O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, gravou um v&iacute;deo nesta ter&ccedil;a-feira (27) declarando voto no ex-presidente Lula j&aacute; no primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es ao Pal&aacute;cio do Planalto deste ano. O v&iacute;deo ser&aacute; usado na capanha do petista nesta reta final.&nbsp;

&quot;&Eacute; preciso votar j&aacute; em Lula no primeiro turno para encerrar essa elei&ccedil;&atilde;o no pr&oacute;ximo domingo&quot;, diz Barbosa em um v&iacute;deo a ser divulgado pela equipe de campanha do petista nas redes sociais nesta ter&ccedil;a-feira (27).

No v&iacute;deo,&nbsp;Barbosa afirma que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), &quot;n&atilde;o &eacute; um homem s&eacute;rio&quot; e &quot;n&atilde;o serve para governar um pa&iacute;s como o nosso&quot;.

Em 2018, Barbosa se filiou ao PSB, mas deixou o partido no in&iacute;cio deste ano. Ele teria gravado o v&iacute;deo de Paris, onde est&aacute; h&aacute; alguns meses, a pedido de Geraldo Alckmin (PSB) - candidato a vice-presidente na chapa de Lula.

Relembre 
Barbosa foi o relator, no STF, do processo do chamado Mensal&atilde;o - caso de corrup&ccedil;&atilde;o que levou &agrave; condena&ccedil;&atilde;o de diversos pol&iacute;ticos, entre eles nomes importantes do Partido dos Trabalhadores, como Jos&eacute; Dirceu (ex-ministro da Casa Civil de Lula) e Del&uacute;bio Soares (ex-tesoureiro do PT).

O caso veio &agrave; tona quando o ent&atilde;o presidente do PTB e deputado federal Roberto Jefferson foi acusado de liderar um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o nos Correios e no Instituto Ressegurols do Brasil (IRB). Durante as investiga&ccedil;&otilde;es, Jefferson acusou a c&uacute;pula do PT de negociar cargos e repassar dinheiro como uma esp&eacute;cie de mensalidade a deputados da base aliada, para comprar apoio dos parlamentares no Congresso Nacional.

Nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano, Roberto Jefferson, que apoia publicamente Jair Bolsonaro, tentou se apresentar como candidato do PTB &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica sob o argumento de que ajudaria a campanha bolsonarista. Por&eacute;m, seu registro foi negado j&aacute; que ele ficou ineleg&iacute;vel ap&oacute;s a condena&ccedil;&atilde;o por causa do Mensal&atilde;o, em 2013.

Assista:

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Ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa pede voto em Lula no 1º turno; assista

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