dentro da lei, com as decis&otilde;es confirmadas durante anos pelos Tribunais Superiores&rsquo;. A afirma&ccedil;&atilde;o contrasta com as pondera&ccedil;&otilde;es de Toffoli, que fez duras cr&iacute;ticas &agrave;s condutas tanto dos magistrados como dos procuradores que atuaram na Opera&ccedil;&atilde;o.

Ao enterrar de vez as provas do acordo de leni&ecirc;ncia da Odebrecht, Toffoli ressaltou que a &lsquo;parcialidade&rsquo; do ju&iacute;zo da 13&ordf; Vara Federal de Curitiba, base da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, &lsquo;extrapolou todos os limites e com certeza contamina diversos outros procedimentos&rsquo;.

De acordo com o Est&atilde;do, o&nbsp;magistrado ressaltou que os &lsquo;constantes ajustes e combina&ccedil;&otilde;es&rsquo; realizados entre o ex-juiz S&eacute;rgio Moro e os procuradores da extinta for&ccedil;a-tarefa da Lava Jato &lsquo;representam verdadeiro conluio a inviabilizar o exerc&iacute;cio do contradit&oacute;rio e da ampla defesa&rsquo;.

&ldquo;Aqui n&atilde;o se est&aacute; a dizer que no bojo da mencionada opera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tenha havido investiga&ccedil;&atilde;o de il&iacute;citos verdadeiramente cometidos, apurados e sancionados, mas, ao fim e ao cabo, o que esta Reclama&ccedil;&atilde;o deixa evidente &eacute; que se utilizou de um cover-up de combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, com o intuito de levar um l&iacute;der pol&iacute;tico &agrave;s grades, com parcialidade e, em conluio, forjando-se &lsquo;provas&rsquo;&rdquo;, escreveu.

&ldquo;Centenas de acordos de leni&ecirc;ncias e de dela&ccedil;&otilde;es premiadas foram celebrados como meios ileg&iacute;timos de levar inocentes &agrave; pris&atilde;o. Dela&ccedil;&otilde;es essas que caem por terra, dia ap&oacute;s dia, ali&aacute;s. Tal conluio e parcialidade demonstram, a n&atilde;o mais poder, que houve uma verdadeira conspira&ccedil;&atilde;o com o objetivo de colocar um inocente como tendo cometido crimes jamais por ele praticados&rdquo;, completou.

O ministro do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf">Supremo Tribunal Federal</a> <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/dias%20toffoli">Dias Toffoli</a> invalidou nesta ter&ccedil;a-feira (5) todas as provas obtidas nos acordos de leni&ecirc;ncia da Odebrecht. As informa&ccedil;&otilde;es sustentaram as a&ccedil;&otilde;es e opera&ccedil;&otilde;es da conhecida <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lava%20jato">Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato</a>, que teve mais de 70 fases. O acordo de leni&ecirc;ncia - uma esp&eacute;cie de dela&ccedil;&atilde;o premiada - foi firmado em 2016, entre o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e a Odebrecht. No ano seguinte, o acordo foi homologado pelo ent&atilde;o juiz <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro">S&eacute;rgio Moro</a>.

Toffoli decidiu anular todos os documentos, que n&atilde;o podem mais ser usados em a&ccedil;&otilde;es criminais, eleitorais, c&iacute;veis ou de improbidade administrativa. A decis&atilde;o atende ao pedido da defesa do presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> para ter acesso aos conte&uacute;dos.

Na determina&ccedil;&atilde;o, o ministro da Suprema Corte d&aacute; dez dias para que a Pol&iacute;cia Federal &ldquo;apresente o conte&uacute;do integral das mensagens apreendidas na Opera&ccedil;&atilde;o Spoofing&rdquo;, que trata de di&aacute;logos entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual senador S&eacute;rgio Moro. No documento, Toffoli chama de &ldquo;estarrecedora&rdquo; a constata&ccedil;&atilde;o &ldquo;de que houve conluio entre a acusa&ccedil;&atilde;o e o magistrado.

Outra determina&ccedil;&atilde;o do magistrado &eacute; que a Advocacia Geral da Uni&atilde;o (AGU) apure, &ldquo;urgentemente, a conduta dos agentes p&uacute;blicos envolvidos&rdquo; na Lava Jato, diante da &ldquo;gravidade da situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;. A AGU j&aacute; informou que vai cumprir a ordem e &ldquo;ap&oacute;s a devida apura&ccedil;&atilde;o, poder&aacute; ser cobrado dos agentes p&uacute;blicos, em a&ccedil;&atilde;o regressiva, o ressarcimento &agrave; Uni&atilde;o relativo &agrave;s indeniza&ccedil;&otilde;es pagas&rdquo;, sem preju&iacute;zo da apura&ccedil;&atilde;o &ldquo;de danos causados diretamente &agrave; Uni&atilde;o pelas condutas desses agentes&rdquo;.

O ministro do Supremo disse ainda que, diante da &ldquo;gravidade da situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, &ldquo;j&aacute; seria poss&iacute;vel, simplesmente, concluir que a pris&atilde;o do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva poderia ser chamada de dos maiores erros judici&aacute;rios da hist&oacute;ria do pa&iacute;s&rdquo;. &ldquo;Tratou-se de uma arma&ccedil;&atilde;o fruto de um projeto de poder de determinados agentes p&uacute;blicos em seu objetivo de conquista do Estado, por meios aparentemente legais, mas com m&eacute;todos e a&ccedil;&otilde;es ilegais&quot;, concluiu o ministro.

A a&ccedil;&atilde;o que pede a cassa&ccedil;&atilde;o do senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">S&eacute;rgio Moro</a> (Uni&atilde;o-PR) por acusa&ccedil;&otilde;es de abuso de poder econ&ocirc;mico e suspeita de &ldquo;caixa 2&rdquo; em sua campanha ao Senado teve desdobramento no Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR). Na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (13), segundo O Antagonista, o desembargador Mario Helton Jorge decidiu pela continuidade das investiga&ccedil;&otilde;es contra o ex-juiz da Lava-Jato por supostas atitudes il&iacute;citas e ilegalidades financeiras no pleito de 2022.

O relator da a&ccedil;&atilde;o uniu as a&ccedil;&otilde;es propostas pela Federa&ccedil;&atilde;o Brasil da Esperan&ccedil;a do Paran&aacute; (PT, PV, PCdoB) e pelo Partido Liberal (PL), ambas com teor semelhante, e determinou a expedi&ccedil;&atilde;o de of&iacute;cio ao Podemos Nacional, Podemos Paran&aacute;, Uni&atilde;o Brasil Nacional, Uni&atilde;o Brasil Paran&aacute;, Funda&ccedil;&atilde;o Trabalhista Nacional e Funda&ccedil;&atilde;o &Iacute;ndigo, para que apresentem as informa&ccedil;&otilde;es e documentos requeridos pelos autores da a&ccedil;&atilde;o dentro de um prazo de dez dias.

O senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro">Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR)</a> e o deputado federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/andre%20janones">Andr&eacute; Janones (Avante-MG)</a> trocaram ofensas pelo Twitter, na sexta-feira (9), sobre a veracidade de um v&iacute;deo envolvendo o ex-juiz da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lava%20jato">Lava Jato</a>.

A discuss&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s uma postagem do advogado e desafeto do senador, Rodrigo Tacla Duran, com um v&iacute;deo de 2018 em que &eacute; poss&iacute;vel ouvir &ldquo;sua hora vai chegar&rdquo;. Moro publicou o mesmo registro, com outro &aacute;udio. Janones comentou no tweet, dizendo que a imagem original seria a de Tacla Duran.

&ldquo;Janones, n&atilde;o sou um parlamentar folcl&oacute;rico como V.Ex., n&atilde;o mudo de opini&atilde;o segundo quem est&aacute; no poder, nem propago fake news. O v&iacute;deo da ova&ccedil;&atilde;o no aeroporto foi anos atr&aacute;s e est&aacute; dispon&iacute;vel no YouTube. O fato foi amplamente noticiado&rdquo;, disse Moro. &ldquo;Ali&aacute;s, continuo a circular muito bem nos dias atuais em locais p&uacute;blicos, inclusive em Confins. Quem &eacute; vaiado por a&iacute; &eacute; o seu dono&rdquo;, provocou Moro.

Janones rebateu chamando Moro de &ldquo;assistente de palco&rdquo; de Bolsonaro, e avisou que &ldquo;quando falar em &ldquo;parlamentar folcl&oacute;rico&rdquo;, &eacute; bom se atentar ao espelho&rdquo;.

&ldquo;Vossa excel&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; aquele saiu do governo Bolsonaro fazendo s&eacute;rias acusa&ccedil;&otilde;es que ele interferia na PF e depois o apoiou na elei&ccedil;&atilde;o, foi &ldquo;assistente de palco&rdquo; no debate? (...) Eu acho que quando falar em &#39;parlamentar folcl&oacute;rico&#39;, &eacute; bom se atentar ao espelho&rdquo;, alfinetou o deputado, que ainda completou: &ldquo;Putzzz! Nunca meti um ratio t&atilde;o r&aacute;pido! Todo mundo faz o quer com a Helow Kitty do Paran&aacute;&rdquo;.

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