General defende reação 'arrasadora' contra assassinato de Marielle Franco

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Política

16 de março de 2018 às 05h30

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O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, secretário nacional de Segurança Pública, disse nesta quinta-feira que a reação das Forças Armadas e da Polícia do Rio precisará ser "enérgica e arrasadora" no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), para combater a "ousadia inadmissível" do crime organizado no Rio de Janeiro.

Santos Cruz disse que, a princípio, não vê o assassinato da vereadora como uma reação das facções criminosas à intervenção federal na segurança do Rio, mas afirmou que os responsáveis pelo crime precisam ser encontrados rapidamente:

É preciso uma ação arrasadora contra o crime — disse o general. — A reação tem de ser enérgica, porque a sociedade não pode conviver com este tipo de ousadia criminosa. Este tipo de ousadia precisa ser contida de forma contundente, forte, aberta, com ação das Forças Armadas e das forças policiais e apoio de toda a sociedade, do Ministério Público, do Judiciário e dos órgãos de controle.

O secretário disse que considera o assassinato da vereadora uma exibição da mesma ousadia que já levou ao homicídio de 17 policiais no Rio só este ano, mas que é um caso emblemático por ser uma líder popular.

A investigação tem de servir de motivo para que todas as instituições apoiem a polícia do Rio de forma massiva, contundente e visível.

Sobre a declaração da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, de que a invetsigação do crime poderá ser federalizada, Santos Cruz afirmou que, se houver características de crime federal, não haverá problemas em transferir o caso para a Polícia Federal, pois é uma atribuição normal da PF nesses casos.

 

O Globo ////  A F /////



 

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