O Senado aprovou hoje (18) um projeto de lei (PL) que cria um tipo penal para a conduta de inj&uacute;ria racial praticada em locais p&uacute;blicos ou privados abertos ao p&uacute;blico e de uso coletivo.

O projeto &eacute; de autoria da deputada baiana Tia Eron (Republicanos-BA), e foi aprovado na C&acirc;mara dos Deputados e seguiu para o Senado. Como o texto foi aprovado com mudan&ccedil;as, ele voltar&aacute; &agrave; C&acirc;mara para nova an&aacute;lise.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1460557&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1460557&amp;o=node" />&nbsp;As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Brasil.

O projeto tipifica, na&nbsp;<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm" target="_blank">Lei do Racismo</a>&nbsp;(Lei n&ordm; 7.716, de 5 de janeiro de 1989), a conduta de injuriar algu&eacute;m, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em local p&uacute;blico ou privado, com a utiliza&ccedil;&atilde;o de elementos referentes a ra&ccedil;a, a cor, a etnia, a religi&atilde;o ou a proced&ecirc;ncia nacional, com pena de reclus&atilde;o, de dois a cinco anos, e multa.

O relator do projeto no Senado, Paulo Paim (PT-RS) diz que a legisla&ccedil;&atilde;o contempla, inclusive, manifesta&ccedil;&otilde;es racistas em eventos esportivos. Nas &uacute;ltimas semanas,&nbsp;<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2022-05/conmebol-aumenta-multa-por-discriminacao-apos-casos-de-racismo" target="_blank">manifesta&ccedil;&otilde;es racistas t&ecirc;m ocorrido</a>&nbsp;contra torcedores e jogadores brasileiros em partidas da Copa Libertadores da Am&eacute;rica.

Mas os casos tamb&eacute;m acontecem no futebol dom&eacute;stico. Um&nbsp;<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2022-05/edenilson-acusa-rafael-ramos-de-injuria-racial-em-jogo-do-brasileiro" target="_blank">exemplo foi a acusa&ccedil;&atilde;o</a>&nbsp;feita pelo jogador do Internacional, o volante Eden&iacute;lson, contra o lateral do Corinthians Rafael Ramos. Eden&iacute;lson acusou Ramos de cham&aacute;-lo de &ldquo;macaco&rdquo;. Ramos, que &eacute; portugu&ecirc;s, alegou que houve um mal-entendido provocado por seu sotaque.

&ldquo;O Brasil e o mundo t&ecirc;m testemunhado cenas de hostiliza&ccedil;&atilde;o de atletas com inferioriza&ccedil;&atilde;o expressada por palavras, cantos, gestos, remessas de objetos sugestivos etc&rdquo;, afirmou Paim. Ele prop&ocirc;s a pena de suspens&atilde;o de direito, ou seja, proibi&ccedil;&atilde;o de frequentar est&aacute;dios, no caso de inj&uacute;ria ocorrida em partida de futebol. Segundo ele, essa pr&aacute;tica tem apresentado bons resultados no &acirc;mbito da legisla&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito e tamb&eacute;m na experi&ecirc;ncia de alguns juizados especiais criminais, inclusive aqueles instalados nos est&aacute;dios.

Entre as altera&ccedil;&otilde;es feitas por Paim no projeto est&aacute; a separa&ccedil;&atilde;o do tipo penal previsto no C&oacute;digo Penal, trazendo para o &acirc;mbito da Lei de Racismo as ofensas racistas &agrave; dignidade e ao decoro, e deixando no C&oacute;digo as ofensas contra pessoa idosa e portadora de defici&ecirc;ncia. &ldquo;O Supremo Tribunal Federal (STF) j&aacute; entendeu que a inj&uacute;ria racial &eacute; uma esp&eacute;cie de racismo, e, portanto, imprescrit&iacute;vel, isto &eacute;, a punibilidade n&atilde;o pode ser extinta, e o crime pode ser julgado a qualquer tempo, independentemente da data em que foi cometido&rdquo;, disse ele.

O projeto tamb&eacute;m trata do chamado racismo religioso. Inicialmente, havia previs&atilde;o de tratar, no escopo do projeto, apenas das religi&otilde;es afro-brasileiras, mas Paim atendeu a um pedido de Carlos Viana (PL-MG) e ampliou a lei. Assim, o projeto se coloca &ldquo;contra qualquer manifesta&ccedil;&atilde;o ou pr&aacute;tica religiosa que sofra algum tipo de preconceito&rdquo;.

A primeira proposta a ser votada em Plen&aacute;rio pelos senadores na reuni&atilde;o desta quarta-feira (18) &eacute; o Projeto de Lei (PL) 4.566/2021,&nbsp;que tipifica o crime de inj&uacute;ria racial cometido em locais p&uacute;blicos ou locais privados abertos ao p&uacute;blico e de uso coletivo. O relator &eacute; o senador Paulo Paim (PT-RS), que ainda n&atilde;o apresentou seu voto.

Atualmente, a inj&uacute;ria racial est&aacute; tipificada no C&oacute;digo Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940), que prev&ecirc; pena de reclus&atilde;o de um a tr&ecirc;s anos e multa, sem fazer refer&ecirc;ncia ao local onde ocorre como agravante. O PL 4.566/2021, da deputada Tia Eron (Republicanos-BA), atribui pena de reclus&atilde;o de dois a cinco anos e multa.&nbsp;

Segundo a autora, &ldquo;a inj&uacute;ria racial, quando praticada em locais p&uacute;blicos ou privados abertos ao p&uacute;blico, atinge a honra de toda uma coletividade de pessoas que compartilham a mesma cor, ra&ccedil;a ou etnia, atentando contra os princ&iacute;pios b&aacute;sicos de civilidade. Para ela, n&atilde;o h&aacute; uma pessoa desta coletividade que n&atilde;o se sinta atingida.

Na C&acirc;mara, o relator, deputado Antonio Brito (PSD-BA), optou por alterar apenas a Lei de Preconceito Racial (Lei 7.716, de 1989), sem alterar o C&oacute;digo Penal. Se o projeto for aprovado no Senado sem novas altera&ccedil;&otilde;es, vai a san&ccedil;&atilde;o. Se houver mudan&ccedil;as, retorna &agrave; C&acirc;mara.&nbsp;

A C&acirc;mara dos Deputados realiza nesta ter&ccedil;a-feira (30), no Plen&aacute;rio Ulysses Guimar&atilde;es, comiss&atilde;o geral para debater desigualdade e viol&ecirc;ncia contra a mulher negra no Brasil.&nbsp;O evento, de autoria da deputada Tia Eron (Republicanos-BA), contar&aacute; com a participa&ccedil;&atilde;o do ministro do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) Benedito Gon&ccedil;alves, que preside a Comiss&atilde;o de Juristas criada pela C&acirc;mara para revisar a legisla&ccedil;&atilde;o sobre racismo.&nbsp;

O evento tamb&eacute;m contar&aacute; com a presen&ccedil;a da deputada americana Park Elizabeth Cannon, que representa o estado de Atlanta; do secret&aacute;rio Nacional de Pol&iacute;ticas de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial (SNPIR), Paulo Roberto; da superintendente de Preven&ccedil;&atilde;o &agrave; Viol&ecirc;ncia da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica do Estado da Bahia, Major Denice Santiago; e do jurista e professor de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Edvaldo de Brito.&nbsp;

Na avalia&ccedil;&atilde;o da deputada Tia Eron, &eacute; dever do Estado desenvolver estrat&eacute;gias e a&ccedil;&otilde;es para reduzir o impacto da pobreza sobre as mulheres afrodescendentes. &ldquo;Percentualmente, as mulheres negras s&atilde;o maioria na popula&ccedil;&atilde;o brasileira, mas ainda minorit&aacute;rias no atendimento das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Tr&ecirc;s em cada quatro pessoas consideradas pobres s&atilde;o negras no Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). Meu intuito &eacute; contribuir para com a promo&ccedil;&atilde;o dos direitos humanos dessas pessoas&rdquo;, explica a autora da iniciativa.&nbsp;

A parlamentar tamb&eacute;m defende um colegiado permanente na Casa para tratar das quest&otilde;es raciais. Segundo ela, a comiss&atilde;o ser&aacute; um instrumento fundamental para elaborar leis e construir pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que beneficiem essa popula&ccedil;&atilde;o historicamente desfavorecida.&nbsp;

O evento est&aacute; marcado para &agrave;s 9 horas.

A C&acirc;mara dos Deputados aprovou, nesta ter&ccedil;a-feira (23), o projeto que amplia a pena dos crimes de cal&uacute;nia, difama&ccedil;&atilde;o, inj&uacute;ria e amea&ccedil;a cometidos no contexto de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra mulher. O Projeto de Lei 301/2021 tem relatoria da deputada federal Tia Eron (BA).

&ldquo;Estamos desde julho estudando esse projeto e analisando todas as sugest&otilde;es dos colegas parlamentares. O nosso objetivo &eacute; endurecer a repress&atilde;o dos casos de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e ajudar as mulheres brasileiras, pois muitas delas t&ecirc;m sido atacadas dentro de seus pr&oacute;prios lares&rdquo;, ressaltou Tia Eron em discurso no Plen&aacute;rio.

O projeto aumenta em 1/3 as penas para os crimes de cal&uacute;nia, difama&ccedil;&atilde;o e inj&uacute;ria, quando praticados contra mulheres em situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar. Atualmente, a pena prevista &eacute; de um m&ecirc;s a dois anos, dependendo do crime. Nos casos de crimes de amea&ccedil;a a pena deve aumentar de um a seis meses de pris&atilde;o e multa para seis meses a dois anos de pris&atilde;o e multa.

O texto tamb&eacute;m altera o C&oacute;digo de Processo Penal e determina que, nos casos de pris&atilde;o em flagrante envolvendo a pr&aacute;tica de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra a mulher, o juiz dever&aacute; determinar o uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica. Isso, quando o agressor n&atilde;o for preso preventivamente.

O projeto segue para an&aacute;lise do Senado Federal.

O Projeto de Lei inspirado no caso Henry Borel foi aprovado pelo Plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados na noite de quarta-feira (14). O texto visa a preven&ccedil;&atilde;o e o enfrentamento da viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar contra a crian&ccedil;a e o adolescente, e prev&ecirc; medidas protetivas, assist&ecirc;ncia &agrave;s v&iacute;timas e aumento de penas para crimes como infantic&iacute;dio, abandono de incapaz e maus-tratos. A proposta tamb&eacute;m visa &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de uma estrutura de prote&ccedil;&atilde;o &agrave; v&iacute;tima nos moldes da Lei Maria da Penha.

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O Projeto de Lei 1360/21 foi constru&iacute;do em conjunto, e traz como apensado PL&nbsp; 1.636, de 2021, de autoria da Deputada baiana, Tia Eron (Republicanos), que altera o art. 136 do C&oacute;digo Penal, a fim de tipificar o crime de maus-tratos como sendo a conduta de &ldquo;expor a perigo a vida ou a sa&uacute;de de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigil&acirc;ncia, para fim de educa&ccedil;&atilde;o, ensino, disciplina, tratamento ou cust&oacute;dia, quer privando-a de alimenta&ccedil;&atilde;o ou cuidados indispens&aacute;veis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer impondo tratamento cruel, degradante ou ultrajante&rdquo;, aumentando a pena para deten&ccedil;&atilde;o.

O projeto ainda prev&ecirc; que seja institu&iacute;do o Dia Nacional de Combate &agrave; Viol&ecirc;ncia Dom&eacute;stica e Familiar contra a Crian&ccedil;a e o Adolescente em 3 de maio, em homenagem &agrave; data de nascimento de Henry.&nbsp; O texto agora segue para aprova&ccedil;&atilde;o do Senado.

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/75213/mg/tia eron.jpg" style="margin: 5px; width: 400px; height: 297px;" />

Tramita na C&acirc;mara Federal o Projeto de Lei n&ordm;1824/2021 da deputada federal baiana, Tia Eron (Republicanos), a PL institui o Programa de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s Crian&ccedil;as e Adolescentes &Oacute;rf&atilde;os de V&iacute;timas da Covid-19 e da Viol&ecirc;ncia Dom&eacute;stica e Familiar (PPCOV).

De acordo com o Projeto de Lei da deputada, vai ser destinado um aux&iacute;lio emergencial &agrave;s crian&ccedil;as e aos adolescentes inseridos no Programa de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s Crian&ccedil;as e Adolescentes &Oacute;rf&atilde;os de V&iacute;timas da Covid-19 e da Viol&ecirc;ncia Dom&eacute;stica e Familiar.&nbsp;

O aux&iacute;lio deve ser entregue &agrave;s crian&ccedil;as e adolescentes que estejam inseridas no Cadastro &Uacute;nico dos Programas Sociais do Governo Federal (Cad&uacute;nico), e que sejam benefici&aacute;rios do Programa Bolsa Fam&iacute;lia. O valor extra ser&aacute; integrado ao benef&iacute;cio pago pelo Programa, o texto versa ainda que o valor do aux&iacute;lio emergencial concedido pelo PPCOV, somado ao valor pago pelo Bolsa Fam&iacute;lia, n&atilde;o deve ultrapassar a quantia de R$ 600 e deve ser concedido ao benefici&aacute;rio at&eacute; que complete 18 anos de idade.

O Projeto garante ainda o desenvolvimento &ldquo;nos munic&iacute;pios, com apoio dos estados, do governo federal e da sociedade civil, com a&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas para prote&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e adolescentes &oacute;rf&atilde;os de v&iacute;timas da Covid-19 e da viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica e familiar, estruturadas nos seguintes eixos:

I - Identifica&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e dos adolescentes &oacute;rf&atilde;os, para o desenvolvimento de a&ccedil;&otilde;es de prote&ccedil;&atilde;o e educa&ccedil;&atilde;o;

&nbsp;II &ndash; Garantia de acompanhamento psicol&oacute;gico terap&ecirc;utico; III &ndash; Inclus&atilde;o nos Servi&ccedil;os de Conviv&ecirc;ncia e Fortalecimento de V&iacute;nculos (SCFV), promovidos pelo Servi&ccedil;o de Prote&ccedil;&atilde;o e Atendimento Integral &agrave;s Fam&iacute;lias (PAIF) e pelo Servi&ccedil;o de Prote&ccedil;&atilde;o e Atendimento Especializado &agrave;s Fam&iacute;lias e Indiv&iacute;duos (PAEFI);

V &ndash; Promo&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es integradas com as secretarias de Educa&ccedil;&atilde;o, visando a disponibiliza&ccedil;&atilde;o de vagas em creches e escola em tempo integral e a elabora&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas educacionais focadas no desenvolvimento intelectual e profissional;

V &ndash; Garantia de participa&ccedil;&atilde;o das crian&ccedil;as e dos adolescentes &oacute;rf&atilde;os, em cursos profissionalizantes e no Programa Jovem Aprendiz&rdquo;.

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No Brasil, 45 mil crian&ccedil;as e adolescentes perderam os pais na pandemia de Covid-19.

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<img alt="[Tia Eron e Taissa Gama não comparecem à coletiva do Festival da Virada]" src="https://www.bocaonews.com.br/fotos/bocao_noticias/194385/IMAGEM_NOTICIA_0.jpg" style="height:365px; width:650px" /> 
Durante a coletiva de imprensa feita nesta ter&ccedil;a-feira (26), na Boca Do Rio, pela prefeitura de Salvador, dois nomes desfalcaram a mesa. Taissa Gama, secretaria de Pol&iacute;ticas para Mulheres, e Tia Eron, titular da Semps. &nbsp;O prefeito ACM Neto anunciou cada secret&aacute;rio que se dirigiu ao palco para explicar o trabalho da pasta antes, durante e depois da festa. Por&eacute;m, na hora de anunciar Tia Eron, o prefeito fez cara de supresa com a aus&ecirc;ncia da deputada licenciada e disse &quot;eu mesmo falo ent&atilde;o&quot;, quando come&ccedil;ou a explicar as a&ccedil;&otilde;es da secretaria. O mesmo ocorreu com Taissa Gama, por&eacute;m, essa foi substitu&iacute;da pelo sub secretario.&nbsp;

O Festival da Virada ter&aacute; cinco dias de festa, com 34 atra&ccedil;&otilde;es, entre o palco principal e os espa&ccedil;os tem&aacute;ticos. A expectativa de p&uacute;blico &eacute; de dois milh&otilde;es de pessoas. No total, mais de 2,3 mil servidores e colaboradores da Prefeitura est&atilde;o envolvidos com a festa.

Fonte: Bocao News//AO

<img alt="Foto: João Brandão/bahia.ba" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/09/06064644/tia_eron_secretaria_inaguracao_acm_neto_CRAS_ft_joao_brandao_bahiaba.jpg" style="height:455px; width:650px" />

A presidente estadual do PRB e secret&aacute;ria municipal de Promo&ccedil;&atilde;o Social (Semps), Tia Eron, confirmou, na manh&atilde; desta quarta-feira (6), que tem conversado com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB), para atrair o tucano para a sigla ligada &agrave; Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

Em entrevista &agrave; reportagem, a republicana disse que as portas do seu partido est&atilde;o abertas para o &ldquo;ministro dos ministros&rdquo;. &ldquo;Sem d&uacute;vida, [o PRB] sempre esteve de portas abertas. O Partido Republicano Brasileiro sempre foi um parceiro desse governo, como um todo. E o ministro Imbassahy &eacute; o ministro dos ministros. &Eacute; aquele que senta na antessala do presidente Michel Temer. Por que n&atilde;o ser recepcionado? Por que n&atilde;o receb&ecirc;-lo? Para n&oacute;s, &eacute; uma honra&rdquo;, afirmou Eron, na inaugura&ccedil;&atilde;o do Centro de Refer&ecirc;ncia da Assist&ecirc;ncia Social (CRAS), na Mata Escura.

A deputada licenciada disse que n&atilde;o tem conversado &ldquo;muito&rdquo; sobre a poss&iacute;vel filia&ccedil;&atilde;o do ministro ao PRB pelo fato de Imbassahy estar em Bras&iacute;lia, e ela em Salvador no comando da Semps.

Perguntada se vai brigar pela majorit&aacute;ria na eventual chapa de ACM Neto (DEM) ao governo em 2018, Tia Eron negou. &ldquo;N&atilde;o brigo por nada. Eu tenho um grupo, quem n&atilde;o tem grupo &eacute; quem briga. Quem tem grupo, n&atilde;o precisa brigar&rdquo;, afirmou.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia.ba

<img alt="Renomeada para Semps, Tia Eron segue como deputada e vota em urgência de reforma" src="http://imagem.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/206144/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1492693840" style="float:left; height:258px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />Renomeada como secret&aacute;ria de Promo&ccedil;&atilde;o Social e Combate &agrave; Pobreza de Salvador, no &uacute;ltimo dia 12 de abril, at&eacute; a tarde desta quarta-feira (19), a deputada federal Tia Eron (PRB) n&atilde;o havia sido afastada do cargo no Congresso Nacional. A parlamentar consta na lista de presen&ccedil;a da sess&atilde;o extraordin&aacute;ria que aprovou o car&aacute;ter de urg&ecirc;ncia para o tr&acirc;mite da reforma trabalhista&nbsp;&ndash; Tia Eron, seguindo a indica&ccedil;&atilde;o do partido, votou &agrave; favor da pauta.

No entanto, de acordo com o artigo 37, incisos XVI e XVII da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, um funcion&aacute;rio p&uacute;blico n&atilde;o pode acumular duas fun&ccedil;&otilde;es no setor, o que invalidaria a vota&ccedil;&atilde;o do Congresso. Em contato com o deputado Marcos Medrado, suplente de Tia Eron, ele informou ao Bahia Not&iacute;cias que ontem foi o &uacute;ltimo dia de trabalho de sua titular na Casa. Na pr&oacute;xima segunda, ele, que foi exonerado do cargo de Superintendente de Prote&ccedil;&atilde;o e Defesa do Consumidor (Procon), na &uacute;ltima semana, toma posse na esfera federal .

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia Not&iacute;cias

<img alt="Tia Eron (PRB-BA) votou a favor do relatório do deputado MArcos Rogério, que pede a cassação de Cunha (Foto: Dida Sampaio/ Estadão COnteúdo)" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/06/23212019/tiaeron.jpg" style="height:396px; width:565px" />

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Exonerada no in&iacute;cio de fevereiro da Secretaria Municipal de Promo&ccedil;&atilde;o Social e Combate &agrave; Pobreza (Semps) para participar da elei&ccedil;&atilde;o da Mesa Diretora na C&acirc;mara Federal, a deputada Tia Eron (PRB) est&aacute; irredut&iacute;vel em reassumir a pasta.

Conforme apurou o&nbsp;bahia.ba, a tend&ecirc;ncia atual &eacute; de a parlamentar permane&ccedil;a em Bras&iacute;lia. As &uacute;ltimas conversas com integrantes da administra&ccedil;&atilde;o municipal ocorreram na &uacute;ltima semana. O di&aacute;logo s&oacute; deve ser retomado ap&oacute;s o carnaval.

No momento, a deputada entende que as vantagens obtidas como parlamentar, como verba de gabinete e cargos, s&atilde;o mais interessantes do que as condi&ccedil;&otilde;es oferecidas na secretaria.

Atualmente, a Semps &eacute; comandada interinamente pelo subsecret&aacute;rio &Aacute;tila Brand&atilde;o J&uacute;nior (PRB). Caso Eron retorne &agrave; secretaria, quem assume uma cadeira na C&acirc;mara dos Deputados &eacute; o atual diretor-geral do Procon-BA Marcos Medrado (PR),&nbsp;aliado do governador Rui Costa.

Bahia.ba) (AF)&nbsp;

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<img alt="Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/01/01160050/01012017-posse-secretarios-tia-eron-foto-roberto-viana-ag-haack-bahiaba.jpeg.jpeg" style="height:382px; width:545px" />

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A nova secret&aacute;ria de Promo&ccedil;&atilde;o Social e Combate &agrave; Pobreza, Tia Eron (PRB), afirmou, na tarde deste domingo (1&ordm;), que pretende revisar o&nbsp;plano municipal sobre a preven&ccedil;&atilde;o de chuvas na capital baiana.

&ldquo;Pretendo rever para a gente colocar em pr&aacute;tica e assim dar maior seguran&ccedil;a&nbsp;&agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Salvador&rdquo;, afirmou a titular da pasta, em entrevista ao&nbsp;bahia.ba.

Cotada para integrar uma das quatro vagas na chapa majorit&aacute;ria de 2018, no grupo do prefeito ACM Neto (DEM), a&nbsp;republicana disse que usar&aacute; o trabalho do vice-prefeito Bruno Reis (PMDB) na pasta como &ldquo;refer&ecirc;ncia&rdquo; para a sua atua&ccedil;&atilde;o no cargo. &ldquo;Ele brilhou. Foi um m&aacute;gico na secretaria&rdquo;, elogiou.

Perguntada se a Semps seria um caminho para al&ccedil;ar &ldquo;voos maiores&rdquo;, Eron definiu: &ldquo;se isso se tornar lenda, pode at&eacute; ser&rdquo;.

(Bahia.ba) (AF(

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/14333/mg/Tia Eron cogitou a possibilidade de ser candidata a prefeita.jpg" style="float:right; height:228px; margin:5px; width:401px" />A deputada federal Tia Eron (PRB) revelou nesta segunda-feira o &ldquo;processo tenso&rdquo; de escolha do candidato a vice-prefeito na chapa de ACM Neto (DEM), que vai tentar se reeleger nas elei&ccedil;&otilde;es de 2 de outubro pr&oacute;ximo.

A deputada disse em entrevista &agrave; r&aacute;dio Metr&oacute;pole que &ldquo;ele (ACM Neto) n&atilde;o gosta muito que diga isso n&atilde;o, mas em um primeiro momento, vi ele preocupado, dizendo que n&atilde;o conseguia dormir. Preocupado com o qu&ecirc;? Ele n&atilde;o queria que n&oacute;s coloc&aacute;ssemos nossa candidatura&rdquo;, disse a republicana.

Tia Eron cogitou a possibilidade de ser candidata a prefeita se seu correligion&aacute;rio Jo&atilde;o Roma n&atilde;o fosse o escolhido. E ele n&atilde;o foi. A vaga ficou com o deputado estadual Bruno Reis, do PMDB. A deputada afirma que o prefeito &ldquo;praticamente implorou&rdquo; para que ela n&atilde;o fosse candidata. &ldquo;Ele, de fato, al&eacute;m de nos pedir, praticamente nos implorou para n&atilde;o lan&ccedil;armos candidatura pr&oacute;pria&rdquo;.

A parlamentar ainda alfinetou o prefeito pela escolha de Bruno Reis, e questionou os valores morais do PMDB diante da opini&atilde;o p&uacute;blica. Ela afirmou que ACM Neto &ldquo;n&atilde;o quer ter telhado de vidro&rdquo;.

&ldquo;N&oacute;s pergunt&aacute;vamos por que n&atilde;o poderia ser o PRB, j&aacute; que o PMDB tem algumas quest&otilde;es. N&atilde;o havia impasse para emplacar Jo&atilde;o Roma. Era necess&aacute;rio nos convencer do &lsquo;n&atilde;o&rsquo;, dessa negativa&rdquo;, disse Tia Eron. &ldquo;O PRB ficou extremamente sentido&rdquo;, segundo a deputada, por n&atilde;o ter sido escolhido para compor a chapa do DEM como candidato a vice.

&ldquo;Se eu disser que n&atilde;o, vamos enganar a todos. Eu acho que o tempo haver&aacute; de superar isso, porque voc&ecirc; tamb&eacute;m tem que saber perder, e perdemos. Neto n&atilde;o gosta que a gente diga isso, mas a realidade &eacute; essa. Perdemos nesse pleito. A gente precisa saber perder, saber recuar&rdquo;.

Para encerrar, a republicana lembrou &ldquo;o esfor&ccedil;o que o governador Rui Costa (PT) fez para tirar o PRB da base de ACM Neto&rdquo;.

&ldquo;Houve mais do que um chamado, ele queria me mostrar quanto seria importante esse projeto da nossa candidatura em Salvador. Na quinta-feira (4), eu disse a ele que tinha chegado de Bras&iacute;lia, falei que ia conversar com o prefeito para n&atilde;o atropelar os processos, e logo depois da decis&atilde;o, estaria com o ele conversando pessoalmente. Ele fez um gesto, e pol&iacute;tica se faz com gestos. Queria retribuir. Ele j&aacute; foi colega na C&acirc;mara Municipal, fui cumpriment&aacute;-lo. O PRB tem com ele uma rela&ccedil;&atilde;o. J&aacute; tinha dado minha palavra a Neto, junto com todo o grupo do PRB e no dia seguinte fui dar satisfa&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Tribuna da Bahia

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/14213/mg/Tia Eron continua com Neto, mas tomou café hoje com Rui.jpg" style="height:250px; margin:5px; width:500px" />

O PRB n&atilde;o enviou representantes para a conven&ccedil;&atilde;o dos partidos que comp&otilde;em a coliga&ccedil;&atilde;o liderada pelo prefeito e candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o em Salvador ACM Neto (DEM). O evento foi realizado na manh&atilde; desta sexta-feira (5) no Espa&ccedil;o Unique. Ao mesmo tempo o PRB realizou uma conven&ccedil;&atilde;o pr&oacute;pria na sede do partido.

Antes da conven&ccedil;&atilde;o solo, contudo, a presidente estadual do partido, deputada federal Tia Eron, atendeu a um pedido do governador Rui Costa (PT) e com ele tomou o caf&eacute; da manh&atilde;. A parlamentar afirma que a pol&iacute;tica &eacute; feita de gestos e o petista fez um ao reconhecer o tamanho e a perspectiva do PRB.

Quanto &agrave; conven&ccedil;&atilde;o de ACM Neto e Bruno Reis, candidatos a prefeito e a vice, respectivamente, Eron afirma que o PRB lhe deu &ldquo;r&eacute;gua e compasso&rdquo;, mas que a aprendeu com as tratativas dos irm&atilde;os Vieira Lima com Neto a respeitar e compreender a pr&oacute;pria for&ccedil;a.

Embora tenha tomado caf&eacute; com o governador, a dirigente partid&aacute;ria descarta qualquer tipo de alian&ccedil;a program&aacute;tica neste momento. &ldquo;Caminharemos com o prefeito ACM Neto, pois acredito que &eacute; o melhor para cidade e vamos seguir com o projeto&rdquo;.

FISIOLOGISMO &mdash; Ao longo da semana, com as ten&ccedil;&otilde;es geradas pela indefini&ccedil;&atilde;o do vice ventilou-se que o PRB estaria colocando &ldquo;a faca no pesco&ccedil;o&rdquo; do prefeito ou o chantageando. Tia Eron refuta as ila&ccedil;&otilde;es, diz que &eacute; preciso entender a trajet&oacute;ria de sua legenda.

&ldquo;N&oacute;s caminhamos com Neto em 2008 quando M&aacute;rcio Marinho foi candidato a vice. Entregamos uma secretaria (Justi&ccedil;a) com musculatura para Jaques Wagner quando decidimos apoiar Paulo Souto na &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o estadual. Fomos o primeiro partido a desembarcar do governo Dilma Rousseff. Demos mostras de que agimos com independ&ecirc;ncia, portanto, quem analisa nossa movimenta&ccedil;&atilde;o como fisiol&oacute;gica n&atilde;o sabe o que est&aacute; dizendo e &eacute;, portanto, ignorante&rdquo;.

O PRB mant&eacute;m a expectativa de eleger quatro vereadores na capital baiana. Em 2012, foram dois eleitos: a pr&oacute;pria Tia Eron e Luiz Carlos.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Boc&atilde;o News

Cobi&ccedil;ado pelo PDT e PP, o PR &eacute; a noiva desta elei&ccedil;&atilde;o, por ora. Segundo o presidente da legenda no Estado, deputado federal Jos&eacute; Carlos Ara&uacute;jo, nesta quinta-feira (21) ele ter&aacute; uma reuni&atilde;o com os pr&eacute;-candidatos a vereador do partido para &ldquo;botar as alternativas na mesa&rdquo; e fazer a melhor op&ccedil;&atilde;o.

A legenda tentar&aacute; eleger um n&uacute;mero consider&aacute;vel de representantes para a C&acirc;mara Municipal, para isso tentar&aacute; se coligar com o partido que facilite o tento.&nbsp;&ldquo;Conversei com o PP e o PDT no mesmo dia. Depois me reuni separadamente. Mas amanh&atilde; vou conversar com os nossos candidatos para que a gente encontre a melhor alternativa&rdquo;, assinalou Ara&uacute;jo.

Ele disse que ainda n&atilde;o&nbsp;foi procurado pelo PRB, como chegou a circular a informa&ccedil;&atilde;o, mas disse estar &ldquo;aberto para conversa&rdquo;.

Num ato falho, Ara&uacute;jo disse ainda que a candidatura de Tia Eron seria boa porque &ldquo;tiraria votos de Neto&rdquo;.&nbsp; &ldquo;A medida em que ela sai candidata, deixa de ser da base de Neto e passa a ser uma candidata independente&rdquo;, diz Ara&uacute;jo.

Os partido t&ecirc;m at&eacute; o dia 5 de agosto para definir chapas e coliga&ccedil;&otilde;es.

(Boc&atilde;o News) (AF)

<img alt="Entre a cruz e a espada: ACM Neto é pressionado por PRB e PMDB pela vice" src="http://imagem.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/193310/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1468602028" style="height:405px; width:550px" />

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O prefeito ACM Neto (DEM) vive um dilema no processo de escolha de quem vai ocupar a vaga de vice na eventual tentativa de reelei&ccedil;&atilde;o para o Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza.

O cen&aacute;rio at&eacute; ent&atilde;o desenhado mostrava um favoritismo do PMDB com o deputado estadual Bruno Reis, por&eacute;m o PRB iniciou uma negocia&ccedil;&atilde;o paralela para emplacar Jo&atilde;o Roma, ap&oacute;s a dire&ccedil;&atilde;o nacional dar o aval para que a deputada federal Tia Eron participe do pleito como candidata a prefeita.

O principal argumento &ndash; que tem deixado o prefeito com alerta ligado &ndash; s&atilde;o pesquisas que apontariam um potencial de crescimento at&eacute; um teto de 20%, o que tornaria o segundo turno ainda mais prov&aacute;vel em Salvador.

A preocupa&ccedil;&atilde;o do prefeito &eacute; tamanha que ele embarcou para Bras&iacute;lia, numa tentativa de encontrar o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, ministro Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio Exterior e Servi&ccedil;os.

Viu frustrada a conversa. Pereira s&oacute; deve conversar com ACM Neto quando retornar de viagem, o que n&atilde;o deve acontecer nos pr&oacute;ximos dias.

Para o PRB, a condi&ccedil;&atilde;o de mulher negra potencializa os votos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), que comanda o partido, al&eacute;m da disponibilidade de suportes de comunica&ccedil;&atilde;o &ndash; em alus&atilde;o os pr&oacute;prios meios da IURD e a possiblidade de cr&iacute;ticas &agrave; gest&atilde;o de ACM Neto nas emissoras controladas pelo grupo, o que tamb&eacute;m n&atilde;o auxiliariam no processo pol&iacute;tico.

Como os irm&atilde;os Geddel e L&uacute;cio Vieira Lima n&atilde;o escondem a predisposi&ccedil;&atilde;o em lutar para que o PMDB indique o candidato, o impasse est&aacute; formado.

Nas entrelinhas pol&iacute;ticas, a dupla peemedebista pressiona ACM Neto e n&atilde;o aceitam que Roma, que iniciou a disputa como um azar&atilde;o, seja al&ccedil;ado &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de vice.

Do lado do PRB, acontece situa&ccedil;&atilde;o similar, por&eacute;m oposta. O partido n&atilde;o acata outro nome que n&atilde;o o do ex-chefe de gabinete do prefeito - com direito a um veto ao nome de Bruno Reis. Caso n&atilde;o aconte&ccedil;a a indica&ccedil;&atilde;o de Roma, Tia Eron sair&aacute; candidata.

ACM Neto est&aacute; entre a cruz e a espada. Nesta disputa, um gigante vai cair.

(Bahia Not&iacute;cias) (AF)&nbsp;

<img alt="Presidente municipal do PRB defende Tia Eron como candidata a prefeita em Salvador" src="http://imagem.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/192892/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg?checksum=1467845621" style="height:490px; width:665px" />

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De aliado da gest&atilde;o municipal, o PRB pode passar a advers&aacute;rio do governo nas elei&ccedil;&otilde;es para prefeito deste ano. O presidente da legenda em Salvador, o deputado estadual Sidelvan N&oacute;brega, tem como proposta colocar Tia Eron como candidata a chefe do Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza a partir de 2017.

Ele viajou at&eacute; Bras&iacute;lia esta semana para conversar com a deputada, que tamb&eacute;m &eacute; presidente estadual da sigla na Bahia. Segundo Sidelvan, ela ficou &quot;animad&iacute;ssima&quot; com a ideia. &quot;Acho que a gente precisa ter Tia Eron como candidata a prefeita.

A gente n&atilde;o pode ficar s&oacute; com o prefeito Neto [como candidato]. N&atilde;o sei se essa ideia vai prosperar, mas colocamos essa ideia na mesa&quot;, afirmou o deputado.

Por outro lado, ele reconhece que precisa de mais discuss&atilde;o para que seu desejo se concretize. &quot;A gente ainda precisa convenc&ecirc;-la que isso &eacute; o melhor&quot;, disse o presidente municipal do PRB, admitindo tamb&eacute;m que ainda n&atilde;o sabe se tem o apoio de todos no diret&oacute;rio na capital baiana, que integra a base aliada do prefeito ACM Neto (DEM) na C&acirc;mara de Vereadores.

Para ele, essa seria uma forma de demonstrar a for&ccedil;a do partido e garantir &quot;de tr&ecirc;s a quatro vereadores&quot; a partir do ano que vem. &quot;Acho que &eacute; um espa&ccedil;o que a gente tem que ocupar. O PRB n&atilde;o pode ficar apenas como apoiador&quot;, pontuou, lembrando da candidatura de M&aacute;rcio Marinho no &uacute;ltimo pleito, em 2012.&nbsp;

Tia Eron ganhou fama nacional este ano depois que foi apontada como a dona do voto decisivo dentro do Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara dos Deputados no processo que pede a cassa&ccedil;&atilde;o de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ela n&atilde;o declarou seu voto at&eacute; o dia da vota&ccedil;&atilde;o no colegiado, mas se posicionou a favor da perda de mandato do deputado afastado.&nbsp;A princ&iacute;pio, despontava do PRB o nome de Jo&atilde;o Roma apenas como um poss&iacute;vel candidato a vice-prefeito na chapa de ACM Neto.

Mas, para Sidelvan, caso o partido se reunisse j&aacute; nesta quinta-feira (7) com o prefeito, as duas propostas seriam apresentadas.

&quot;Ir&iacute;amos colocar as duas coisas na mesa: tanto o vice, quanto a vaga de Tia Eron&quot;,&nbsp;explicou. ACM Neto deve se encontrar com representantes de todos os partidos da sua base ao longo do m&ecirc;s de julho.

No entanto, de acordo com o deputado estadual, ainda n&atilde;o foi definida uma data para a reuni&atilde;o como o PRB.

(Bahia Not&iacute;cias) (AF)

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/11408/mg/TIA ERON E WLADIMIR COSTA DEFINIRAM RESULTADO PELA CASSAÇÃO DE CUNHA [Congresso em Foco].jpg" style="height:214px; margin:5px; width:600px" />

A aprova&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio pela cassa&ccedil;&atilde;o do presidente afastado da C&acirc;mara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi definido pelos votos de Tia Eron (PRB-BA) e Wladimir Costa (SD-PA). Hoje (14), antes do in&iacute;cio da reuni&atilde;o do Conselho de &Eacute;tica, havia suspense em torno do voto da deputada baiana, que ainda n&atilde;o havia declarado a sua decis&atilde;o.

Citando Darcy Ribeiro e Umberto Eco, durante o seu voto, Tia Eron disse que &eacute; preciso trabalhar para n&atilde;o &ldquo;chafurdar o Brasil&rdquo;. &quot;Eu n&atilde;o sou dada a autofagia, mas, em rela&ccedil;&atilde;o a minha consci&ecirc;ncia, &eacute; nela que reside a verdade&rdquo;, disse a deputada antes de votar favoravelmente &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o.

J&aacute; Wladimir Costa, que j&aacute; havia declarado ser contra o relat&oacute;rio, mudou de posi&ccedil;&atilde;o no &uacute;ltimo momento e votou pela cassa&ccedil;&atilde;o de Cunha.

Votaram, ainda, pela cassa&ccedil;&atilde;o de Cunha, os deputados Julio Delgado (PSB-MG), Leo de Brito (PT-AC), Valmir Prascidelli (PT-SP), Z&eacute; Geraldo (PT-BA), Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), Betinho Gomes (PSDB-PE), Sandro Alex (PPS-PR), Alessandro Molon (Rede-RJ) e Ivan Valente (PSOL-SP).

J&aacute; os deputados Alberto Filho (PMDB-MA), Andr&eacute; Fufuca (PP-MA), Mauro Lopes (PMDB-MG), Nelson Meurer (PP-PR), Washington Reis (PMDB-RJ), Sergio Moraes (PTB-RS), Laerte Bessa (PR-DF), Wellington Roberto (PR-PB), Jo&atilde;o Bacelar (PR-BA) e Carlos Marun (PMDB-RJ) votaram contra a cassa&ccedil;&atilde;o.

O presidente do colegiado, Jos&eacute; Carlos Ara&uacute;jo (PR-PA), disse que, na decis&atilde;o dos deputados, prevaleceram os fatos. &ldquo;Quanto a fatos, n&atilde;o h&aacute; argumentos, ta&iacute; a vontade dos deputados do Conselho de &Eacute;tica para quem a consci&ecirc;ncia falou &#39;mais forte&#39;. A gente pensava que alguns iriam votar a favor do deputado Eduardo Cunha e votaram contra, a consci&ecirc;ncia falou mais forte e eles votaram contra o Cunha&rdquo;, analisou.

J&aacute; o relator, Marcos Rog&eacute;rio, disse que n&atilde;o ficou surpreso com o voto favor&aacute;vel de Tia Eron, mas que se surpreendeu com o voto de Costa. Rog&eacute;rio disse que, agora, espera a confirma&ccedil;&atilde;o da decis&atilde;o do conselho pelo plen&aacute;rio da Casa. &ldquo;O m&eacute;rito dessa quest&atilde;o s&oacute; o plen&aacute;rio pode confirmar ou modificar, e eu estou confiante de que o plen&aacute;rio vai votar com as provas e com o pa&iacute;s&rdquo;, disse Rog&eacute;rio. &ldquo;Estamos virando uma p&aacute;gina hist&oacute;rica neste momento, e isso nos d&aacute; a certeza de que nem tudo est&aacute; perdido e que h&aacute; pessoas que zelam pela &eacute;tica, pelo decoro&rdquo;, afirmou.

Eduardo Cunha &eacute; acusado de quebra de decoro parlamentar por ter mentido sobre o fato de ter contas no exterior, durante depoimento na Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Petrobras. Na vota&ccedil;&atilde;o de hoje, no Conselho de &Eacute;tica, o relat&oacute;rio de Marcos Rog&eacute;rio foi aprovado por 11 votos a 9. A defesa de Cunha disse que ele vai recorrer da decis&atilde;o.

&nbsp;

(Fonte: Brasil 247)

O t&atilde;o esperado voto da deputada federal Tia Eron (PRB-BA) no Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara, para a cassa&ccedil;&atilde;o ou n&atilde;o do mandato do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ser&aacute; dirigido pelo atual presidente de seu partido, o pastor Marcos Pereira. Segundo o jornal O Globo, a afirma&ccedil;&atilde;o &eacute; feita por aliados, que atribuem a decis&atilde;o &agrave; liga&ccedil;&atilde;o que a deputada tem com a Igreja Universal.

&quot;A atua&ccedil;&atilde;o dela sempre foi vinculada &agrave; Igreja Universal. O voto n&atilde;o &eacute; dela, &eacute; do Marcos Pereira. O que ele mandar, ela vai fazer. Por ela, ela n&atilde;o votaria a favor de Cunha, mas a informa&ccedil;&atilde;o &eacute; que o Marcos Pereira entrou nisso&quot;, disse uma lideran&ccedil;a baiana que n&atilde;o quis se identificar. Evang&eacute;lica, Tia Eron passou a frequentar os cultos ainda crian&ccedil;a. Foi eleita vereadora algumas vezes por conta do trabalho social em igrejas.

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Reprodu&ccedil;&atilde;o: Metro 1

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