Na calada da noite, deputados e senadores, inclusive os baianos, tiraram verba dos trabalhadores no orçamento federal

Foto de null

Política

29 de março de 2021 às 06h21

 | 

Foto: 

Imagem de Na calada da noite, deputados e senadores, inclusive os baianos, tiraram verba dos trabalhadores no orçamento federal

 

PEC que institui o Simples Municipal pode ser votada pelo Plenário — Senado  Notícias

 

Na calada da noite, na aprovação do Orçamento de 2021 do Governo Federal, deputados federais e senadores, inclusive os baianos, foram omissos e coniventes nos prejuízos causados aos trabalhadores.

Tiraram recursos da classe trabalhadora para se beneficiar através das "velhas e conhecidas emendas parlamentares". 
Elas permitem que parlamentares transfiram para suas bases eleitorais recursos para execução de obras nos mais diversos setores, muitas delas sob supeitas.

Após longos e duradouros anos sendo  analisadas pelo Tribunal  de Contas da União, as contas são reprovadas por desvio de recursos públicos mas ficam por isso mesmo.

O Congresso cortou R$ 26,45 bilhões em gastos para aumentar as emendas parlamentares previstas para este ano, para cerca de R$ 46 bilhões, para que uma grande maioria financie suas campanhas eleitorais em 2022, quando haverá eleições para deputados estaduais, deputados federais, senadores e presidente da república.

Veja o  que o Congresso fez  com os trabalhadores

O Congresso Nacional reduziu em R$ 13,5 bilhões a previsão para os gastos previdenciários em 2021, que são obrigatórios, ou seja, não existe a opção de não serem pagos.

O Legislativo cortou R$ 7,4 bilhões em gastos previstos para o abono salarial neste ano.
 A medida foi considerada como um tipo de pedalada, ou seja, transferir para o ano seguinte a realização das despesas, mesmo que tenha ocorrido após aprovação do Codefat (com participação do governo).

Os parlamentares diminuíram em R$ 2,6 bilhões a estimativa para gastos com seguro-desemprego em 2021, que também são gastos obrigatórios.

Os parlamentares reduziram também em R$ 1,35 bilhão a previsão de pagamento de subsídios agrícolas, que são utilizados como contrapartidas do Tesouro Nacional ao crédito agropecuário.

 O Congresso quer alterar o formato de pagamento do auxílio-doença, outra despesa obrigatória, mas a implementação da medida ainda tem de ser aprovada legalmente. 

A proposta é que as empresas paguem, com recursos próprios, esses valores e depois sejam reembolsadas com abatimento em tributos devidos, o que reduziria em R$ 4 bilhões a projeção de gastos neste ano (abrindo igual espaço no teto.) 

De sã consciência, dá para os trabalhadores confiarem nessas pessoas?

 

Da Redação do LD Notícias por Alberval Figueiredo
Jornalista

Fonte> Estritamente técnicas do G1

Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM