Rodrigo Maia reclama da falta de diálogo da equipe de Bolsonaro com o Congresso

Foto de null

Política

12 de novembro de 2018 às 16h20

 | 

Foto: 

Imagem de Rodrigo Maia reclama da falta de diálogo da equipe de Bolsonaro com o Congresso

Resultado de imagem para Rodrigo Maia reclama da falta de diálogo da equipe de Bolsonaro com o Congresso

Em encontro com integrantes do mercado financeiro na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reclamou da falta de interlocução do futuro governo Jair Bolsonaro com o Congresso e disse que o futuros integrantes do Palácio do Planalto não deram ainda "nenhum sinal" do que querem.

"Ainda não houve nenhuma articulação. Não vou pautar uma matéria porque eu li no jornal", declarou o presidente da Câmara, no encontro fechado com representantes de bancos e fundos de investimento em São Paulo.

"O governo acha que viabiliza a base através das frentes parlamentares, mas eu acho que não viabiliza", continuou o presidente da Câmara, numa referência à maneira como Bolsonaro pretende construir sua base governista, de acordo com o presidente eleito sem "toma-lá-dá-cá".

Segundo relatos feitos ao blog por pessoas presentes ao encontro, amparados por um texto elaborado por um dos participantes que circula entre integrantes do mercado, Maia disse que o Congresso precisa saber o que o governo quer fazer.

"Não posso dar um canhão na mão dele sem saber o que vai ser do Congresso", disse, destacando que "topa" não ter cargos no futuro governo, mas que não aceita ser enfraquecido na sua base eleitoral, o Rio de Janeiro. Disse que as pessoas querem entender "qual a regra do jogo" e que o futuro governo ainda não colocou ninguém para articular sua base política - ele questionou o fato de a equipe de Bolsonaro ser "contra a política".

Elogiou, porém, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, ao dizer que ele é experiente, mas disse que também quer um presidente da República que possa "influenciar" - embora do mesmo partido, a relação entre Maia e Onyx não é das melhores. Maia também disse acreditar que a desorganização do futuro governo é momentânea e que vai melhorar quando os novos integrantes do Palácio do Planalto assumirem seus cargos.

Para Maia, a aprovação de medidas na área da previdência depende do apoio pessoal do presidente eleito. O futuro governo tem duas prioridades nesta fase: aprovar mudanças na previdência, ainda que sejam medidas infraconstitucionais (que não alterem a Constituição e que portanto não demandem a aprovação de 308 deputados em dois turnos), e a autonomia do Banco Central, que precisa de 257 votos para ser aprovada e cuja viabilidade de ir a plenário será analisada na semana posterior à do feriado.

O presidente da Câmara também disse que tem uma boa articulação com o Centrão e com partidos de esquerda para conseguir se reeleger presidente da Casa em 2019. Maia tenta uma aproximação com Bolsonaro para obter o apoio do governo, mas a avaliação de aliados do presidente eleito é a de que ele tende a ficar neutro na disputa.

Maia afirmou também que o seu partido, o DEM, o mesmo da futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (MS), não foi informado da indicação dela para o posto. Bolsonaro a escolheu alegando ser uma indicação técnica e não partidária - ela é engenheira agrônoma e era presidente da Frente Parlamentar da Agricultura.

Blog G1 // AO

Programas

Ver mais

Imagem de Bom Dia Salvador

Bom Dia Salvador

Jeffinho

Agora, às 07h00
Imagem de Bahia Notícias No Ar

Bahia Notícias No Ar

Rebeca Menezes e Maurício Leiro

Depois, às 12h00
Imagem de Tô na Salvador

Tô na Salvador

Ivis Macêdo

Depois, às 13h00
Imagem de Pipoco

Pipoco

Dinho Junior

Depois, às 16h00
Imagem de Pida! Music

Pida! Music

Léo Sampaio

Depois, às 18h00
Imagem de Fora do Plenário

Fora do Plenário

Juliana Nobre e Diego Vieira

Depois, às 19h00
Imagem de A Voz do Brasil

A Voz do Brasil

Depois, às 20h00
Imagem de Sofrência, Samba e Modão

Sofrência, Samba e Modão

Jota P

Depois, às 21h00
Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM