Brasil tem 10% dos homicídios do mundo

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20 de junho de 2016 às 01h20

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Um estudo publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014 afirmou que 10% dos homicídios no mundo em 2012 ocorreram no Brasil. O país apresentou uma taxa de homicídios de 25,2 por 100 mil pessoas, a terceira pior da América do Sul, atrás de Venezuela (53,7) e Colômbia (30,8). De acordo com a pesquisa, Honduras foi considerado o local mais violento, com uma taxa de 90,4. Do outro lado do ranking, Mônaco e Liechtenstein apresentaram taxa zero de homicídios. Ao todo, dados de 219 países ou territórios foram analisados.

Nos Estados Unidos, a taxa ficou em 3,8 por 100 mil habitantes. O país é citado com frequência pelos defensores de uma legislação mais permissiva como um exemplo de que o livre acesso às armas inibe a criminalidade. O coordenador de advocacy do Instituto Sou da Paz, Felippe Angeli, contesta o argumento e afirma que o país deve ser comparado dentro do grupo de nações mais ricas. Entre os 15 países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os EUA apresentam a maior taxa de homicídios. Em segundo lugar, vem o Canadá, com 1,4. Cingapura e Islândia estão nas situações mais favoráveis, com índice de 0,3.

Controle de armas evitou 133 mil mortes no Brasil

— Os EUA estão em situação distinta dentro deste grupo e têm aumentado o debate sobre o controle das armas, enquanto o Brasil caminha no sentido contrário — critica.

Após a tragédia na boate em Orlando, na Flórida, em que um atirador fez 49 vítimas, o presidente Barack Obama voltou a cobrar do Congresso medidas que dificultem o acesso da população às armas de fogo. De acordo com Angeli, pesquisas mostram que os estados americanos onde há mais restrições apresentam taxas menores de homicídios.

Em relação ao comércio de armas de fogo, não há um dado global consolidado, mas, com base em informações do Exército, o Instituto Sou da Paz afirma que 74.866 armas foram comercializadas no Brasil em 2013. Em 2004, primeiro ano do Estatuto, foram 30.515.

— Algumas hipóteses são leis que permitiram porte para auditores fiscais da Receita, guardas municipais e o aumento no número das empresas de segurança — avalia Angeli.

 

(Reprodução: O Globo]

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