O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou que as primeiras doses da vacina contra a var&iacute;ola dos macacos devem chegar ao Brasil ainda em setembro. A imuniza&ccedil;&atilde;o, de in&iacute;cio, ser&aacute; feita em profissionais da sa&uacute;de e pessoas que tiveram contato com pacientes infectados com a doen&ccedil;a.

&ldquo;Estudos j&aacute; mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Ent&atilde;o n&oacute;s podemos beneficiar um n&uacute;mero maior de pessoas. A princ&iacute;pio s&atilde;o aqueles que t&ecirc;m contato com o material contaminado&rdquo;, declarou.

O laborat&oacute;rio dinamarqu&ecirc;s Bavarian Nordic deve fornecer as doses ap&oacute;s uma negocia&ccedil;&atilde;o com o governo federal e intermedia&ccedil;&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas).

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse&nbsp;hoje&nbsp;(16)&nbsp;a empres&aacute;rios do setor&nbsp;que o grande lucro obtido pela ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica no Brasil durante a pandemia deveria servir de est&iacute;mulo para a amplia&ccedil;&atilde;o de investimentos privados na &aacute;rea de inova&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. A afirma&ccedil;&atilde;o foi feita durante a abertura do 1&ordm; F&oacute;rum Global do Complexo Industrial da Sa&uacute;de, em Bras&iacute;lia.

Queiroga lembrou que, seguindo linhas liberais do ponto de vista econ&ocirc;mico, o governo parte do princ&iacute;pio de que &ldquo;quem tem de investir &eacute; a iniciativa privada&rdquo;, e que &ldquo;o papel do governo &eacute; o de n&atilde;o atrapalhar a iniciativa privada&rdquo;, al&eacute;m de fomentar a pesquisa.

&ldquo;Por que a ind&uacute;stria inovadora n&atilde;o vem ao Brasil de maneira mais definitiva? &Eacute; um desafio. A ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica lucrou bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de reais durante a pandemia. Isso &eacute; &oacute;timo. Que venham lucrar aqui no Brasil porque queremos voc&ecirc;s aqui conosco&rdquo;, disse o ministro.

Ele lembrou ainda que o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), como possibilidade de &ldquo;acesso universal, integral, igualit&aacute;rio e gratuito para mais de 100 milh&otilde;es de habitantes&rdquo;, representa&nbsp;excelente oportunidade de neg&oacute;cio para o setor privado.

Segundo o ministro, o Brasil, no &acirc;mbito do G20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo), &eacute; signat&aacute;rio da proposta de fortalecer esse sistema, bem como de ampliar a capacidade dos complexos industriais de sa&uacute;de, visando maior equidade para a oferta de insumos estrat&eacute;gicos.

&ldquo;A sa&uacute;de representa cerca de 10% do nosso PIB, o Produto Interno Bruto. Durante o enfrentamento da&nbsp;pandemia, foram aplicados mais de R$ 590 bilh&otilde;es em recursos do minist&eacute;rio. A sa&uacute;de suplementar teve, em 2020, cerca de R$ 240 bilh&otilde;es em receitas. Para quem tem neg&oacute;cios no Brasil, seja&nbsp;empresa nacional ou estrangeira, &eacute; uma grande oportunidade. Somos um dos melhores mercados para a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica&rdquo;, afirmou&nbsp;o ministro. &ldquo;E podemos fazer muito mais&rdquo;.

Queiroga acrescentou que o Estado brasileiro tem, entre suas atribui&ccedil;&otilde;es, a de promover politicas de controle e regula&ccedil;&atilde;o eficientes do mercado, com o objetivo de fazer com que os pre&ccedil;os diminuam. &ldquo;E, claro, o Estado pode se valer do parque p&uacute;blico para produzir medicamentos que, &agrave;s vezes, a ind&uacute;stria n&atilde;o se interessa&rdquo;, complementou.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou nesta segunda-feira (1&ordm;), pelo Twitter, que o Brasil receber&aacute;, por interm&eacute;dio da&nbsp;Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas), o antiviral Tecovirimat para &ldquo;refor&ccedil;ar o enfrentamento ao surto&rdquo; de var&iacute;ola dos macacos.

&ldquo;Ser&atilde;o contemplados casos mais graves em um primeiro momento&rdquo;,&nbsp;adiantou. O Tecovirimat tem sido oferecido como op&ccedil;&atilde;o de &ldquo;uso compassivo [autoriza&ccedil;&atilde;o de uso de medicamento novo por ag&ecirc;ncia reguladora, ainda sem registro definitivo]&rdquo; nos Estados Unidos. Entretanto, ainda n&atilde;o h&aacute; dados que demonstrem a efic&aacute;cia do antiviral para o tratamento da var&iacute;ola dos macacos.

N&uacute;meros

Segundo dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; ontem (31), 1.342 casos de var&iacute;ola dos macacos foram registrados no pa&iacute;s. Na &uacute;ltima sexta (29) a pasta confirmou a&nbsp;primeira morte&nbsp;pela doen&ccedil;a no Brasil.

A v&iacute;tima era um homem, de 41 anos. Ele estava internado em Belo Horizonte (MG) e tinha comorbidades que podem ter prejudicado o quadro cl&iacute;nico. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de investiga as circunst&acirc;ncias da morte.

Sintomas

A var&iacute;ola dos macacos &eacute; uma doen&ccedil;a causada pela infec&ccedil;&atilde;o com o v&iacute;rus&nbsp;Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da var&iacute;ola. Ela come&ccedil;a com febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares, exaust&atilde;o e incha&ccedil;o dos linfonodos.

Uma erup&ccedil;&atilde;o geralmente se desenvolve de um a tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o in&iacute;cio da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo m&atilde;os e p&eacute;s.

Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a var&iacute;ola.&nbsp;A doen&ccedil;a &eacute; transmitida para pessoas por v&aacute;rios animais selvagens, como roedores e primatas, mas tamb&eacute;m pode ser transmitida entre pessoas ap&oacute;s contato direto ou indireto.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou nesta segunda-feira (1&ordm;) pelo Twitter, que o Brasil receber&aacute;, por interm&eacute;dio da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas), o antiviral Tecovirimat para &ldquo;refor&ccedil;ar o enfrentamento ao surto&rdquo; de var&iacute;ola dos macacos. 
 
&ldquo;Ser&atilde;o contemplados casos mais graves em um primeiro momento&rdquo;, adiantou. O Tecovirimat tem sido oferecido como op&ccedil;&atilde;o de &ldquo;uso compassivo&rdquo; nos Estados Unidos. Entretanto, ainda n&atilde;o h&aacute; dados que demonstrem a efic&aacute;cia do antiviral para o tratamento da var&iacute;ola dos macacos. 
 
N&uacute;meros 
Segundo dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; ontem (31), 1.342 casos de var&iacute;ola dos macacos foram registrados no pa&iacute;s. Na &uacute;ltima sexta (29) a pasta confirmou a primeira morte pela doen&ccedil;a no Brasil. 
 
A v&iacute;tima era um homem, de 41 anos. Ele estava internado em Belo Horizonte (MG) e tinha comorbidades que podem ter prejudicado o quadro cl&iacute;nico. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de investiga as circunst&acirc;ncias da morte. 
 
Sintomas 
A var&iacute;ola dos macacos &eacute; uma doen&ccedil;a causada pela infec&ccedil;&atilde;o com o v&iacute;rus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da var&iacute;ola. Ela come&ccedil;a com febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares, exaust&atilde;o e incha&ccedil;o dos linfonodos. 
 
Uma erup&ccedil;&atilde;o geralmente se desenvolve de um a tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o in&iacute;cio da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo m&atilde;os e p&eacute;s. 
 
Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a var&iacute;ola. A doen&ccedil;a &eacute; transmitida para pessoas por v&aacute;rios animais selvagens, como roedores e primatas, mas tamb&eacute;m pode ser transmitida entre pessoas ap&oacute;s contato direto ou indireto. 
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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse ontem&nbsp;(25) que o Brasil &ldquo;fez o dever de casa&rdquo; diante do surto de var&iacute;ola dos macacos desde o in&iacute;cio da epidemia. Durante a abertura de um workshop sobre vigil&acirc;ncia em sa&uacute;de promovido pelo minist&eacute;rio, Queiroga disse que o Brasil se preparou para lidar com o v&iacute;rus, providenciando laborat&oacute;rios para diagn&oacute;stico, identifica&ccedil;&atilde;o dos casos e isolamento dos pacientes.

&ldquo;N&oacute;s aqui no Brasil j&aacute; v&iacute;nhamos fazendo nosso dever de casa desde o primeiro rumor, desde o primeiro caso suspeito. Preparamos nossa estrutura para fazer o diagn&oacute;stico. Temos quatro laborat&oacute;rios hoje no Brasil com capacidade para isso&rdquo;, disse Queiroga.

Os laborat&oacute;rios prontos para o diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a, segundo o ministro, est&atilde;o no Instituto Adolfo Lutz, em S&atilde;o Paulo; na Funda&ccedil;&atilde;o Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais; na Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; e no laborat&oacute;rio da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

&ldquo;Desde o in&iacute;cio come&ccedil;amos a fazer o diagn&oacute;stico e o acesso ao diagn&oacute;stico est&aacute; dispon&iacute;vel. Fizemos alertas para as secretarias estaduais de sa&uacute;de e para as secretarias municipais. Os casos s&atilde;o identificados, s&atilde;o isolados&rdquo;, acrescentou o ministro.

Queiroga lembrou da decis&atilde;o do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, que declarou que a var&iacute;ola dos macacos configura emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica internacional, e citou a ocorr&ecirc;ncia maior do v&iacute;rus em homossexuais do sexo masculino. &ldquo;E essa fala n&atilde;o &eacute; para estigmatizar ningu&eacute;m. Apenas n&atilde;o se pode obscurecer que essa &eacute; uma realidade, mas outros p&uacute;blicos podem tamb&eacute;m ter essa doen&ccedil;a. Enfim, vamos tamb&eacute;m aprender juntos como lidar com esse problema sanit&aacute;rio&rdquo;.

O Brasil tem 696 casos confirmados at&eacute; o momento. Destes, 506 s&atilde;o procedentes do estado de S&atilde;o Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paran&aacute;, 14 do Goi&aacute;s, tr&ecirc;s na Bahia, dois do Cear&aacute;, tr&ecirc;s do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Esp&iacute;rito Santo, tr&ecirc;s de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.

Doen&ccedil;a 
A var&iacute;ola dos macacos &eacute; causada por um v&iacute;rus e transmitida pelo contato pr&oacute;ximo com uma pessoa infectada e com les&otilde;es de pele. O contato pode se dar por meio de abra&ccedil;o, beijo, rela&ccedil;&otilde;es sexuais ou secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias. A transmiss&atilde;o tamb&eacute;m ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superf&iacute;cies que foram utilizadas pelo infectado.

N&atilde;o h&aacute; tratamento espec&iacute;fico, mas, de forma geral, os quadros cl&iacute;nicos s&atilde;o leves e requerem cuidado e observa&ccedil;&atilde;o das les&otilde;es. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, met&aacute;stase, transplantados, pessoas com doen&ccedil;as autoimunes, gestantes, lactantes e crian&ccedil;as com menos de 8 anos de idade.

Sintomas 
O paciente pode ter febre, dor no corpo e apresentar manchas, p&aacute;pulas [pequenas les&otilde;es s&oacute;lidas que aparecem na pele] que evoluem para ves&iacute;culas [bolha contendo l&iacute;quido no interior] at&eacute; formar p&uacute;stulas [bolinhas com pus] e crostas [forma&ccedil;&atilde;o a partir de l&iacute;quido seroso, pus ou sangue seco.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, classificou como &ldquo;uma narrativa que n&atilde;o se sustenta&rdquo; as suspeitas levantadas contra seu filho, Ant&ocirc;nio Crist&oacute;v&atilde;o Neto, 23 anos.

Segundo o jornal O Globo, Queiroguinha, como Neto &eacute; conhecido, esteve ao menos 30 vezes no Pal&aacute;cio do Planalto e no Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de desde fevereiro deste ano, quando se lan&ccedil;ou pr&eacute;-candidato a deputado federal pela Para&iacute;ba. Em alguns momentos, ele teria levado consigo prefeitos e pol&iacute;ticos paraibanos. Ainda de acordo com O Globo, o filho do ministro se valeria de seu acesso ao gabinete do pai para intermediar pedidos de recursos financeiros encaminhados por munic&iacute;pios da Para&iacute;ba para, assim, angariar apoio pol&iacute;tico a sua candidatura.

&ldquo;Isto &eacute; piada. Todos os recursos que saem do minist&eacute;rio s&atilde;o avaliados pela equipe t&eacute;cnica. Duvido que eles [secret&aacute;rios e gestores de contratos] coloquem seus CPFs para liberar recursos de maneira impr&oacute;pria&rdquo;, disse Queiroga ao participar de audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na C&acirc;mara dos Deputados.

&ldquo;Qual o problema de um filho visitar o pai no seu local de trabalho?&rdquo;, questionou o ministro, ao responder &agrave;s perguntas de parlamentares das comiss&otilde;es de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o Financeira e Controle (CFFC); de Defesa do Consumidor (CDC); de Seguridade Social e Fam&iacute;lia (CSSF); de Trabalho, Administra&ccedil;&atilde;o e Servi&ccedil;o P&uacute;blico (CTASP) e de Defesa dos Direitos da Mulher (Cmulher).

&ldquo;Ajo dentro da lei. Tenho a consci&ecirc;ncia tranquila. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal pode investigar. N&atilde;o h&aacute; nenhum centavo de recurso p&uacute;blico liberado sem avalia&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica. Meu filho &eacute; filiado a um partido pol&iacute;tico, o Partido Liberal [PL]. Estamos em uma &eacute;poca de pr&eacute;-campanha. E, tal como os senhores, ele tem o direito de assumir compromissos em nome de sua popula&ccedil;&atilde;o. [Que o] julgue a popula&ccedil;&atilde;o da Para&iacute;ba. Mas em nome do governo [federal] ele n&atilde;o fala&rdquo;, acrescentou Queiroga.

Vacina&ccedil;&atilde;o

Durante a audi&ecirc;ncia, Queiroga reconheceu uma desacelera&ccedil;&atilde;o no ritmo com que as pessoas t&ecirc;m retornado aos postos para tomar as doses de refor&ccedil;o contra a covid-19, al&eacute;m de desigualdades regionais e et&aacute;rias envolvendo a imuniza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A velocidade da vacina&ccedil;&atilde;o, de fato, diminuiu. S&atilde;o v&aacute;rios os fatores. O primeiro deles &eacute; a melhora do cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico. &Agrave; medida em que conseguimos vacinas suficientes para imunizar a popula&ccedil;&atilde;o, esta passou a aderir menos &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comentou.

O ministro mencionou ainda dificuldades log&iacute;sticas para fazer com que os imunizantes cheguem a todo o pa&iacute;s ao responder a perguntas sobre doses estocadas perto do fim da validade. &ldquo;O prazo de vencimento das vacinas &eacute; realmente curto e, por isso, &eacute; necess&aacute;rio agilidade na aplica&ccedil;&atilde;o. Este seria o mundo ideal. No mundo real, contudo, as coisas n&atilde;o funcionam bem assim. No caso da AstraZeneca, por exemplo, o prazo de validade &eacute; seis meses. &Agrave;s vezes, ela chega j&aacute; um m&ecirc;s ap&oacute;s ter sido produzida. E precisa ser distribu&iacute;das para estados e munic&iacute;pios. Por isso, a Fiocruz ampliou [o prazo de validade] para nove meses. Outro ponto que contribui para termos vacinas retidas &eacute; o sommelier de vacinas, pessoa que chega nas unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de e quer escolher [entre os produtos de diferentes fabricantes]. Com isso, acabou havendo uma subutiliza&ccedil;&atilde;o de algumas vacinas.&rdquo;

Aborto

Queiroga tamb&eacute;m defendeu que, caso haja uma revis&atilde;o da legisla&ccedil;&atilde;o atual que autoriza a interrup&ccedil;&atilde;o da gesta&ccedil;&atilde;o em casos de estupro, risco &agrave; vida da m&atilde;e e anencefalia do feto, isso aconte&ccedil;a por meio de referendo popular.

&ldquo;O governo defende a vida desde a concep&ccedil;&atilde;o. Isto n&atilde;o &eacute; segredo para ningu&eacute;m. O presidente Bolsonaro anunciou e foi eleito com esta agenda. A defesa da vida da m&atilde;e e do filho, das duas vidas, desde a concep&ccedil;&atilde;o. Somos contra o aborto. Respeitamos as exce&ccedil;&otilde;es da lei, que &eacute; de 1940&quot;, disse. &quot;Qualquer mudan&ccedil;a s&oacute; pode acontecer com o aval desta Casa [C&acirc;mara dos Deputados], que &eacute; o local onde a legisla&ccedil;&atilde;o brasileira deve ser decidida. Eu, como ministro, m&eacute;dico e cidad&atilde;o defendo que uma mudan&ccedil;a deste tipo, que tem rela&ccedil;&atilde;o direta com o direito &agrave; vida &ndash; uma cl&aacute;usula p&eacute;trea da Constitui&ccedil;&atilde;o &ndash; s&oacute; pode ser decidida com referendo popular.&rdquo;

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, vai comparecer ao Senado na quarta-feira (6) para prestar esclarecimentos sobre a qualidade da sa&uacute;de p&uacute;blica no Brasil. A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica da Comiss&atilde;o de Transpar&ecirc;ncia, Governan&ccedil;a, Fiscaliza&ccedil;&atilde;o e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) est&aacute; marcada para come&ccedil;ar &agrave;s 14h30.

A reuni&atilde;o atende requerimento (REQ 8/2022-CTFC) do senador Reguffe (Podemos-DF), que &eacute; o presidente da CTFC.&nbsp;

&quot;A presen&ccedil;a do ministro da Sa&uacute;de nesta comiss&atilde;o &eacute; de extrema relev&acirc;ncia, a fim de que possa prestar contas &agrave; sociedade brasileira sobre as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que v&ecirc;m sendo implementadas, com vistas &agrave; melhoria da qualidade da sa&uacute;de p&uacute;blica no Brasil, de maneira especial, por meio do financiamento e da transfer&ecirc;ncia de recursos federais aos estados, ao Distrito Federal e aos munic&iacute;pios, al&eacute;m de medidas de transpar&ecirc;ncia adotadas pelo minist&eacute;rio na gest&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos da sa&uacute;de&quot;, afirma Reguffe na justifica&ccedil;&atilde;o do requerimento.

Fonte: Ag&ecirc;ncia Senado

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quinta-feira (2) que a pasta vai ampliar a oferta da quarta dose de vacinas contra a Covid-19 para pessoas a partir dos 50 anos de idade.&nbsp; 
 
Como ocorreu com a &uacute;ltima libera&ccedil;&atilde;o, antes do an&uacute;ncio do ministro, algumas cidades e estados j&aacute; haviam anunciado que come&ccedil;aram a vacinar pessoas a partir dos 50 anos com a quarta dose.&nbsp; 
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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, sinalizou ser favor&aacute;vel ao in&iacute;cio da aplica&ccedil;&atilde;o de uma segunda dose de refor&ccedil;o (quarta dose) da vacina contra a Covid-19 no pa&iacute;s. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pela coluna de Igor Gadelha para o portal Metr&oacute;poles.

&ldquo;Faz parte de estrat&eacute;gia j&aacute; prevista em 2021. Anualmente se vacina pra Influenza&rdquo;, declarou o ministro, quando questionado sobre o assunto nesta quarta-feira (26).

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, Queiroga ressaltou ainda que o tema est&aacute; &ldquo;em estudo&rdquo;, na C&acirc;mara T&eacute;cnica de Assessoramento em Imuniza&ccedil;&atilde;o da Covid-19. O grupo avalia medidas de combate &agrave; pandemia no &acirc;mbito do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

&ldquo;Tema em estudo na C&acirc;mara T&eacute;cnica. Quando houver uma posi&ccedil;&atilde;o oficial ser&aacute; divulgada&rdquo;, destacou o ministro em conversa com a coluna por mensagem.

O&nbsp;ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, pediu mais uma vez que a popula&ccedil;&atilde;o cumpra o cronograma de vacina&ccedil;&atilde;o contra a&nbsp;Covid-19. O apelo foi feito neste domingo (7), em Manaus (AM), quando o ministro&nbsp;pediu a confian&ccedil;a da popula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

&ldquo;Pe&ccedil;o o apoio para que todos os brasileiros compare&ccedil;am aos 38 mil pontos de vacina&ccedil;&atilde;o espalhados por todo o&nbsp;Brasil&nbsp;para serem vacinados, especialmente os profissionais de sa&uacute;de e idosos que precisam tomar a dose de refor&ccedil;o&rdquo;, pediu Queiroga.&nbsp;

O ministro falou sobre o poder que a imuniza&ccedil;&atilde;o tem no servi&ccedil;o de sa&uacute;de. &ldquo;&Agrave; medida em que a vacina&ccedil;&atilde;o avan&ccedil;a, os casos diminuem. Se diminuem os casos, diminuem a press&atilde;o sobre o sistema de sa&uacute;de e, sobretudo, os &oacute;bitos. Ent&atilde;o, vamos nos unir contra o nosso &uacute;nico inimigo: o v&iacute;rus&rdquo;, concluiu.&nbsp;

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta na manh&atilde; deste domingo (18) e conversou com jornalistas na sa&iacute;da do Hospital Vila Nova Star, na zona Sul de S&atilde;o Paulo. Durante a entrevista, Bolsonaro disse que retorna ao trabalho na Presid&ecirc;ncia amanh&atilde; (19) e se encontrar&aacute; com o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, para tratar da covid-19.

&ldquo;N&atilde;o deixei de trabalhar aqui, conversei com v&aacute;rios ministros, paguei miss&atilde;o para v&aacute;rios ministros. Vou pegar o Queiroga amanh&atilde; (19), vou conversar com ele a quest&atilde;o da covid. Tive acesso a estudo do CDC, Centro de Estudos de Doen&ccedil;a dos Estados Unidos, e o que mais mata de covid, em primeiro lugar, &eacute; quem est&aacute; com obesidade, em segundo lugar, quem est&aacute; tomado pelo pavor ou pelo p&acirc;nico. Lembra que eu falava l&aacute; atr&aacute;s que tem que enfrentar, n&atilde;o tem jeito, quem est&aacute; com p&acirc;nico ou com pavor, a chance [da covid-19] de evoluir para uma piora grav&iacute;ssima &eacute; muito grande&rdquo;, disse o presidente.&nbsp;

Bolsonaro disse que tamb&eacute;m pretende tratar com Queiroga sobre o medicamento proxalutamida contra a covid-19. Ele disse que vai pedir estudos no pa&iacute;s sobre a &nbsp;proxalutamida.

Bolsonaro tamb&eacute;m falou sobre a reuni&atilde;o com os chefes dos Tr&ecirc;s Poderes, que foi adiada em virtude da interna&ccedil;&atilde;o do presidente. Ele disse que ela deve ocorrer, e que &quot;n&atilde;o tem nada de anormal&rdquo; nessas reuni&otilde;es, que servem para &ldquo;acertar algumas coisas, trocar uma ideia&rdquo;.&nbsp;

&ldquo;O &uacute;nico chefe que n&atilde;o tem problema dentro da institui&ccedil;&atilde;o sou eu, porque eu tenho ministro que eu nomeio. O ministro [Luiz] Fux tem o Supremo [Tribunal Federal], que ali alguns pensam diferente dele, o [presidente da C&acirc;mara, Arthur] Lira e o [presidente do Senado, Rodrigo] Pacheco tamb&eacute;m, mas n&oacute;s vamos cada vez mais nos acertando em alguma coisa. Isso &eacute; para o bem do Brasil, e da minha parte, n&atilde;o tem briga, eu sempre fui de paz e amor. Eu respeito integralmente a Constitui&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o presidente.

O presidente disse que quis ir &nbsp;embora desde o primeiro dia em que foi internado e que espera &ldquo;daqui uns 15 dias estar comendo um churrasquinho de costela e qualquer neg&oacute;cio&rdquo;. &ldquo;No resto, a luta continua, o Brasil est&aacute; a&iacute; e temos muita coisa para resolver.&rdquo;

Ap&oacute;s a alta, al&eacute;m do acompanhamento m&eacute;dico, o presidente vai ter que seguir uma dieta, mas o pr&oacute;prio Bolsonaro admitiu que &eacute; um &quot;p&eacute;ssimo exemplo em se tratando de dieta&quot;.

O presidente foi internado na manh&atilde; do dia 14 no Hospital das For&ccedil;as Armadas (HFA), em Bras&iacute;lia, com uma crise persistente de solu&ccedil;os e mal-estar. Ap&oacute;s exames, Bolsonaro foi diagnosticado com um quadro de obstru&ccedil;&atilde;o intestinal. No mesmo dia ele foi transferido para S&atilde;o Paulo por decis&atilde;o do m&eacute;dico Antonio Luiz Macedo, respons&aacute;vel pelas cirurgias no abd&ocirc;men do presidente, e internado no Hospital Vila Nova Star.

O presidente j&aacute; retornou para Bras&iacute;lia.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, defendeu nesta sexta(16) o esfor&ccedil;o conjunto entre Uni&atilde;o, estados e munic&iacute;pios para seguir as estrat&eacute;gias definidas pelo PNI (Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es) na vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19. Sem citar nomes, ele tamb&eacute;m criticou &quot;munic&iacute;pios&quot; que j&aacute; est&atilde;o anunciando a aplica&ccedil;&atilde;o de uma terceira dose antes mesmo de toda a popula&ccedil;&atilde;o ter tomado a primeira.&nbsp;

As declara&ccedil;&otilde;es foram feitas em Campo Grande, onde o ministro participou de uma solenidade, e acontecem um dia depois de o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e seu secret&aacute;rio municipal de Sa&uacute;de, Daniel Soranz, anunciarem estar estudando um refor&ccedil;o na vacina&ccedil;&atilde;o de idosos, com uma terceira dose, a partir de outubro.

&quot;N&atilde;o podemos ter munic&iacute;pios criando regras pr&oacute;prias e escolhendo subgrupos diferentes para vacina&ccedil;&atilde;o&quot;, disse Queiroga. &quot;Tem munic&iacute;pio anunciando a terceira dose. Como anunciar a terceira dose se n&atilde;o aplicamos a primeira dose em 100% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira? Isso gera calor em vez de gerar luz.&quot;

&quot;Precisamos ter dados oriundos da ci&ecirc;ncia para poder tomar decis&atilde;o. N&atilde;o pode ser uma ci&ecirc;ncia self-service, em que se sai usando o que quer. Tem de ter base s&oacute;lida. N&atilde;o sabemos ainda como &eacute; a intercambialidade de doses. Existe uma ou duas publica&ccedil;&otilde;es sobre isso&quot;, disse Marcelo Queiroga, ministro da Sa&uacute;de

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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, simulou uma entrega de concentradores de oxig&ecirc;nio em Santa Cruz do Capibaribe, no agreste pernambucano, no domingo (30).

Ele esteve acompanhado do tamb&eacute;m ministro Gilson Machado, do Turismo. De acordo com a Folha, os &nbsp;equipamentos haviam sido entregues pelo governo estadual dias antes, mas aparecem em foto postada por Machado como tendo sido enviados pela gest&atilde;o de Jair Bolsonaro. Ao Painel o prefeito da cidade confirmou o envio dias antes pelo Executivo do estado e que os prometidos pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ainda n&atilde;o chegaram.

&ldquo;&Eacute; o concentrador que tinha [que aparece na foto]. Na verdade, recebemos o concentrador do governo do estado. Fica a pol&ecirc;mica de quem que deu e, enfim, recebemos cinco concentradores do governo do estado&rdquo;, diz Fabio Arag&atilde;o (PP), prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, &uacute;nica cidade de Pernambuco em que Bolsonaro venceu no 2&ordm; turno em 2018.

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O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, informou neste domingo (16) que est&aacute; em estudo na pasta uma ampla campanha de testagem da popula&ccedil;&atilde;o brasileira para o novo coronav&iacute;rus, causador da covid-19. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada em Botucatu, no interior paulista. O munic&iacute;pio come&ccedil;ou a vacinar hoje toda a popula&ccedil;&atilde;o entre 18 e 60 anos contra a covid-19, em uma iniciativa que faz parte de estudo in&eacute;dito sobre a efic&aacute;cia do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca e a Funada&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz).&nbsp;

Sobre a interrup&ccedil;&atilde;o na produ&ccedil;&atilde;o de vacinas contra o coronav&iacute;rus pelo Instituto Butantan pela falta do ingrediente farmac&ecirc;utico ativo (IFA), Queiroga ressaltou que a car&ecirc;ncia da mat&eacute;ria-prima &eacute; mundial. &ldquo;&Eacute; importante passar uma mensagem positiva para a sociedade brasileira, e n&atilde;o essa cantilena de que est&aacute; faltando [IFA]. O Brasil precisa de tranquilidade para superarmos juntos essa dificuldade sanit&aacute;ria&rdquo;, disse.

Ainda sobre a dificuldade na aquisi&ccedil;&atilde;o de vacinas, o ministro lembrou que o Brasil faz parte do acordo Covax Facility, que alocou US$ 150 milh&otilde;es para garantir a cobertura vacinal de 10% da sua popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A prova dessa dificuldade de doses &eacute; que mesmo a OMS [Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de] tem dificuldade de entregar as doses que se comprometeu conosco e nem por isso n&oacute;s ficamos criticando a OMS.&rdquo;

<img alt="Resultado de imagem para Mais Médicos deve ser prorrogado por três anos, prevê ministro da Saúde" src="http://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2017/11/01/638094/20171101131802795691u.jpg" />

O ministro da Sa&uacute;de, Ricardo Barros, declarou hoje (1&ordm;) que o Programa Mais M&eacute;dicos, que tem t&eacute;rmino previsto para 2019, dever&aacute; ser prorrogado mais tr&ecirc;s anos. O ministro participou, na capital paulista, do World Hepatitis Summit 2017, encontro que re&uacute;ne especialistas em sa&uacute;de p&uacute;blica e organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais (ONGs) para debater a elimina&ccedil;&atilde;o de hepatites virais.

&ldquo;Eu n&atilde;o acredito que tenhamos, at&eacute; 2019, m&eacute;dicos brasileiros, formados no Brasil, dispostos a estar onde est&atilde;o os m&eacute;dicos do Mais M&eacute;dicos. Lugares afastados, lugares de alto risco, com pouca seguran&ccedil;a&rdquo;, disse ele. O programa, criado para suprir a falta de profissionais de sa&uacute;de em regi&otilde;es pobres e mais afastadas dos grandes centros, conta com 18.240 m&eacute;dicos em 4.058 munic&iacute;pios, atendendo 63 milh&otilde;es de pessoas.

 
O ministro prev&ecirc; que o programa ser&aacute; renovado no mesmo sistema usado atualmente, com pagamento de bolsas aos participantes e incentivo &agrave; abertura de cursos de medicina e resid&ecirc;ncia medica em sa&uacute;de da fam&iacute;lia. &ldquo;N&atilde;o me parece que poderemos abrir m&atilde;o dos conveniados em 2019&rdquo;, ressaltou o ministro.

Carreira de Estado

O ministro n&atilde;o descartou a possibilidade da cria&ccedil;&atilde;o de uma carreira de Estado para m&eacute;dicos formados no Brasil no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), mas ponderou que existem grandes obst&aacute;culos. &ldquo;A equa&ccedil;&atilde;o &eacute; muito complexa, porque esbarra em princ&iacute;pios constitucionais da isonomia. O limite constitucional do teto do servidor p&uacute;blico diz que, nos munic&iacute;pios, o maior sal&aacute;rio &eacute; do prefeito. Isso n&atilde;o se viabiliza para a contrata&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos nesses locais&rdquo;, afirmou.

Outro ponto levantado pelo ministro &eacute; a irredutibilidade de remunera&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Pela l&oacute;gica, [o m&eacute;dico] teria que ganhar muito mais no in&iacute;cio da carreira num posto muito afastado e menos quando vier para cidade grande. Mas a Constitui&ccedil;&atilde;o n&atilde;o permite a redu&ccedil;&atilde;o do sal&aacute;rio&rdquo;, exemplificou. &ldquo;Esses princ&iacute;pios constitucionais dificultam a implanta&ccedil;&atilde;o da carreira m&eacute;dica no Brasil&rdquo;, disse.

Agencia Brasil (AO)

<img alt="98" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2017/03/98-1.jpg" style="height:255px; width:454px" />

Depois de Geddel Vieira Lima, Ricardo Barros, Ministro da &nbsp;Sa&uacute;de,&nbsp;pode ser o segundo ministro do governo Temer a receber puni&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o de &Eacute;tica da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.

As promessas de uso de verba da Uni&atilde;o para construir unidades de sa&uacute;de, feitas em com&iacute;cios nas &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es no Paran&aacute;, colocaram o ministro na mira do colegiado. O caso ser&aacute; julgado nessa segunda-feira 27. O grau da pena vai da san&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica &agrave; recomenda&ccedil;&atilde;o ao presidente para demitir Sua Excia.

(Isto &eacute;) (AF)

<img alt="Foto: Manu Dias/ GOVBA" src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2017/01/05082215/05012017-ricardo-barros-rui-costa-paulo-magalhaes-visita-aristides-maltez-foto-manu-dias-govba.jpg" style="height:455px; width:650px" />

O ministro da Sa&uacute;de, Ricardo Barros, anunciou a libera&ccedil;&atilde;o de R$ 96,7 milh&otilde;es para 131 servi&ccedil;os do setor na Bahia. Entre os servi&ccedil;os que ser&atilde;o custeados com o montante est&atilde;o a assist&ecirc;ncia de gestantes e beb&ecirc;s, atendimento de m&eacute;dia complexidade e especializados, como centros de Aten&ccedil;&atilde;o Psicossocial e de Reabilita&ccedil;&atilde;o (CER), al&eacute;m de servi&ccedil;os de urg&ecirc;ncia e emerg&ecirc;ncia, a exemplo do Samu 192 e UPA 24h.

No pacote ao qual s&atilde;o destinados os recursos est&atilde;o ainda a amplia&ccedil;&atilde;o de leitos e servi&ccedil;os de oncologia. O ministro visitou, na manh&atilde; desta quinta-feira (5), as instala&ccedil;&otilde;es do Hospital Aristides Maltez, em Brotas, e participa de encontro com prefeitos e gestores de sa&uacute;de em audit&oacute;rio na unidade hospitalar.

Em palestra aos gestores, Barros afirmou que, em 200 dias &agrave; frente da pasta, uma otimiza&ccedil;&atilde;o de gastos atingiu uma efici&ecirc;ncia econ&ocirc;mica total de R$ 1,9 bilh&atilde;o.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia.ba

Em nota divulgada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de na tarde deste s&aacute;bado, o ministro da pasta, Ricardo Barros, negou que tenha declarado que a maioria dos pacientes que procuram o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) imagina estar doente. A suposta declara&ccedil;&atilde;o foi publicada em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a nota, o termo &quot;efeitos psicossom&aacute;ticos&quot;, utilizado pelo ministro durante evento realizado na sexta-feira na sede da Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Brasileira (AMB) na verdade se refere a uma s&eacute;rie de sintomas de diferentes contextos do paciente.&nbsp;

 
&quot;Tratam-se de agravos descritos, por exemplo, na Classifica&ccedil;&atilde;o Internacional de Doen&ccedil;as (CID). H&aacute; um erro do jornal, portanto, de classificar esse agravo como &#39;imagina&ccedil;&atilde;o&#39;&quot;, segue a nota.

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O documento diz ainda que &quot;o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de considera essa interpreta&ccedil;&atilde;o um desrespeito com a queixa do paciente, que deve ser acolhido corretamente pelo sistema de sa&uacute;de&quot;.

A reportagem do jornal relata cr&iacute;ticas do ministro ao que ele chamou de &quot;cultura do brasileiro&quot; de s&oacute; achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescri&ccedil;&atilde;o de medicamentos e esse suposto &quot;h&aacute;bito&quot; estaria levando a gastos desnecess&aacute;rios no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).

&mdash; Se (o paciente) n&atilde;o sair ou com receita ou com pedido de exame, ele acha que n&atilde;o foi &#39;consultado&#39;. Isso &eacute; uma cultura do povo, mas acho que todos n&oacute;s temos de ajudar a mudar, porque isso n&atilde;o &eacute; compat&iacute;vel com os recursos que temos. N&atilde;o temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que n&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rios s&oacute; para satisfazer as pessoas, para elas acharem que sa&iacute;ram bem atendidas do postinho de sa&uacute;de &mdash; disse Barros.

(Reprodu&ccedil;&atilde;o: Site Jornal Zero Hora)

<img src="http://og.infg.com.br/in/19314982-3c8-6ad/FT1086A/420/201605161320244484.jpg" style="float:right; height:300px; margin:5px; width:500px" />O ministro da Sa&uacute;de, Ricardo Barros, vem&nbsp;a Salvador na pr&oacute;xima segunda-feira (13/6), verificar &ndash; junto ao Laborat&oacute;rio Bahiafarma &ndash; a possibilidade de compra, em grande quantidade, pelo governo federal, de um teste r&aacute;pido de comprova&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus zika. Ele n&atilde;o informou quantos testes seriam comprados, mas acrescentou que, atualmente, os testes que j&aacute; s&atilde;o aplicados em pessoas que apresentam os sintomas permitem a identifica&ccedil;&atilde;o e notifica&ccedil;&atilde;o de todos os casos.

Por isso, classificou de confi&aacute;veis os n&uacute;meros de registros da doen&ccedil;a feitos no pa&iacute;s. O ministro fez o coment&aacute;rio durante entrevista a correspondentes estrangeiros para apresentar as a&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de com vistas aos Jogos Ol&iacute;mpicos e Paral&iacute;mpicos.

&nbsp;

&ldquo;Estamos procurando dar a voc&ecirc;s subs&iacute;dios para que possam tranquilizar as pessoas de que neste per&iacute;odo [dos Jogos], no Rio de Janeiro, o risco &eacute; baix&iacute;ssimo de algu&eacute;m ser contaminado com zika. Menos de uma pessoa em 500 mil visitantes estrangeiros, pelas proje&ccedil;&otilde;es da Universidade de Cambridge [no Reino Unido] e de outros tantos cientistas, est&aacute; sujeita a ser contaminada, portanto, &eacute; quase risco zero&rdquo;, contou.

&nbsp;

O ministro espera que, com as informa&ccedil;&otilde;es prestadas, os atletas estrangeiros se tranquilizem e venham para o Brasil. &ldquo;Estamos falando de um espet&aacute;culo, de um mega evento, mas para cada atleta &eacute; a vida deles. Aquilo para o que se dedicam e aquilo no que acreditam e n&oacute;s queremos que eles venham com absoluta tranquilidade para o &aacute;pice de toda a prepara&ccedil;&atilde;o que fizeram durante anos&rdquo;, destacou.

&nbsp;

Reuni&atilde;o da OMS

&nbsp;

Ricardo Barros revelou que, na ter&ccedil;a-feira (14/6), o comit&ecirc; de emerg&ecirc;ncias da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS) vai se reunir, por videoconfer&ecirc;ncia, como ocorre a cada 90 dias, e poder&aacute; avaliar as recomenda&ccedil;&otilde;es feitas com rela&ccedil;&atilde;o aos cuidados e preven&ccedil;&atilde;o relacionados ao v&iacute;rus zika.

&nbsp;

O ministro da Sa&uacute;de afirmou que tudo indica que as recomenda&ccedil;&otilde;es permanecer&atilde;o, como a de que gr&aacute;vidas evitem viajar para os 60 pa&iacute;ses onde foi constatada a presen&ccedil;a do v&iacute;rus, ou ent&atilde;o, para que mulheres retardem a gravidez at&eacute; que a comunidade cient&iacute;fica internacional amplie os conhecimentos sobre os reflexos do v&iacute;rus. Barros descartou, no entanto, a possibilidade de o comit&ecirc; propor a mudan&ccedil;a de datas ou de local dos Jogos 2016.

&nbsp;

&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o consideramos a hip&oacute;tese de adiamento das Olimp&iacute;adas. N&atilde;o h&aacute; nenhuma base cient&iacute;fica que recomende este tipo de decis&atilde;o. O que espero em rela&ccedil;&atilde;o aos atletas que est&atilde;o em d&uacute;vida de virem ao Rio de Janeiro &eacute; que a nossa explana&ccedil;&atilde;o hoje sirva de informa&ccedil;&atilde;o para que eles possam rever a sua posi&ccedil;&atilde;o e venham competir no Brasil, porque, de fato, n&oacute;s estaremos em uma das regi&otilde;es de menor circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. Nos outros pa&iacute;ses em que ele existe, muitos estar&atilde;o em temporada de ver&atilde;o, com alta prolifera&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus. A regi&atilde;o do Caribe, por exemplo, onde h&aacute; uma circula&ccedil;&atilde;o de milhares de turistas, tem uma possibilidade muito maior de algu&eacute;m adquirir o v&iacute;rus l&aacute;, do que aqui durante o inverno no Rio de Janeiro. Espero que os atletas possam, a partir das nossas informa&ccedil;&otilde;es, rever as suas posi&ccedil;&otilde;es e esperamos ter todos aqui conosco nas olimp&iacute;adas&rdquo;, disse.

&nbsp;

De acordo com o ministro, o governo brasileiro resolveu acatar todas as recomenda&ccedil;&otilde;es da OMS para as Olimp&iacute;adas e para o v&iacute;rus zika. &ldquo;Temos uma grande estrutura montada para que possamos &ndash; com seguran&ccedil;a &ndash; receber aqueles que v&ecirc;m ao Rio de Janeiro para os Jogos Ol&iacute;mpicos e vamos informar o que est&aacute; dispon&iacute;vel em infraestrutura para suportar esta vinda dos turistas e da fam&iacute;lia ol&iacute;mpica para os Jogos Ol&iacute;mpicos&rdquo;, disse.

&nbsp;

O ministro da Sa&uacute;de afirmou, ainda, que, durante a Copa do Mundo, quando o n&uacute;mero de visitantes superou 1 milh&atilde;o de pessoas, houve apenas tr&ecirc;s casos de dengue e que, &agrave;s v&eacute;speras dos Jogos 2016, a possibilidade &eacute; menor, com a expectativa de o pa&iacute;s receber at&eacute; 500 mil turistas para acompanhar as competi&ccedil;&otilde;es.

&nbsp;

Barros assegurou que a rede de sa&uacute;de est&aacute; preparada. O governo federal repassou mais R$ 19,5 milh&otilde;es para a rede de sa&uacute;de do estado do Rio de Janeiro. J&aacute; h&aacute; ambul&acirc;ncias dispon&iacute;veis e recursos para esses ve&iacute;culos no valor de R$ 30 milh&otilde;es. Est&atilde;o selecionados, ainda, 130 leitos para atendimentos de emerg&ecirc;ncia caso sejam comprovados casos de zika. Al&eacute;m disso, haver&aacute; o refor&ccedil;o de 3 mil profissionais atuando no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. No Rio de Janeiro, mais de 80% dos im&oacute;veis foram vistoriados para identificar focos de dengue.

&nbsp;

Cuidados

&nbsp;

De acordo com o ministro, o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico vai distribuir repelentes para todos os atletas e o governo brasileiro est&aacute; adquirindo unidades do produto para distribuir gratuitamente a gestantes inclu&iacute;das no Programa Bolsa Fam&iacute;lia.

&nbsp;

Ainda com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres que querem engravidar, o ministro da Sa&uacute;de lembrou que o Instituto Evandro Chagas desenvolveu pesquisas com a Universidade do Texas de uma vacina para o v&iacute;rus zika e a previs&atilde;o &eacute; iniciar os testes cl&iacute;nicos em novembro. &ldquo;Temos a expectativa de fazer os testes em fast track como aconteceu com o v&iacute;rus Ebola e, em pouco tempo, as mulheres poder&atilde;o ter uma gravidez segura&rdquo;, afirmou.

&nbsp;

(Reprodu&ccedil;&atilde;o: Aratu On line)

O Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o publicou hoje (28) a exonera&ccedil;&atilde;o do ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Castro, que pediu demiss&atilde;o ontem. A medida veio acompanhada do termo &ldquo;a pedido&rdquo;.&nbsp;

Ontem, Castro j&aacute; havia confirmado que entregaria sua carta de demiss&atilde;o, apesar de ter se manifestado por diversas vezes ter &ldquo;compromisso com o cargo&rdquo;. Ele foi um dos tr&ecirc;s ministros do PMDB, junto com Celso Pansera (Ci&ecirc;ncia e Tecnologia) e K&aacute;tia Abreu (Agricultura), que se negaram a deixar os cargos ap&oacute;s o desembarque do partido do governo, imposto pela dire&ccedil;&atilde;o nacional a todos os correligion&aacute;rios no fim de mar&ccedil;o. 
&nbsp;Tamb&eacute;m deputado federal, Castro se licenciou do cargo para votar contra o impeachment da presidenta Dilma Roussef na C&acirc;mara, tendo sido reconduzido ao posto logo ap&oacute;s a vota&ccedil;&atilde;o. Pansera fez o mesmo movimento, mas n&atilde;o retornou ao minist&eacute;rio.&nbsp;

Psiquiatra de forma&ccedil;&atilde;o, o ex-ministro da Sa&uacute;de havia sido nomeado ministro em outubro, em meio a uma reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Roussef com a inten&ccedil;&atilde;o de recompor sua base de apoio no Congresso. Durante sua passagem pelo Minist&eacute;rio, ele passou por pelo menos uma grave crise de sa&uacute;de p&uacute;blica: o aumento agudo no n&uacute;mero de casos microcefalia (malforma&ccedil;&atilde;o no c&eacute;rebro de beb&ecirc;s), espalhados pelo pa&iacute;s.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

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