Família vai denunciar morte do motorista na operação da Polícia Federal

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Salvador

18 de junho de 2015 às 13h06

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A esposa do caminhoneiro Márcio Neri dos Santos, de 35 anos, morto durante a operação Carga pesada, da Polícia Federal nesta terça-feira (16), no bairro de Pau da Lima, vai denunciar o caso ao Ministério Público e prestar queixa na Polícia Civil.

O caminhoneiro foi morto com um tiro no tórax, durante a operação de combate a desvios de cargas no Porto de Aratu. A Polícia Federal disse que na incursão, os agentes foram surpreendidos por Márcio que estava  com uma arma de fogo em punho na porta de um dos apartamentos. Ainda segundo a PF, foi dada a ordem para que o homem largasse a arma, mas ele desobedeceu, se escondeu no interior do imóvel e, por oferecer resistência, acabou sendo atingido.

A versão é contestada pela família dele. Viviane Bastos Souza Neri, 32 anos, esposa de Márcio, considerou que a ação da PF foi desastrosa, já que o seu marido não era investigado na operação e sim um vizinho, morador do andar superior, do mesmo prédio. Além disso, ela relata que foi informada da ocorrência de uma troca de tiros. Ela defende que o marido não possuía arma e não entende porque a polícia não apresentou as cápsulas de balas deflagradas por Márcio. “Ainda estou resolvendo questões relacionadas a documentação dele na empresa que ele trabalhava, mas já estou com uma advogada e amanhã vou ao Ministério Público e também na Polícia Civil para tomar as devidas providências”, esclareceu Viviane.

A assessoria da Polícia Federal informou que o fato está sendo apurado no inquérito policial, e que só poderá se pronunciar quando a investigação for concluída.

Foto: Reprodução/Tv Aratu

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