Em 2023, os <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Greve" target="_blank">trabalhadores brasileiros deflagraram pelo menos 1.132 greves</a>. O n&uacute;mero &eacute; 6,08% maior do que o registrado em 2022. Os dados fazem parte do estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estat&iacute;stica e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese). O levantamento traz alguns destaques:

<ul>
	<li>Maioria das greves acontece na esfera p&uacute;blica do trabalho;</li>
	<li>Reajuste salarial &eacute; a principal reivindica&ccedil;&atilde;o;</li>
	<li>Na maioria das greves, h&aacute; algum &ecirc;xito nas reivindica&ccedil;&otilde;es e</li>
	<li>Privatiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o impediram mobiliza&ccedil;&otilde;es dos trabalhadores.</li>
	<li>As informa&ccedil;&otilde;es foram coletadas no Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG-Dieese), que se baseia em not&iacute;cias veiculadas nos jornais impressos e eletr&ocirc;nicos da grande m&iacute;dia e da imprensa sindical.</li>
</ul>

Dados gerais

As 1.132 greves de 2023 corresponderam a um total de 42 mil horas paradas. Na esfera p&uacute;blica, que engloba o funcionalismo p&uacute;blico e as empresas estatais, foram 628 greves (55,5%) e 29.352 horas paradas. Na esfera privada, 488 greves (43,1%) e 12.202 horas paradas.

Quando se analisa a dura&ccedil;&atilde;o das mobiliza&ccedil;&otilde;es, a maioria delas encerrou-se no mesmo dia: 637 greves ou 56,3%. Outras 279 greves ou 24,6% delas durou entre 2 e 5 dias. E aproximadamente 12% delas se estenderam por mais de 10 dias.

Reivindica&ccedil;&otilde;es

As greves foram divididas em quatro categorias: propositivas, defensivas, em protesto e em solidariedade. No primeiro caso, s&atilde;o propostas novas conquistas ou amplia&ccedil;&atilde;o das que j&aacute; existem. No segundo, est&aacute; a defesa de condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, sa&uacute;de e seguran&ccedil;a, e protesto quando direitos estabelecidos s&atilde;o descumpridos. No terceiro, reivindicam-se quest&otilde;es que ultrapassam as rela&ccedil;&otilde;es de trabalho. E no &uacute;ltimo, est&atilde;o as a&ccedil;&otilde;es que apoiam greves de outras categorias. Dessa forma, 884 greves tiveram proposi&ccedil;&otilde;es defensivas (78,1%), 564 levantaram quest&otilde;es propositivas (49,8%) e 227 apresentaram elementos de protesto (20,1%). Nenhuma delas se caracterizou por posturas de solidariedade. Importante indicar que uma mesma greve pode reunir mais de uma dessas categorias.

Quando se detalham mais as reivindica&ccedil;&otilde;es, o reajuste salarial &eacute; a principal pauta dos trabalhadores (40,3%). Na sequ&ecirc;ncia, v&ecirc;m protestos por cumprimento do piso salarial (26,7%), pagamento de sal&aacute;rios em atraso (21,7%), condi&ccedil;&otilde;es de trabalho (20,9%), alimenta&ccedil;&atilde;o (18,4%), melhoria dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos (17,4%) e Plano de Cargos e Sal&aacute;rios (14,7%).

Resolu&ccedil;&otilde;es e resultados

O estudo do Dieese refor&ccedil;a que nem sempre todas as informa&ccedil;&otilde;es sobre uma greve s&atilde;o disponibilizadas pela imprensa. &Eacute; o caso dos meios adotados para a resolu&ccedil;&atilde;o dos conflitos. Apenas 33% total das greves noticiadas tinham esse dado. A partir do que foi registrado, 82% das mobiliza&ccedil;&otilde;es tiveram negocia&ccedil;&otilde;es abertas entre as partes em conflito. Em 38% dos casos, foi preciso que o poder Judici&aacute;rio se envolvesse no processo.

Quando se consideram os resultados das paralisa&ccedil;&otilde;es, h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis na imprensa em 364 registros, ou seja, 32% do total. Na maioria desses casos (67%), houve algum tipo de &ecirc;xito nas reivindica&ccedil;&otilde;es, sejam de forma integral (19,5%) ou parcial (47,5%). Nas demais situa&ccedil;&otilde;es, houve rejei&ccedil;&atilde;o das reivindica&ccedil;&otilde;es (21,6%) ou prosseguimento das negocia&ccedil;&otilde;es (31,6%).

An&aacute;lises setoriais / Evolu&ccedil;&atilde;o mensal

A an&aacute;lise das greves m&ecirc;s a m&ecirc;s permite identificar alguns padr&otilde;es, segundo o Dieese. As organizadas por trabalhadores da esfera privada s&atilde;o a maioria no in&iacute;cio e no fim do ano. Em 2023, foi assim nos meses de janeiro, fevereiro, outubro, novembro e dezembro.

O atraso no pagamento dos sal&aacute;rios &eacute; a principal justificativa. As empresas que operam contratos de concess&otilde;es e terceiriza&ccedil;&otilde;es seguiram esse caminho quando se depararam com problemas or&ccedil;ament&aacute;rios, como as despesas sazonais (d&eacute;cimo terceiro sal&aacute;rio, gratifica&ccedil;&atilde;o de f&eacute;rias). No ano passado, o funcionalismo p&uacute;blico passou a concentrar as principais paralisa&ccedil;&otilde;es em mar&ccedil;o especialmente por causa dos professores, que exigiram cumprimento do piso nacional da categoria de R$ 4.420,55. Nos governos municipais, houve resist&ecirc;ncia para aceitar a legalidade do piso e os professores entraram em greve.

A partir de abril, outras categorias da esfera p&uacute;blica optaram pelo mesmo movimento, com maior foco no reajuste salarial. Destaque para as paralisa&ccedil;&otilde;es dos profissionais de enfermagem, mobilizados pela implementa&ccedil;&atilde;o do piso da categoria. Em Julho, com recesso das atividades escolares e f&eacute;rias dos profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, v&ecirc; um predom&iacute;nio das greves dos trabalhadores do setor privado, com pauta focada nos reajustes salariais. Em agosto e setembro, o funcionalismo p&uacute;blico volta a liderar os conflitos trabalhistas e pedir a reposi&ccedil;&atilde;o inflacion&aacute;ria nos sal&aacute;rios.

Privatiza&ccedil;&otilde;es

O Dieese analisa que nem mesmo as mudan&ccedil;as na legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista em 2020, intensificadas com a pandemia da covid-19, frearam as mobiliza&ccedil;&otilde;es dos trabalhadores. Segundo a institui&ccedil;&atilde;o, houve amplia&ccedil;&atilde;o de terceiriza&ccedil;&otilde;es, v&iacute;nculos prec&aacute;rios e privatiza&ccedil;&otilde;es. O que resultou em jornadas excessivas, rebaixamento salarial, descumprimentos trabalhistas e queda na qualidade do atendimento. Mais da metade das greves no setor privado em 2023 (56%) envolveu trabalhadores terceirizados que atuam no servi&ccedil;o p&uacute;blico: (enfermeiros, porteiros, recepcionistas, trabalhadores da limpeza, das cozinhas, dos servi&ccedil;os gerais) ou trabalhadores que atuam em concession&aacute;rias privadas de servi&ccedil;os p&uacute;blicos (transporte coletivo, varri&ccedil;&atilde;o e coleta de lixo).

O carrinho de supermercado de quem mora em Salvador pode ficar mais vazio a partir de agora. Com um aumento de 10,58%, a cesta de b&aacute;sica de Salvador teve o maior percentual de reajuste entre as capitais no primeiro trimestre deste ano. Segundo o &uacute;ltimo levantamento do Departamento Intersindical de Estat&iacute;stica e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese), em mar&ccedil;o, o custo do item foi de R$ 620,13, o que equivale a 96 horas e 37 minutos de trabalho, para&nbsp;o soteropolitano que recebe o sal&aacute;rio&nbsp;m&iacute;nimo de R$ 1.412,00.&nbsp;

Entre os produtos com maior reajuste est&atilde;o a banana e o tomate, com alta de 49,91% e 22,22%, respectivamente. A justificativa para o aumento no valor est&aacute; no clima.&nbsp;De acordo com os boletins da Secretaria de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico do Estado da Bahia (SDE), a caixa do tomate rasteiro, com 25 kg, e caixa da banana da prata, de 45 kg, sofreram um aumento de R$ 60 entre janeiro e mar&ccedil;o.

Embora a cesta b&aacute;sica de Salvador tenha registrado o maior reajuste entre as 17 capitais onde o Dieese realiza o estudo, o levantamento apontou que o custo soteropolitano ainda &eacute; o quinto menor. &ldquo;Mas &eacute; bom a gente lembrar que esse custo costumava ser o segundo menor, o terceiro menor, ent&atilde;o ele j&aacute; est&aacute; a&iacute; mudando um pouco de posi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica a supervisora regional do Dieese, Ana Georgina Dias.&nbsp;

Come&ccedil;a a valer nesta segunda-feira (1&ordm;), o novo valor das tarifas nos ped&aacute;gios das rodovias do Litoral Norte e tamb&eacute;m das lanchas que fazem o trajeto Salvador-Mar Grande. Os aumentos haviam sido divulgados na semana passada pela Ag&ecirc;ncia Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos de Energia, Transportes e Comunica&ccedil;&otilde;es da Bahia (Agerba). O reajuste nos ped&aacute;gios foi de 4,60%, conforme publica&ccedil;&atilde;o no Di&aacute;rio Oficial no dia 26 de mar&ccedil;o. O aumento est&aacute; relacionado com a incorpora&ccedil;&atilde;o da varia&ccedil;&atilde;o de IPCA, ainda de acordo com o previsto no contrato.

Com o aumento, a&nbsp;tarifa para autom&oacute;veis, caminhonetes e furg&otilde;es, que atualmente custa R$8,60, passara a ser de R$9 em dias &uacute;teis. Nos finais de semana e feriados, passa de R$ 12,90 para R$ 13,50. J&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s lanchas, tarifa ter&aacute; um aumento de 14,89%. A partir de agora, o valor da passagem ser&aacute; de R$ 7,60 de segunda a s&aacute;bado, enquanto aos domingos e feriados o custo ser&aacute; de R$ 11,60.

O acr&eacute;scimo, arredondado para R$ 0,10, representa um alto ajuste em rela&ccedil;&atilde;o ao &uacute;ltimo valor praticado. O &uacute;ltimo aumento ocorreu em dezembro de 2022. 
&nbsp;

Os pre&ccedil;os dos medicamentos em todo o pa&iacute;s devem ser reajustados em at&eacute; 4,5% a partir desta segunda (1&ordm;).&nbsp; Esse percentual, que funciona como um teto (valor m&aacute;ximo), foi definido pela C&acirc;mara de Regula&ccedil;&atilde;o do Mercado de Medicamentos e publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) desta quinta-feira (28).

As farm&aacute;cias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou &quot;parcelar&quot; esse aumento ao longo do ano.&nbsp;

Deve ser levado em considera&ccedil;&atilde;o para o reajuste o c&aacute;lculo que considera a infla&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo medida pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 4,5% em fevereiro se for considerado o ac&uacute;mulo dos &uacute;ltimos doze meses.

Geralmente, o aumento do pre&ccedil;o dos rem&eacute;dios costuma ser publicado no &uacute;ltimo dia de mar&ccedil;o. No entanto, a Semana Santa deste ano caiu no final de mar&ccedil;o, o que fez a data do reajuste ser postergada.

A Bahia apresentou o segundo maior aumento absoluto no n&uacute;mero de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/divorcio" target="_blank">div&oacute;rcios registrados no Brasil entre 2021 e 2022</a>. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE),&nbsp;em 2022, foram 23.712 div&oacute;rcios judiciais ou por escrituras.&nbsp;J&aacute; em 2021, foram 19.244 separa&ccedil;&otilde;es.

Em n&uacute;meros percentuais, o estado cai para a s&eacute;tima posi&ccedil;&atilde;o, com aumento de 23,2% nas separa&ccedil;&otilde;es. Ainda assim, a marca est&aacute; acima da nacional, com aumento de 8,6% no n&uacute;mero de div&oacute;rcios.

Salvador

Assim como a Bahia, Salvador teve o segundo maior aumento absoluto, atr&aacute;s apenas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Na capital baiana, foram 4.849 div&oacute;rcios judiciais ou por escritura em 2022, 1.523 a mais do que no ano anterior.

Na Bahia, em 2009, as pessoas que se divorciaram tinham ficado casadas, em m&eacute;dia, por 18,5 anos. Em 2019, esse tempo m&eacute;dio caiu para 15,2 anos. J&aacute; em 2022, chegou a 14,9 anos.

Apesar disso, a Bahia &eacute; o s&eacute;timo estado em que os casamentos mais duravam. O ranking &eacute; liderado pelo Rio Grande do Sul, onde as uni&otilde;es duravam 16,8 anos.

Casamentos civis

Ao todo, 60.534 casamentos foram realizados na Bahia em 2022 ante os 61.097 ocorridos em 2021, o que representa uma redu&ccedil;&atilde;o de 0,9%.

Em Salvador, a queda foi mais intensa: -8,2% registros, indo de 13.726 uni&otilde;es formais em 2021 para 12.598 em 2022.

A partir desta quinta-feira (1&ordm;), abastecer o ve&iacute;culo e cozinhar ficar&atilde;o mais caros. O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/icms" target="_blank">Imposto sobre a Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS)</a>, tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o g&aacute;s de cozinha.

O aumento reflete a decis&atilde;o de v&aacute;rios estados de reajustar o ICMS para os produtos em geral para compensar perdas de receita.

Na maior parte dos casos, os estados elevaram as al&iacute;quotas gerais de 18% para 20%. Como os combust&iacute;veis seguem um sistema diferente de tributa&ccedil;&atilde;o, os reajustes ser&atilde;o com valores fixos em centavos.

O aumento foi aprovado em outubro pelo Conselho Nacional de Pol&iacute;tica Fazend&aacute;ria (Confaz), &oacute;rg&atilde;o que re&uacute;ne os secret&aacute;rios estaduais de Fazenda. Esse &eacute; o primeiro reajuste do ICMS ap&oacute;s a mudan&ccedil;a do modelo de cobran&ccedil;a sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em mar&ccedil;o de 2022.

Anteriormente, o ICMS incidia conforme um percentual do pre&ccedil;o total definido por cada unidade da federa&ccedil;&atilde;o. Agora, o imposto &eacute; cobrado conforme um valor fixo por litro, no caso da gasolina ou do diesel, ou por quilograma, no caso do g&aacute;s de cozinha.

Ao considerar o pre&ccedil;o m&eacute;dio calculado pela Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s e Biocombust&iacute;veis (ANP), o litro da gasolina subir&aacute; em m&eacute;dia para R$ 5,71. No caso do diesel, o valor m&eacute;dio do litro aumentar&aacute; para R$ 5,95 (diesel normal) e mais de R$ 6 para o diesel S-10, que tem menor teor de chumbo.

O pre&ccedil;o da gasolina e do diesel ir&atilde;o ficar mais caros nesta quinta-feira. Com um aumento de R$ 0,15, a gasolina subir&aacute; em m&eacute;dia para R$ 5,71, levando em conta o pre&ccedil;o m&eacute;dio do produto baseado na pesquisa de pre&ccedil;os da Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s e Biocombust&iacute;veis (ANP). J&aacute; o &oacute;leo diesel, ter&aacute; um aumento m&eacute;dia de R$ 0,12, podendo chegar em m&eacute;dia a R$ 5,95, e o Diesel S-10 poder&aacute; ficar acima dos R$ 6,00 por litro, em m&eacute;dia.

No caso do g&aacute;s de cozinha, o pre&ccedil;o m&eacute;dio do botij&atilde;o de 13 quilos subiria, em m&eacute;dia, de R$ 100,98 para R$ 103,60.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou, nesta ter&ccedil;a-feira (26), que as tarifas de ped&aacute;gios para as BRs 324 e 116 ter&atilde;o reajustes de 6% e 3,3% respectivamente. A resolu&ccedil;&atilde;o foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOE).

Conforme a decis&atilde;o, a partir de quarta-feira (27) , a tarifa b&aacute;sica para ve&iacute;culos de passeio passar&aacute; de R$ 5,90 para R$ 6,10, na BR 116, e de R$ 3,30 para R$ 3,50, na BR 324.

Em nota, a &nbsp;ANTT disse: &ldquo;O reajuste autorizado pela Ag&ecirc;ncia, em 25 de julho deste ano, visava corrigir a infla&ccedil;&atilde;o do ano anterior e deveria ter sido aplicado em 07 de dezembro de 2022. O reajuste das tarifas de ped&aacute;gio est&aacute; previsto no contrato de concess&atilde;o e n&atilde;o est&aacute; relacionado com as tratativas da Concession&aacute;ria junto ao Minist&eacute;rio dos Transportes e ANTT, que avan&ccedil;am na dire&ccedil;&atilde;o da repactua&ccedil;&atilde;o consensual deste Contrato de Concess&atilde;o&rdquo;.

A ViaBahia, administradoras das rodovias, explicou que o aumento da tarifa &eacute; aplicado com base na varia&ccedil;&atilde;o do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA). Ainda segundo a concession&aacute;ria, o montante &eacute; investido em recursos para o atendimento aos usu&aacute;rios e opera&ccedil;&atilde;o das rodovias.

Estados do Nordeste registraram aumento de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/COVID" target="_blank">casos de covid-19</a>, entre os dias 3 e 9 deste m&ecirc;s, per&iacute;odo referente &agrave; Semana Epidemiol&oacute;gica (SE) 49, conforme indicam dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe) at&eacute; o dia 11 de dezembro. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada nesta quinta-feira (14), no Boletim InfoGripe da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/84320,fiocruz-alerta-para-aumento-de-bacterias-resistentes-a-antibioticos.html" target="_blank">Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz)</a>.

De acordo com o boletim, a Bahia, que foi o primeiro estado a anotar a eleva&ccedil;&atilde;o dos registros recentes na regi&atilde;o, verifica um recuo nos casos, mas ainda mant&eacute;m crescimento nas novas ocorr&ecirc;ncias. Embora tenha registrado crescimento depois de outros estados da regi&atilde;o, no Cear&aacute;, os casos aumentam semana a semana. Os estados do Maranh&atilde;o, da Para&iacute;ba e de Pernambuco est&atilde;o com sinal inicial de aumento recente nos casos, principalmente em pessoas de idade avan&ccedil;ada.

&ldquo;H&aacute; sinal de aumento na Bahia, no Cear&aacute;, no Maranh&atilde;o, na Para&iacute;ba e em Pernambuco em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; SRAG por covid-19. No Maranh&atilde;o, na Para&iacute;ba e em Pernambuco, o volume ainda &eacute; relativamente baixo, e o ritmo de crescimento &eacute; leve, indicando poss&iacute;vel in&iacute;cio de ciclo&rdquo;, informou a Fiocruz.

Conforme a atualiza&ccedil;&atilde;o de hoje, Acre, Bahia, Cear&aacute;, Esp&iacute;rito Santo, Maranh&atilde;o, Mato Grosso, Para&iacute;ba, Piau&iacute; e Rond&ocirc;nia apresentaram sinal de crescimento das s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias agudas graves por covid-19 na tend&ecirc;ncia de longo prazo. J&aacute; em Minas Gerais, permaneceu o sinal de plat&ocirc;, mas ainda sem ind&iacute;cio claro de queda. &ldquo;No Acre, no Esp&iacute;rito Santo, em Mato Grosso, no Piau&iacute; e em Rond&ocirc;nia, trata-se apenas de oscila&ccedil;&atilde;o&rdquo;, completou a funda&ccedil;&atilde;o.

Em escalada diferente, no centro-sul, n&atilde;o h&aacute; mudan&ccedil;a no cen&aacute;rio anterior e continua o sinal de queda em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19. Em Minas Gerais, houve interrup&ccedil;&atilde;o no crescimento e a fase de estabilidade no n&uacute;mero de casos continua. Esp&iacute;rito Santo e Mato Grosso do Sul, que recentemente tinham registrado leve aumento, agora est&atilde;o classificados apenas como oscila&ccedil;&atilde;o, disse o pesquisador do Programa de Computa&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Capitais

Dez capitais apresentaram sinal de aumento: Aracaju; Campo Grande; Florian&oacute;polis; Fortaleza; Jo&atilde;o Pessoa; Macei&oacute;; Rio de Janeiro; Salvador; Teresina e Vit&oacute;ria.

Segundo a Fiocruz, em Fortaleza, Jo&atilde;o Pessoa e Salvador, o cen&aacute;rio &eacute; decorrente da covid-19, especialmente na popula&ccedil;&atilde;o de idade avan&ccedil;ada. Em Aracaju e Macei&oacute;, o sinal atual pode indicar poss&iacute;vel in&iacute;cio de ciclo, embora o volume de casos ainda seja relativamente baixo e o crescimento seja apenas incipiente.

&quot;No Rio de Janeiro, o crescimento recente se concentra em crian&ccedil;as entre 2 e 14 anos de idade, o que n&atilde;o sugere associa&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19. Situa&ccedil;&atilde;o similar se observa em Curitiba&quot;, informou a Fiocruz, acrescentando que em Campo Grande, Florian&oacute;polis, Teresina e Vit&oacute;ria, &ldquo;a an&aacute;lise por faixa et&aacute;ria sugere tratar-se apenas de oscila&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

Mortalidade

O boletim InfoGripe mostrou tamb&eacute;m que, nas &uacute;ltimas oito semanas, a incid&ecirc;ncia e mortalidade de SRAG manteve o padr&atilde;o t&iacute;pico de maior impacto entre crian&ccedil;as pequenas e pessoas idosas. &ldquo;A incid&ecirc;ncia de SRAG por covid-19 mant&eacute;m o cen&aacute;rio de maior impacto nas crian&ccedil;as de at&eacute; 2 anos e na popula&ccedil;&atilde;o a partir de 65 anos de idade. Outros v&iacute;rus respirat&oacute;rios com destaque para a incid&ecirc;ncia de SRAG nas crian&ccedil;as pequenas s&atilde;o o VSR, rinov&iacute;rus e adenov&iacute;rus. J&aacute; a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predom&iacute;nio de covid-19&rdquo;, destacou.

Diante do cen&aacute;rio atual, Marcelo Gomes refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o, especialmente para esse grupo e com a orienta&ccedil;&atilde;o para tomar a segunda dose da bivalente. &ldquo;Continuamos fazendo a convoca&ccedil;&atilde;o para se manterem vacinados. Estamos com a recomenda&ccedil;&atilde;o de uma nova dose para a popula&ccedil;&atilde;o especialmente dos grupos de risco, ou seja, pessoas de idade avan&ccedil;ada e imunocomprometidas. &Eacute; fundamental estar em dia com a vacina para manter nossa prote&ccedil;&atilde;o a mais elevada poss&iacute;vel por conta do cen&aacute;rio atual&rdquo;, afirmou.

Resultados positivos e &oacute;bitos

O Sars-CoV-2/covid-19 (61,6%) teve a maior preval&ecirc;ncia entre os casos de resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios nas quatro &uacute;ltimas semanas epidemiol&oacute;gicas, seguido do v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (13,3%), do influenza A (1,3%) e do influenza B (0,3%).

Entre as mortes, a presen&ccedil;a desses v&iacute;rus entre os positivos foi de 95,5% no Sars-CoV-2/covid-19, de 0,6% na influenza B e de 0% no da influenza A e no v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio.

No ano epidemiol&oacute;gico de 2023, foram notificados 168.852 casos de SRAG. Entre eles, 66.692 (39,5%) com resultado laboratorial positivo para algum v&iacute;rus respirat&oacute;rio, 85.973 (50,9%) negativos, e ao menos 7.571 (4,5%) aguardando resultado laboratorial.

&ldquo;Dados de positividade para semanas recentes est&atilde;o sujeitos a grandes altera&ccedil;&otilde;es em atualiza&ccedil;&otilde;es seguintes por conta do fluxo de notifica&ccedil;&atilde;o de casos e inser&ccedil;&atilde;o do resultado laboratorial associado. Dentre os casos positivos do ano corrente, 7,1% s&atilde;o influenza A; 3,7% influenza B; 33,1% v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR); e 34,6% Sars-CoV-2 (Covid-19)&rdquo;, relatou a Fiocruz.

Nos casos de SRAG registrados neste ano, independentemente da presen&ccedil;a de febre, foram anotados 10.744 &oacute;bitos, dos quais a maioria, 5.540 (51,6%), com resultado laboratorial positivo para algum v&iacute;rus respirat&oacute;rio, tendo na sequ&ecirc;ncia 4.465 (41,6%) negativos, e ao menos 196 (1,8%) aguardando resultado laboratorial.

&ldquo;Dentre os positivos do ano corrente, 8,9% s&atilde;o influenza A; 4,5% influenza B; 6,8% v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR); e 73,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro &uacute;ltimas semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre os casos positivos foi de 0% influenza A; 0,6% influenza B; 0% v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio; e 95,5% Sars-CoV-2 (covid-19)&rdquo;, concluiu a Fiocruz.

O deputado estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alan%20sanches">Alan Sanches (Uni&atilde;o Brasil)</a>, l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)</a>, disse nesta sexta-feira (10) que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123192,tarifa-de-onibus-em-salvador-sera-de-rdollar-520">o reajuste no transporte p&uacute;blico de Salvador</a> &eacute; menor do que os aumentos anunciados pelo Governo do Estado em agosto no ferryboat, que enfrenta uma situa&ccedil;&atilde;o de sucateamento, nos sistemas intermunicipal e metropolitano e nos ped&aacute;gios.&nbsp;

&ldquo;&Eacute; injusto criticar o transporte de Salvador e n&atilde;o avaliar os transportes de responsabilidade do Governo do Estado. Macaco n&atilde;o olha para o rabo&rdquo;, afirmou Sanches.&nbsp;Na capital baiana, o reajuste foi de 6,12% e j&aacute; valer&aacute; para o pr&oacute;ximo ano. Ou seja, em 2024 n&atilde;o haver&aacute; altera&ccedil;&atilde;o na tarifa, o que d&aacute; uma corre&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de 3%.

Mas no ferryboat, por exemplo, o aumento foi de 6,43%. Nos ped&aacute;gios, o governo aumentou o valor nas pra&ccedil;as da Linha Verde em 8,72% e no complexo BA-093 em 16,908%. No transporte intermunicipal, o reajuste foi de 12,9%, mesmo percentual aplicado &agrave;s linhas metropolitanas, conforme a Agerba.&nbsp;

Alan Sanches ressaltou que o setor do transporte p&uacute;blico enfrenta uma crise em todo o pa&iacute;s e destacou que, pela primeira vez na hist&oacute;ria, a Prefeitura de Salvador vai subsidiar o sistema, com um aporte de R$ 190 milh&otilde;es. &ldquo;O prefeito Bruno Reis tem buscado solu&ccedil;&otilde;es para o problema e teve a sensibilidade de subsidiar o setor para evitar que a tarifa fosse maior. O reajuste foi menor do que os aumentos autorizados pelo governo&rdquo;, disse o deputado.&nbsp;

&ldquo;Hoje voc&ecirc; tem, por exemplo, o sistema ferryboat sucateado, o transporte metropolitano caindo aos peda&ccedil;os, e mesmo assim o governo concedeu reajustes sem que isso seja acompanhado de melhora dos servi&ccedil;os para a popula&ccedil;&atilde;o. Em Salvador, h&aacute; um aumento da tarifa menor do que esses servi&ccedil;os do governo, e ainda assim haver&aacute; melhora, com a renova&ccedil;&atilde;o da frota&rdquo;, acrescentou.&nbsp;

Sanches lembrou ainda que a Bahia &eacute; um dos poucos estados do pa&iacute;s em que o governo estadual ainda n&atilde;o desonera o ICMS dos insumos do transporte p&uacute;blico, como combust&iacute;vel, pneus e equipamentos. &ldquo;Pelo contr&aacute;rio, muitos desses pre&ccedil;os v&atilde;o aumentar com o reajuste recente do ICMS em quase 8%, maior do que o pr&oacute;prio reajuste do transporte em Salvador&rdquo;, afirmou o parlamentar.

O deputado federal Paulo Azi, presidente estadual do Uni&atilde;o Brasil, disse nesta quarta-feira (8) que<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123058,al-ba-aprova-projeto-que-reajusta-em-15percent-a-aliquota-do-icms"> o novo aumento do ICMS</a>, o segundo em menos de um ano do governo de Jer&ocirc;nimo Rodrigues, vai ser prejudicial para a economia da Bahia. Com o aumento, aprovado nesta ter&ccedil;a-feira (7) pela Assembleia Legislativa, os contribuintes do estado v&atilde;o pagar 20,5% de imposto. No come&ccedil;o do ano, a al&iacute;quota era de 18% e Jer&ocirc;nimo aumentou para 19%, elevando agora mais 1,5%.&nbsp;

&ldquo;Jer&ocirc;nimo quer que o povo pague a conta da m&aacute; gest&atilde;o financeira dos governos do PT na Bahia. Eles dizem que as contas est&atilde;o em dias, mas como explicar o segundo aumento de imposto em menos de um ano da atual gest&atilde;o? Quem vai pagar isso &eacute; o trabalhador, s&atilde;o os mais pobres, que v&atilde;o ter que pagar mais caro quando forem no supermercado, na farm&aacute;cia&rdquo;, disse o deputado.&nbsp;

O reajuste do tributo estadual vai impactar setores como alimentos e bebidas, combust&iacute;veis, medicamentos, eletr&ocirc;nicos e servi&ccedil;os de sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Em menos de um ano, a al&iacute;quota do ICMS aumentou 2,5% sem qualquer explica&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel de Jer&ocirc;nimo. &Eacute; o maior imposto do Nordeste. O governador precisa explicar ao povo da Bahia como esse novo aumento de imposto vai ajudar na gera&ccedil;&atilde;o de emprego e no desenvolvimento do estado&rdquo;, ressaltou Azi.&nbsp;

Para o deputado, o fato de Jer&ocirc;nimo ter aumentado o imposto duas vezes em menos de um ano exp&otilde;e a falta de planejamento do governo, al&eacute;m de prejudicar o desenvolvimento econ&ocirc;mico do estado. &ldquo;&Eacute; o governo que parece estar perdido, sem norte. Isso vai de encontro ao que a Bahia precisa, que &eacute; gera&ccedil;&atilde;o de emprego, j&aacute; que o estado &eacute; l&iacute;der em desemprego no pa&iacute;s. &Eacute; lament&aacute;vel&rdquo;, criticou.

O ex-deputado federal e presidente do PL na Bahia, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/joao%20roma">Jo&atilde;o Roma</a>, criticou nesta quarta-feira (8) a aprova&ccedil;&atilde;o de um projeto enviado pelo governador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jeronimo%20rodrigues">Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT)</a> &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)</a> <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123058,al-ba-aprova-projeto-que-reajusta-em-15percent-a-aliquota-do-icms">que elevou de 19% para 20,5% a al&iacute;quota do ICMS no Estado</a>.&nbsp;

Para ele, a medida far&aacute; com que a Bahia perca em competitividade em rela&ccedil;&atilde;o a outros estados. &quot;A&iacute; tem uma ind&uacute;stria de material de limpeza que j&aacute; leva seus produtos para outros oito estados, mas agora est&aacute; concorrendo com outras empresas que pagam menos impostos em outros estados. A Bahia perde competividade para Goi&aacute;s, Minas Gerais, Esp&iacute;rito Santo&quot;, citou Roma, em entrevista &agrave; R&aacute;dio Clube FM, de Vit&oacute;ria da Conquista, na manh&atilde; de hoje.

O ex-ministro da Cidadania afirmou que a popula&ccedil;&atilde;o baiana s&oacute; tem a lamentar o que ele aponta ser uma sanha do petismo pelo aumento de impostos.&nbsp;

&quot;Esse processo parece que &eacute; algo identit&aacute;rio do PT. Todos acabam perdendo com esse aumento do ICMS que isso dificulta o desenvolvimento de um estado grandioso. Com esse gargalo e o peso do estado, fica dif&iacute;cil para o cidad&atilde;o avan&ccedil;ar&quot;, avaliou o presidente estadual do PL.

Criminalidade

O ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro afirmou que ao mesmo tempo que o governo estadual insiste na pol&iacute;tica de aumento de impostos, consolida tamb&eacute;m a p&eacute;ssima imagem da Bahia como estado onde o crime organizado se estabeleceu.&nbsp;

&quot;Quem circula por nosso estado v&ecirc; a degrada&ccedil;&atilde;o que &eacute; fruto da instala&ccedil;&atilde;o do crime organizado. O PT foi totalmente leniente com a criminalidade que encontrou solo f&eacute;rtil na Bahia. Agora as pessoas ficam &agrave; merc&ecirc; de regras impostas pelo comando criminoso, pelo chefe da boca local&quot;, destacou Jo&atilde;o Roma.

Ele ressalvou que a atual equipe da Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica foi montada com profissionalismo. &quot;Mas voc&ecirc; v&ecirc; parlamentares ligados ao PT lamentando a morte de marginais que estavam fazendo enfrentamento aos policiais&quot;, comentou Roma. O dirigente do PL ressalta que esse tipo de postura tamb&eacute;m traz preju&iacute;zos econ&ocirc;micos, pois trava a ind&uacute;stria do turismo, uma das que mais emprega na Bahia.

Elei&ccedil;&otilde;es 2024

Ao comentar as elei&ccedil;&otilde;es municipais de 2024, Roma destacou que o PL j&aacute; montou mais de 100 diret&oacute;rios municipais. &quot;E estamos buscando novos talentos que queiram participar da pol&iacute;tica, buscando cada vez mais estimular jovens, mulheres e profissionais liberais&quot;, enfatizou. Roma afirmou que em Vit&oacute;ria da Conquista o PL pretende ter candidatura pr&oacute;pria e eleger uma chapa forte de vereadores que representem os ideais do PL.

O dirigente apontou o nome do radialista Washington Rodrigues, que vem estruturando o diret&oacute;rio da sigla no munic&iacute;pio como um dos nomes postos para disputar a Prefeitura de Conquista, e tamb&eacute;m reiterou que o vereador Ivan Cordeiro, atualmente no PTB, tem convite para ingressar no PL e defender as bandeiras do presidente Jair Bolsonaro.

A Bahia registrou um aumento de 131,2% em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122901,salvador-enfrenta-nova-onda-de-casos-de-covid-19" target="_blank">casos de covid-19</a> registrados na &uacute;ltima semana &ndash; entre os dias 29 de outubro e 4 de novembro, com um total de 654 testes positivos. Na semana anterior &ndash; de 22 a 28 de outubro &ndash;, foram contabilizados 279 casos. Os dados n&atilde;o englobam testes de farm&aacute;cia.

Em todo o m&ecirc;s de outubro, a Bahia registrou cinco &oacute;bitos em decorr&ecirc;ncia da covid-19. Nesta segunda-feira (6), cinco pessoas est&atilde;o internadas com a doen&ccedil;a. Todas s&atilde;o adultas e quatro delas est&atilde;o em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e uma est&aacute; em leito de enfermaria.&nbsp;

Desde o in&iacute;cio da pandemia, o estado registrou 1.809.050 testes infectados &ndash; parte deles s&atilde;o de pessoas que ficaram doentes mais de uma vez. De 2020 para c&aacute;, a Bahia perdeu 31.741 pessoas para a covid-19.

Salvador&nbsp;

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122901,salvador-enfrenta-nova-onda-de-casos-de-covid-19" target="_blank">Salvador tem enfrentado uma nova onda de casos de Covid-19</a> e, com o alarme, a&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid">Secretaria de Sa&uacute;de&nbsp;</a>tem planejado uma nova estrat&eacute;gia. Na&nbsp;sexta-feira (3), a titular da pasta, Ana Paula Matos (PDT), revelou que os principais afetados t&ecirc;m sido os cidad&atilde;os que ainda n&atilde;o completaram o ciclo vacinal.&nbsp;

&quot;Temos percebido que, sim, estamos com a alta de casos, mas sem agravamento, pelo menos n&atilde;o em grande quantidade. Os casos excepcionais que est&atilde;o agravando, a gente identifica que s&atilde;o pessoas que n&atilde;o completaram o ciclo vacinal&quot;, afirmou em entrevista coletiva durante o evento de&nbsp;abertura do Liberatum.

A vice-prefeita tamb&eacute;m deu detalhes sobre a nova estrat&eacute;gia adotada pela Sa&uacute;de para que a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o fuja do controle.

&quot;Estamos ampliando esse acesso, vacinando nas comunidades, nos terreiros, nas igrejas, onde tiver agrupamento. Onde nos chamam, a gente est&aacute; indo. Estamos buscando ter estrat&eacute;gias de amplia&ccedil;&atilde;o do acesso&quot;, citou.

Em mais um dia de turbul&ecirc;ncia no mercado financeiro, o d&oacute;lar voltou a subir e a aproximar-se dos R$ 5. A bolsa de valores caiu pela 11&ordf; vez consecutiva e repetiu a maior sequ&ecirc;ncia de baixas em 39 anos.

O d&oacute;lar comercial encerrou esta ter&ccedil;a-feira (15) vendido a R$ 4,987, com alta de R$ 0,021 (+0,42%). A cota&ccedil;&atilde;o operou em alta durante toda a sess&atilde;o e, no ponto mais alto do dia, chegou a R$ 5 por volta das 10h45.

A moeda norte-americana est&aacute; na maior cota&ccedil;&atilde;o desde 1&ordm; de junho, quando tinha fechado em R$ 5,003. Com o desempenho desta ter&ccedil;a, a divisa sobe 5,43% em agosto, mas cai 5,55% em 2023.

No mercado de a&ccedil;&otilde;es, o dia voltou a ser dominado pelo pessimismo. O &iacute;ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 116.171 pontos, com recuo de 0,55%. O indicador est&aacute; no menor patamar desde 1&ordm; de junho.

Fatores dom&eacute;sticos e externos afetaram o mercado financeiro nesta ter&ccedil;a. No Brasil, o apag&atilde;o que atingiu v&aacute;rias regi&otilde;es do pa&iacute;s derrubou as a&ccedil;&otilde;es de empresas de energia. Al&eacute;m disso, a crise provocada na articula&ccedil;&atilde;o entre o governo e a C&acirc;mara dos Deputados ap&oacute;s declara&ccedil;&otilde;es do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atrasaram a vota&ccedil;&atilde;o do novo arcabou&ccedil;o fiscal pela C&acirc;mara dos Deputados.

No cen&aacute;rio internacional, o mercado teve mais um dia turbulento, com novas d&uacute;vidas sobre a desacelera&ccedil;&atilde;o da economia chinesa ap&oacute;s as vendas da ind&uacute;stria e do varejo terem crescido menos que o previsto. Uma poss&iacute;vel recess&atilde;o na segunda maior economia do planeta prejudica pa&iacute;ses exportadores de commodities (bens prim&aacute;rios com cota&ccedil;&atilde;o internacional), como o Brasil. Dados fracos de confian&ccedil;a ao consumidor na Alemanha tamb&eacute;m aumentaram o receio de uma recess&atilde;o global.

A Ag&ecirc;ncia Brasil est&aacute; dando as mat&eacute;rias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordin&aacute;rios. A cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar e o n&iacute;vel da bolsa de valores n&atilde;o s&atilde;o mais informados diariamente.

* com informa&ccedil;&otilde;es da Reuters

Cerca de 1,5 milh&atilde;o de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/casos%20de%20covid-19" target="_blank">novos casos de covid-19 </a>foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto &ndash; um aumento de 80% em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo anterior. Durante os mesmos 28 dias, o v&iacute;rus causou ainda 2,5 mil mortes &ndash; uma queda de 57% em rela&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo anterior. Os dados s&atilde;o da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/oms" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a>.&nbsp;

Os n&uacute;meros mostram que, enquanto diversos pa&iacute;ses registraram queda de novos casos e de &oacute;bitos provocados pela doen&ccedil;a, a regi&atilde;o do Pac&iacute;fico Ocidental identificou aumento de novas infec&ccedil;&otilde;es em meio a uma redu&ccedil;&atilde;o nos &oacute;bitos. Desde o dia 6 de agosto, mais de 769 milh&otilde;es de casos foram reportados globalmente, al&eacute;m de cerca de 6,9 milh&otilde;es de mortes.&nbsp;

&ldquo;Atualmente, os casos relatados n&atilde;o representam com precis&atilde;o as taxas de infec&ccedil;&atilde;o devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de testes e relat&oacute;rios globalmente. Durante esse per&iacute;odo de 28 dias, 44% (103 de 234) dos pa&iacute;ses relataram pelo menos um caso &agrave; OMS &ndash; uma propor&ccedil;&atilde;o que vem diminuindo desde meados de 2022&rdquo;, destacou a entidade em comunicado.&nbsp;

No dia seguinte &agrave; queda da Taxa Selic (juros b&aacute;sicos da economia), o d&oacute;lar teve forte alta e aproximou-se de R$ 4,90, tamb&eacute;m motivado pelo desempenho no exterior. A bolsa de valores alternou altas e baixas, mas fechou em leve queda.

O d&oacute;lar comercial encerrou esta quinta-feira (3) vendido a R$ 4,899, com alta de R$ 0,093 (+1,94%). A cota&ccedil;&atilde;o subiu durante todo o dia. Ap&oacute;s operar entre R$ 4,87 e R$ 4,88, a divisa acelerou a alta na hora final de negocia&ccedil;&atilde;o.

A moeda norte-americana est&aacute; no maior n&iacute;vel desde 6 de julho, quando tinha fechado vendida a R$ 4,93. A divisa acumula alta de 3,57% apenas nos primeiros dias de agosto, mas cai 7,22% em 2023.

No mercado de a&ccedil;&otilde;es, o dia foi marcado pelas oscila&ccedil;&otilde;es. O &iacute;ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 120.586 pontos, com recuo de 0,23%. Este foi o terceiro dia seguido de queda do indicador.

No Brasil, o mercado financeiro reagiu ao&nbsp;corte de 0,5 ponto percentual&nbsp;na Taxa Selic. Na noite de quarta-feira (2), o Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) do Banco Central reduziu os juros b&aacute;sicos de 13,75% para 13,25% ao ano.

O corte maior que o previsto e a confirma&ccedil;&atilde;o, no comunicado do Copom, de que as pr&oacute;ximas quedas tamb&eacute;m ser&atilde;o de 0,5 ponto pressionaram o c&acirc;mbio. Isso porque v&aacute;rias economias avan&ccedil;adas continuam a aumentar os juros, o que torna o Brasil menos rent&aacute;vel para o capital financeiro.

No exterior, o d&oacute;lar ficou est&aacute;vel perante as moedas de pa&iacute;ses desenvolvidos, mas subiu perante as moedas de pa&iacute;ses emergentes. Os juros dos t&iacute;tulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta, tiveram forte alta, o que atrai fluxos financeiros para os Estados Unidos, em preju&iacute;zo de economias emergentes.

A&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;est&aacute; divulgando mat&eacute;rias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordin&aacute;rios. A cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar e o n&iacute;vel da bolsa de valores n&atilde;o s&atilde;o mais informados diariamente.

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Reuters

Em 26 de julho, entram em vigor as novas tarifas de ped&aacute;gio nas rodovias BR 324 e BR 116, administradas pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/viabahia" target="_blank">ViaBahia.</a> O deputado estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tiago%20correia" target="_blank">Tiago Correia</a>(PSDB) manifestou sua cr&iacute;tica em rela&ccedil;&atilde;o ao aumento das tarifas, alegando que a concession&aacute;ria n&atilde;o vem cumprindo as obriga&ccedil;&otilde;es contratuais em ambas as rodovias federais.

Correia ressalta que a n&atilde;o duplica&ccedil;&atilde;o da BR-116, principalmente no trecho que vai de Vit&oacute;ria da Conquista at&eacute; o norte de Minas Gerais, &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o crescente para a seguran&ccedil;a e fluidez do tr&aacute;fego. Al&eacute;m disso, o deputado aponta a falta de constru&ccedil;&atilde;o de quatro viadutos na cidade do sudoeste baiano, a necessidade de requalifica&ccedil;&atilde;o da BR-324 e a aus&ecirc;ncia de uma pista adicional na chegada a Salvador como quest&otilde;es que t&ecirc;m sido negligenciadas pela concession&aacute;ria.

O parlamentar destaca que, mesmo com a varia&ccedil;&atilde;o do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), a aplica&ccedil;&atilde;o dos novos valores deveria ter sido realizada desde 7 de dezembro do ano anterior, de acordo com o Contrato de Concess&atilde;o.

Por&eacute;m, Correia refor&ccedil;a a import&acirc;ncia de uma gest&atilde;o respons&aacute;vel por parte da concession&aacute;ria, priorizando investimentos que atendam &agrave;s necessidades e demandas dos usu&aacute;rios das rodovias, garantindo seguran&ccedil;a, conforto e agilidade no deslocamento para fazer jus tanto a cobran&ccedil;a quanto aos aumentos.

&ldquo;N&atilde;o somos contra a cobran&ccedil;a, desde que haja a contrapresta&ccedil;&atilde;o do servi&ccedil;o. Mas, se f&ocirc;ssemos medir a tarifa do ped&aacute;gio com a qualidade do servi&ccedil;o, do jeito que est&aacute;, a ViaBahia deveria abrir a cancela pela falta da entrega do que est&aacute; previsto no contrato. Ao contr&aacute;rio, aumenta diante de um p&eacute;ssimo servi&ccedil;o que se agrava dia ap&oacute;s dia&rdquo;, disse Correia.

Os <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118538,jovem-e-amarrada-estuprada-e-espancada-por-cinco-homens-na-ba-um-dos-suspeitos-e-filho-de-vereador" target="_blank">casos de estupro e estupro de vulner&aacute;vel</a> notificados no ano passado &agrave;s autoridades policiais chegaram a 74.930, o que representa 36,9 em cada grupo de 100 mil habitantes. O n&uacute;mero &eacute; 8,2% maior do que o registrado em 2021, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (20), no Anu&aacute;rio Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica 2023, do F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica. Os casos de estupro somaram 18.110 v&iacute;timas em 2022, crescimento de 7% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior, e os de estupro de vulner&aacute;vel, &nbsp;56.820 v&iacute;timas, 8,6% a mais do que no ano anterior.

Segundo os dados, 24,2% das v&iacute;timas eram homens e mulheres com mais de 14 anos, e 75,8% eram capazes de consentir, fosse pela idade (menores de 14 anos), ou por qualquer outro motivo (defici&ecirc;ncia, enfermidade etc.). Apenas 8,5% dos estupros no Brasil s&atilde;o reportados &agrave;s pol&iacute;cias e 4,2% pelos sistemas de informa&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de. Assim, conforme a estimativa, o patamar de casos de estupro no Brasil &eacute; de 822 mil casos anuais.

A pesquisa revela que as crian&ccedil;as e adolescentes continuam sendo as maiores v&iacute;timas da viol&ecirc;ncia sexual: 10,4% das v&iacute;timas de estupro eram beb&ecirc;s e crian&ccedil;as com idade at&eacute; 4 anos; 17,7% das v&iacute;timas tinham entre 5 e 9 anos e 33,2% entre 10 e 13 anos. Ou seja, 61,4% tinham no m&aacute;ximo 13 anos. Aproximadamente 8 em cada 10 v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia sexual eram menores de idade. Pela legisla&ccedil;&atilde;o brasileira, uma pessoa s&oacute; passa a ser capaz de consentir a partir dos 14 anos.

De acordo com o anu&aacute;rio, no ano passado, 88,7% das v&iacute;timas eram do sexo feminino e 11,3%, do masculino; 56,8% eram pretas ou pardas (no ano anterior. eram 52,2%); 42,3%, brancas; 0,5%, ind&iacute;genas; e 0,4%, amarelas.

&ldquo;Embora n&atilde;o tenhamos pesquisas sobre o tema no Brasil, &eacute; comum ouvir relatos de profissionais de educa&ccedil;&atilde;o, ou mesmo de policiais, que indicam que foi o professor ou a professora que notou diferen&ccedil;as no comportamento da crian&ccedil;a e primeiro soube do abuso. Assim, a escola tem papel fundamental para identificar epis&oacute;dios de viol&ecirc;ncia, mas, principalmente, em fornecer o conhecimento necess&aacute;rio para que as crian&ccedil;as entendam sobre abuso sexual e sejam capazes de se proteger&rdquo;, diz o anu&aacute;rio.

Ainda segundo o anu&aacute;rio, &eacute; comum a crian&ccedil;a n&atilde;o ser capaz de reconhecer o abuso, seja por falta de conhecimento, seja por v&iacute;nculo com o agressor. &ldquo;&Eacute; compreens&iacute;vel que a crian&ccedil;a tenha algum sentimento de amor, ou mesmo lealdade, pelo agressor, j&aacute; que em geral o abuso &eacute; praticado por pais, padrastos, av&oacute;s e outros familiares. Al&eacute;m disso, o abusador tende a manipular a crian&ccedil;a com amea&ccedil;as ou subornos, o que garante o sil&ecirc;ncio da v&iacute;tima. O sentimento de culpa ou vergonha costuma estar presente na crian&ccedil;a, que acaba n&atilde;o revelando nada a familiares.&rdquo;

Conforme os registros 82,7% dos abusadores s&atilde;o conhecidos das v&iacute;timas e 17,3%, desconhecidos. Entre as crian&ccedil;as e adolescentes com idade at&eacute; 13 anos, os principais autores s&atilde;o familiares (64,4% dos casos) e 21,6%, conhecidos da v&iacute;tima, mas sem rela&ccedil;&atilde;o de parentesco. Entre as v&iacute;timas de 14 anos ou mais, chama a aten&ccedil;&atilde;o que 24,4% dos abusos foram praticados por parceiros ou ex-parceiros &iacute;ntimos da v&iacute;tima, 37,9% por familiares e 15% por outros conhecidos. Apenas 22,8% dos estupros de pessoas com mais de 14 anos foram praticados por desconhecidos.

A resid&ecirc;ncia &eacute; o local que aparece com mais frequ&ecirc;ncia, j&aacute; que em m&eacute;dia, 68,3% dos casos somados de estupro e estupro de vulner&aacute;vel ocorreram na casa da v&iacute;tima. A propor&ccedil;&atilde;o dos estupros de vulner&aacute;vel que ocorrem em casa &eacute; de 71,6% e nos estupros, de 57,8%. A via p&uacute;blica foi o local apontado em 17,4% dos registros de estupro e em 6,8% dos de vulner&aacute;vel. A maioria dos casos de viol&ecirc;ncia sexual (53,3%) ocorre &agrave; noite ou na madrugada (entre 18h e 5h59). Quanto &agrave;s ocorr&ecirc;ncias de estupro de vulner&aacute;vel, que atingem principalmente crian&ccedil;as, a maioria (65,1%) foi ao longo do dia, entre 6h e 11h59, ou entre o meio-dia e as 17h59, per&iacute;odo em que a m&atilde;e ou cuidadora em geral est&aacute; fora.

Segundo Juliana Brand&atilde;o, do F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, o n&uacute;mero de casos de estupros &eacute; o maior desde que a institui&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou a acompanhar tais ocorr&ecirc;ncias, e &eacute; dif&iacute;cil atribuir o aumento a um &uacute;nico fator, principalmente porque &eacute; um crime extremamente complexo, que tem suas especificidades. &ldquo;Neste caso, estamos falando de crian&ccedil;as com at&eacute; 13 anos, consideradas vulner&aacute;veis. Esse aumento dos n&uacute;meros &eacute; apenas o aumento das notifica&ccedil;&otilde;es, porque o crime de estupro por si s&oacute; j&aacute; &eacute; um crime que, pela natureza que carrega, j&aacute; tem muita subnotifica&ccedil;&atilde;o. Quando estamos olhando para esse universo mais de crian&ccedil;as e adolescentes, &eacute; mais dif&iacute;cil ainda imaginar que crian&ccedil;as e adolescentes foram respons&aacute;veis por notificar a grande viol&ecirc;ncia que sofreram&rdquo;, afirmou.

Para Juliana, &eacute; poss&iacute;vel que esse resultado seja fruto de um conjunto de fatores que pode ser explicado, em parte, pelo maior empoderamento das v&iacute;timas, mas n&atilde;o se pode esquecer de analisar que h&aacute; pessoas que est&atilde;o sendo os vetores dessa comunica&ccedil;&atilde;o oficial para as autoridades, os adultos. &ldquo;E s&atilde;o esses adultos que conseguiram, de alguma forma, funcionar fazendo essa media&ccedil;&atilde;o, ouvindo o relato das crian&ccedil;as e adolescentes e levando para a pol&iacute;cia para que o registro fosse efetivado&rdquo;, acrescentou.

Em reuni&atilde;o nesta ter&ccedil;a-feira (30) em Bras&iacute;lia, prefeitos de v&aacute;rias cidades brasileiras defenderam o aumento de 1,5% do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Munic&iacute;pios para o pagamento do piso da enfermagem. A expectativa da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Munic&iacute;pios (CNM) &eacute; que esse incremento resulte em uma arrecada&ccedil;&atilde;o dos R$ 10,5 bilh&otilde;es necess&aacute;rios para garantir o pagamento do piso da categoria de forma permanente.&nbsp;

O aumento no fundo est&aacute; na Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o 25 de 2022, em an&aacute;lise na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a da C&acirc;mara dos Deputados.&nbsp;

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski (foto), diz que os R$ 7,3 bilh&otilde;es liberados para financiar o piso da enfermagem s&atilde;o insuficientes. Desse valor, R$ 3,3 bilh&otilde;es ficariam com as prefeituras. &nbsp;

&ldquo;Um valorzinho, uma porcaria que n&atilde;o paga nem essa metade do restante do ano que tem, e como fica o ano que vem? Ent&atilde;o est&atilde;o votando agora l&aacute; se a liminar concedida vai ser cassada e entra em vigor a lei e a&iacute; no outro dia todo mundo tem que pagar o piso dos enfermeiros, ou n&atilde;o&rdquo;, disse Ziulkoski.

Para o Conselho Federal de Enfermagem, o piso n&atilde;o inviabiliza o funcionamento do setor. Isso porque o setor p&uacute;blico e o filantr&oacute;pico v&atilde;o receber subs&iacute;dios do fundo gerido pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. &nbsp;

O pagamento do piso ainda depende da conclus&atilde;o da vota&ccedil;&atilde;o no Supremo Tribunal Federal. O julgamento est&aacute; parado desde o pedido de vista feito pelo ministro Gilmar Mendes h&aacute; uma semana.

Com votos contr&aacute;rios da oposi&ccedil;&atilde;o, a Assembleia Legislativa da Bahia (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba" target="_blank">AL-BA</a>) aprovou o aumento da contribui&ccedil;&atilde;o do servidor ao <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/planserv" target="_blank">Planserv</a>. Ap&oacute;s a san&ccedil;&atilde;o do governador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jeronimo%20rodrigues" target="_blank">Jer&ocirc;nimo Rodrigues</a> (PT), quem tem vencimentos at&eacute; R$ 10 mil pagar&aacute; 4% a mais. J&aacute; quem recebe acima deste patamar, vai pagar 8% a mais.&nbsp;

O projeto prev&ecirc; ainda o aumento da contribui&ccedil;&atilde;o patronal do Estado ao plano, que hoje corresponde a 2% e, caso aprovado, passar&aacute; a ser 2,5%.

Ainda segundo o gest&atilde;o, o aumento da arrecada&ccedil;&atilde;o &eacute; importante para absorver as demandas de incorpora&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias, bem como aprimoramento das regras regulat&oacute;rias da assist&ecirc;ncia.

A Assembleia Legislativa da Bahia (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba" target="_blank">AL-BA</a>) vota, nesta ter&ccedil;a-feira (9), 12 projetos de lei. A maior parte das mat&eacute;rias est&aacute; relacionada &agrave; quest&atilde;o do reajuste para as categorias dos servidores p&uacute;blicos, mas tamb&eacute;m&nbsp;projetos relacionados a reestrutura&ccedil;&atilde;o administrativa&nbsp;da seguran&ccedil;a p&uacute;blica e&nbsp;de reajuste do Planserv.&nbsp;A negocia&ccedil;&atilde;o entre os blocos da oposi&ccedil;&atilde;o, com o bloco do governo seguem para definir quais devem seguir para&nbsp;encaminhamento.&nbsp;

O deputado estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/hilton%20coelho" target="_blank">Hilton Coelho</a> (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/psol" target="_blank">PSOL</a>), explica, em entrevista ao Portal Salvador FM&nbsp;que&nbsp;defende o adiamento da sess&atilde;o.&nbsp;&quot;A nossa defesa &eacute; que a vota&ccedil;&atilde;o n&atilde;o aconte&ccedil;a agora, porque existe gordura or&ccedil;ament&aacute;ria especialmente para responder as demandas do servi&ccedil;o p&uacute;blico que j&aacute; est&aacute; com&nbsp;desgaste inflacionado de 54% e o reajuste linear que foi dado pelo governo &eacute; de apenas quatro por cento. Ent&atilde;o isso pra n&oacute;s &eacute; um absurdo. Assim como na educa&ccedil;&atilde;o e no reajuste dos policiais civis, ou seja, situa&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas que o governo tem gordura or&ccedil;ament&aacute;ria. O debate democr&aacute;tico ainda &eacute; necess&aacute;rio&quot;, opinou.

De acordo com membros da oposi&ccedil;&atilde;o ouvidos pela Salvador FM, o&nbsp;relat&oacute;rio do terceiro quadrimestre de 2022 apresentado pela secret&aacute;rio da Fazenda na Assembleia Legislativa mostrou que as despesas com pessoal corresponderam a 36,20 pontos percentuais da Receita Corrente L&iacute;quida, quando a Lei de Responsabilidade Fiscal afirma que o limite prudencial pode chegar a 46,17.

A sess&atilde;o conta com refor&ccedil;o na seguran&ccedil;a. A medida foi tomada pelo presidente do Legislativo, deputado Adolfo Menezes (PSD).

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